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O contorno da margem de um rio, a linha de horizonte, a linha do «copo meio cheio», são invenções. Os oceanos tocam-se, numa massa contínua, bem como os rios, os ribeiros e assim sucessivamente até ao interior da terra. Não existindo linhas, como podemos delimitar territórios? Ou, por outras palavras, se tudo está ligado, se tudo se move constantemente e nos surge com diferentes graus de invisibilidade, qual será a sua geografia pertinente? Depois, existem ainda as muitas águas: a doce e a salgada; a água para beber, para regar, para limpar; a que serve de meio de transporte e de casa para tantas formas de vida; ou a que é devastadora. Arriscamos, por isso, uma abordagem radical, escolhendo um só lugar, o Cabedelo do Douro, para nele tentar encontrar muitas destas questões e as muitas linhas (ou manchas, ou cores) que permitem representá-las e que se ligam a tantos outros lugares e seres.
Ver maisO Reservatório reúne e apresenta artefactos, vestígios e fragmentos encontrados em escavações ou recolhidos de edifícios e monumentos da cidade, e que integram as coleções municipais. Numa viagem pelo espaço e pela história, são refletidas zonas do território onde campanhas de escavação, ocorridas ao longo dos séculos XX e XXI, revelaram formas de povoamento de várias épocas e todo o tipo de vestígios materiais, que permitem uma leitura da transformação do território que, hoje, acolhe a cidade. Este antigo reservatório de água é, simultaneamente, um museu e uma reserva onde se guardam/conservam vestígios arqueológicos.
Ver maisO Porto, cidade tantas vezes pioneira em múltiplos campos do conhecimento e do empreendedorismo, viu ser criado, em 1850, o primeiro museu público em Portugal, o Museu Municipal do Porto, que teve origem no Museu Allen, aberto em 1837. Colecionador portuense, João Allen reuniu e exibiu uma profusa coleção, bem exemplificativa do interesse emergente no século XIX em torno de esferas do conhecimento muito diversas.
Ver maisNuma atmosfera evocativa do ambiente que rodeou a vida desta família da burguesia portuense, a exposição permanente da Casa Marta Ortigão Sampaio apresenta coleções de pintura, joias, peças de mobiliário de influência francesa, inglesa e indo-portuguesa, outras peças de artes decorativas e uma biblioteca especializada em livros de arte.
Ver maisMonumento nacional desde 1924, a Casa do Infante é sede do Arquivo Histórico do município e integra o centro interpretativo que dá a conhecer o Infante D. Henrique, percorrendo a sua iconografia até à contemporaneidade e revisitando os principais marcos da Expansão portuguesa, da perspetiva da cidade do Porto.
Ver maisO Banco de Materiais é um projeto municipal pioneiro a nível nacional e premiado em 2009 e 2013. Aberto ao público desde 2010, promove a salvaguarda dos materiais caracterizadores da imagem da cidade, recolhendo-os de edifícios degradados, a demolir ou a alterar, com a finalidade de serem mais tarde devolvidos à cidade.
Ver maisA partir de memórias, epístolas, fotografias e outros documentos, mapeamos e contamos uma amizade da vida portuense, mais forte que a fraternidade: a amizade que uniu Manuel António Pina e Germano Silva, companheiros de armas feitas de palavras, numa ligação partilhada à cidade.
Ver maisA exposição Parque da Cidade: Composição da Paisagem da autoria de Sidónio Pardal versa sobre a estética da conceção e construção desta obra de arquitetura paisagista e sobre a experiência da sua fruição por todos os que a visitam. Neste exercício, o Museu do Porto desafiou o autor Álvaro Domingues a trazer as suas reflexões sobre o parque e sobre os documentos históricos que registam as ideias e o trabalho que decorre ao longo de mais de um século. Com paisagem sonora de Pedro André, a exposição também apresenta fotografias de Duarte Belo, ilustrações de James DeTuerk e a visão cinematográfica de André Tentúgal, realizador portuense, sobre o Parque da Cidade. Com este momento, o Museu do Porto assinala uma obra de arquitetura paisagista com 30 anos: um dos maiores parques urbanos da Europa, já indissociável da identidade da cidade.
Ver maisAbraçando as ideias de «viver» e «ficar», ViViFiCAR procura respostas criativas para o desafio da fixação populacional em quatro municípios de baixa densidade no Douro, baseadas na construção de diálogos com as comunidades e no aprofundamento de perspetivas sobre os contextos socioeconómicos, ecológicos e culturais dos territórios em questão. ViViFiCAR é um projeto imersivo e transdisciplinar que se articula entre a fotografia, os novos media e a arquitetura para promover encontros entre artistas durienses, nacionais e noruegueses com as comunidades locais, a partir de estratégias participativas de criação e exposição de obras de arte community-specific.
Ver maisA partir de setembro e até meados de março, o Bairro dos Livros vai criar um Coro intergeracional e multicultural da palavra dita, estabelecido a partir da Biblioteca Popular Pedro Ivo e dedicado a reescrever o Cancioneiro do Porto. A iniciativa, promovida pelos Museus e Bibliotecas do Porto, é dirigida aos vários públicos adultos nacionais e estrangeiros que se cruzam no território geográfico da Biblioteca Popular, proporcionando um espaço de diálogo que versará sobre os temas atuais que desafiam estas comunidades.
