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Os manuscritos bíblicos constituem o núcleo mais extenso de códices do fundo de Santa Cruz de Coimbra, acervo da Biblioteca Pública Municipal do Porto. Esse núcleo abrange uma extensa tipologia de livros, incluindo o texto da Escritura, um importante conjunto de comentários, evangeliários, saltérios, glosas, assim como missais e outras compilações que contêm excertos bíblicos. A presente proposta expositiva, sinaliza mais de vinte manuscritos e um livro impresso em Santa Cruz, numa cosmogonia que relaciona diferentes tipologias de códices como Bíblias; Comentários dos livros Bíblicos; Ofício divino; Saltérios; e Constituições e história dos Cónegos Regrantes de Coimbra.
Ver maisEra uma vez a mosca fosca que vivia num bosque distante. Farta de zunir, de dar voltas sem parar, decidiu fazer uma casa para morar...
Ver maisEra uma vez a mosca fosca que vivia num bosque distante. Farta de zunir, de dar voltas sem parar, decidiu fazer uma casa para morar...
Ver maisAo longo do século XIX, «a vida musical urbana em Portugal foi em grande parte dominada pela ópera italiana – e em menor grau pela francesa – nos teatros S. Carlos e S. João, em Lisboa e no Porto (…) pelo amplo desenvolvimento de vários géneros de teatro musical ligeiro, desde a opereta ao vaudeville e à revista; e por uma intensa prática doméstica de música de salão por parte das classes média e alta, que consistia sobretudo em canções sentimentais, arranjos instrumentais de trechos operáticos e uma grande variedade de danças cosmopolitas como a valsa ou a polca», como afirma Rui Vieira Nery. É neste contexto que Camilo Castelo Branco (1825—1890) toma contacto com a vida musical e boémia da cidade do Porto, uma vez que a partir de 1848 se fixa nesta cidade, decidido a dedicar-se ao jornalismo. Logo retoma a vida aventurosa de escritor romântico, dividida entre os cafés, os teatros, os salões da burguesia portuense e as redações dos jornais. Partindo dos seus textos de crítica musical, pretende-se fazer ouvir obras de autores contemporâneos de Camilo, como é o caso de Nicolau Ribas e João Guilherme Daddi, e em alguns casos, amigos pessoais do mesmo, tais como Francisco Sá de Noronha. À moda dos saraus musicais novecentistas, as performances destes autores serão alternadas com leituras de pequenos textos de autoria de Camilo Castelo Branco e seguidas de uma breve conversa sobre o escritor celebrado e a vida musical no Porto do seu tempo.
Ver maisA popularidade da obra de Camilo Castelo Branco deve muito a sucessivas gerações de leitoras. No âmbito da celebração do bicentenário do nascimento do escritor, convocam-se quatro vozes de mulheres leitoras e estudiosas da obra camiliana, para nos darem outras tantas leituras da vida e obra do genial romancista.
Ver maisObservar, investigar, respeitar e preservar a diversidade do património natural pelo desenho, como forma de registo das espécies e ecossistemas, é o objetivo deste ciclo de oficinas de ilustração científica, que decorrerá ao longo de quatro sessões.
Ver maisO Reservatório reúne e apresenta artefactos, vestígios e fragmentos encontrados em escavações ou recolhidos de edifícios e monumentos da cidade, e que integram as coleções municipais. Numa viagem pelo espaço e pela história, são refletidas zonas do território onde campanhas de escavação, ocorridas ao longo dos séculos XX e XXI, revelaram formas de povoamento de várias épocas e todo o tipo de vestígios materiais, que permitem uma leitura da transformação do território que, hoje, acolhe a cidade. Este antigo reservatório de água é, simultaneamente, um museu e uma reserva onde se guardam/conservam vestígios arqueológicos.
Ver maisPerto da Sé, no Centro Histórico do Porto, Património Mundial, está conservada a mais longa sequência estratigráfica da ocupação humana no Porto, vestígios que testemunham a longa diacronia do aglomerado, com origens no I milénio a.C. Em apenas três metros de profundidade, detetaram-se vinte camadas arqueológicas, integrando ruínas arquitetónicas e espólios dos séculos V-IV a.C. até à atualidade. O Arqueossítio foi reaberto ao público em dezembro de 2023, retomando a visita às suas ruínas históricas no piso inferior do espaço.
Ver maisQue cores e formas se encontram no jardim? Que padrões há na Natureza dentro do universo vegetal? Partindo da observação dos padrões, cores e texturas que encontramos no jardim iremos recorrer a técnicas de impressão de folhas orgânicas sobre papel.
Ver maisAtravés da visita às salas do Arquivo Histórico propõe-se a exploração das memórias coletivas num lugar de partilha.
Ver maisQue cores e formas se encontram no jardim? Que padrões há na Natureza dentro do universo vegetal? Partindo da observação dos padrões, cores e texturas que encontramos no jardim iremos recorrer a técnicas de impressão de folhas orgânicas sobre papel.
Ver maisNesta oficina de joalharia artesanal, vamos explorar o uso do arame como matéria-prima para criar alfinetes e colares com formas inspiradas nas árvores.
Ver maisPartindo dos seus textos de crítica musical, pretende-se fazer ouvir obras de autores contemporâneos de Camilo, como é o caso de Nicolau Ribas e João Guilherme Daddi, e em alguns casos, amigos pessoais do mesmo, tais como Francisco Sá de Noronha. À moda dos saraus musicais novecentistas, as performances destes autores serão alternadas com leituras de pequenos textos de autoria de Camilo Castelo Branco e seguidas de uma breve conversa sobre o escritor celebrado e a vida musical no Porto do seu tempo.
Ver maisO Museu e Bibliotecas do Porto acolhe o Concerto de Laureados do Prémio Musa, numa colaboração inédita entre o Festival Projeto:Canção e MPMP Património Musical Vivo. Nesta sexta edição, o Prémio celebra a poesia de José Mário Branco, desafiando compositores a criar novas obras para voz e ensemble instrumental, explorando as possibilidades expressivas da língua portuguesa.
Ver maisPrograma de encerramento da exposição «Para Aurélia: Desenhos de Fuga».
Ver maisA partir da Praça de Filipa de Lencastre, conhece-se o juiz José Maria Teixeira de Queiroz, que julgou os amores de Camilo, condenando-o ao cárcere. Seria o pai de um futuro «ódio de estimação»: Eça de Queiroz. Das salas do tribunal, rumou às salas da malta da Cadeia da Relação do Porto, onde foi visitado pelo «Esperançoso» D. Pedro V, entre passeios pela Cordoaria. Aqui evocou outros amores impossíveis, os de seu tio Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, ele vilarrealense, ela beirã, ambos filhos de famílias rivais. Ele embarcou rio abaixo, ela foi forçada entre freiras, onde a reencontraremos no Convento da Madre de Deus de Monchique.
Ver maisOs antigos espaços monásticos e conventuais são uma fonte quase inesgotável de estudo para a moderna historiografia, explorando novas abordagens sobre a realidade por detrás das cercas. Ao longo de seis sessões, vão-se cruzar olhares e investigações diferenciadas sobre estes microterritórios, lugares de grande complexidade - arquitetónica e sociológica - aparentemente fechados ao mundo, mas permeáveis às novidades que chegavam do exterior, afinal, ali tão próximo. São seis percursos que nos transportam para o quotidiano dos habitantes – nem todos professos – de alguns dos mais importantes mosteiros e conventos do Porto.
Ver maisPara celebrar a música e obra de José Mário Branco, o Museu e Bibliotecas do Porto apresenta «6 VIOLAS», projeto que inaugurou um enquadramento musical inédito, estabelecendo um inesperado vínculo entre a música erudita e a canção de intervenção.
Ver maisSe há obra de arte que, além do significado semiótico da sua composição, surge como símbolo maior da resistência ao Estado Novo, tal peça é, no Porto, sem dúvida, os frescos de Júlio Pomar instalados no antigo Cinema Batalha. Iniciada em 1946, a obra «S. João no Porto» foi interrompida com o encarceramento do artista, preso pela PIDE, que, ao ser libertado, no ano seguinte, a termina. Em destaque em mais Um Objeto e Seus Discursos.
Ver maisEste curso breve analisa o posicionamento da cidade do Porto nas redes comerciais e esclavagistas do Atlântico entre os séculos XV e XVII.
Ver maisTendo como ponto de partida o Banco de Materiais, passo a passo, iremos deambular por algumas artérias da cidade, observando a arte da azulejaria portuense que conta histórias, aviva memórias e tanto valoriza o património arquitetónico do Porto.
Ver maisPoesia, Pensamento, Cinema, Música integram os diversos eixos do programa «Revolução, já!», promovido pelo Museu e Bibliotecas do Porto para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. Este programa, comissariado por Jorge Sobrado e José A. Bragança de Miranda, encerra, no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, palco privilegiado desta iniciativa, com a apresentação dos três volumes que reúnem contributos das suas principais linhas de ação: 50 poemas inéditos dos convidados da «Poesia Pública», os textos dos conferencistas que participaram no «Fórum do Futuro» e um volume dedicado ao ciclo de cinema «Outras Revoluções», com curadoria de Edmundo Cordeiro.
Ver maisTendo como ponto de partida o Banco de Materiais, passo a passo, iremos deambular por algumas artérias da cidade, observando a arte da azulejaria portuense que conta histórias, aviva memórias e tanto valoriza o património arquitetónico do Porto.
Ver maisNa era dos e-mails e das mensagens instantâneas, os cartões postais impressos restam, sobretudo, como uma nostalgia do passado ou um objeto de colecionismo. São poucos os postais que escrevemos, enviamos e recebemos. Esta oficina propõe reanimar a escrita de postais, como meio de relembrar momentos vividos ou, simplesmente, criar novas narrativas. Ao mesmo tempo, em cada sessão, será desvendada e explorada a vida e história das ruas, casas, lojas, jardins e outros lugares do Porto, bem como de outras terras e gentes representadas nestes cartões-postais.
Ver maisO Vale de Massarelos alberga várias quintas e jardins muito propícios para a observação de insetos em contexto urbano, permitindo não só contemplar algumas espécies muito fáceis de encontrar como até, com um pouco mais de dedicação, monitorizar a fauna deste grupo de animais com recurso à câmara fotográfica dos telemóveis. Durante um período de duas horas, observaremos os insetos que se encontram ativos nos Jardins da Casa Tait e na Quinta da Macieirinha...
Ver maisNa era dos e-mails e das mensagens instantâneas, os cartões postais impressos restam, sobretudo, como uma nostalgia do passado ou um objeto de colecionismo. São poucos os postais que escrevemos, enviamos e recebemos. Esta oficina propõe reanimar a escrita de postais, como meio de relembrar momentos vividos ou, simplesmente, criar novas narrativas. Ao mesmo tempo, em cada sessão, será desvendada e explorada a vida e história das ruas, casas, lojas, jardins e outros lugares do Porto, bem como de outras terras e gentes representadas nestes cartões-postais.
Ver maisCom ponto de encontro na Praça dos Poveiros onde, na antiga Rua de Santo André, viveu a família Costa Lobo, a visita seguirá para o Jardim Marques de Oliveira onde, se contará como terá ocorrido o encontro epistolar entre Gertrudes e Camilo. Seguir-se-ão as leituras de algumas das cartas e das páginas do diário de Gertrudes para Camilo. Por fim, a visita prosseguirá até o Cemitério do Prado do Repouso, onde se deu o encontro em pessoa, e onde, ainda hoje, jaz Gertrudes Costa Lobo ou, como quis Camilo eternizá-la: a Virgínia de «Memórias de Guilherme Amaral».
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