Ver maisO Museu do Porto desafia duas artistas da cidade – Ana Allen e Jiôn Kiim – a abrir, de modo inédito, os dois cadernos de Aurélia de Sousa, ligando memória e futuro, criando a partir desse material outros possíveis, de inspiração telúrica e exótica.
Ver mais«Desenho numa pedreira» consubstancia uma investigação da artista Renata Bueno sobre as possibilidades do desenho em relação com a paisagem e com as pessoas que trabalham nas pedreiras de mármore da região do Alentejo. Parte da possibilidade de introduzir, nas dinâmicas do exigente quotidiano de trabalho de extração da pedra, um enunciado poético que toca a «distribuição polémica das maneiras de ser e das 'ocupações' num espaço de possíveis», conforme proposto em «Da arte e do trabalho. Em que é que as práticas artísticas são e não são exceções quando comparadas com outras práticas» (Rancière,«A partilha do sensível», 2010).
Ver maisAlto e baixo. No topo, no chão. Onde estamos e o lugar de onde vemos é a mesma coisa? Vamos traçar diferentes pontos de vista a partir da exploração do espaço arquitetónico e expositivo do Reservatório. Será que o desenho é um gesto que se pode criar em diálogo com o lugar e com o outro? Os participantes serão motivados a fotografar, filmar e/ou desenhar o processo de construção dos desenhos. Vamos usar bastões de óleo, papel de cenário, espelhos, tecidos, cordas e objetos ou outros elementos recolhidos no próprio espaço.
Ver maisNesta oficina vamos conhecer melhor o Infante D. Henrique e construir um objeto em forma de torre, tal como o local onde nasceu.
Ver maisNo programa de recitais de novembro/dezembro do Museu Romântico damos continuidade à segunda temporada deste ciclo, migrando para o Solstício de Inverno através de novas viagens musicais. Estreamos com grandes obras de música com piano, cordas e clarinete dos inigualáveis Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Clara Schumann. Também inspirados solos de piano, tais como a obra «Das Jahr» (O ano) da autoria da irmã de Felix Mendelssohn, Fanny Hensel, e do próprio Mendelssohn, continuam a acompanhar-nos neste ciclo de recitais. Encetaremos a «Viagem de Inverno» entre «O Catavento», «A Manhã Tempestuosa», o «Sonho de Primavera», «A Tília» e as restantes maravilhosas canções deste ciclo schubertiano.
Ver maisManuel António Pina (1943—2012), distinguido com o Prémio Camões em 2011 e homenageado na última edição da Feira do Livro do Porto, é autor de uma obra fascinante e multifacetada, que se reparte pela poesia, pela crónica, pela ficção e pela literatura infantojuvenil. No âmbito desta, há que destacar o teatro, primacialmente dirigido às crianças e aos jovens, mas acabando por envolver o público adulto, dada a excecional inventiva da sua escrita. A edição, num único volume, dos textos dramáticos de Manuel António Pina permite que o leitor possa seguir de perto um percurso criativo em que a imaginação e a liberdade se conjugam para construir um mundo alternativo e singular onde a realidade e o sonho se tornam equivalentes. Os textos teatrais de Manuel António Pina, uma mescla de ilusão, ironia e esperança, trazem de volta ao teatro a palavra poética como forma de resistência à desumanização da arte e da vida.
Ver maisAlto e baixo. No topo, no chão. Onde estamos e o lugar de onde vemos é a mesma coisa? Vamos traçar diferentes pontos de vista a partir da exploração do espaço arquitetónico e expositivo do Reservatório. Será que o desenho é um gesto que se pode criar em diálogo com o lugar e com o outro? Os participantes serão motivados a fotografar, filmar e/ou desenhar o processo de construção dos desenhos. Vamos usar bastões de óleo, papel de cenário, espelhos, tecidos, cordas e objetos ou outros elementos recolhidos no próprio espaço.
Ver maisAo longo dos tempos, a música tem inspirado compositores e instrumentistas a estabelecerem uma relação com o divino. Na terceira sessão do Ciclo de Música Antiga pretende-se reavivar a ligação artística e musical entre Portugal e Itália: partindo de uma interpretação historicamente informada e utilizando instrumentos de época ou réplicas desses instrumentos, MVSICA ANTIQVA apresenta-nos obras dos compositores mais destacados do período barroco italiano e barroco tardio português. Estas composições ilustram de forma eloquente o virtuosismo da música vocal destes dois países, através de obras muito pouco divulgadas devido à dificuldade técnica que lhes está associada.
Ver maisA exposição Para Aurélia: Desenhos de Fuga constitui a nova montagem apresentada na Casa Marta Ortigão Sampaio até final de junho de 2024. No contexto desta exposição encontramos um «atlas» com mais de duas centenas de fotografias que compõem um puzzle familiar, pertencente à coleção de fotografias desta Casa. Múltiplas ramificações de uma constelação que percorre várias gerações e que abre ligações entre as pinturas, desenhos e esculturas. Uma instalação de Jiôn Kiim colocada no centro deste «atlas» - Tableaux Vivant – procura convocar a essência da fotografia analógica.
Ver maisEm 1223, S. Francisco de Assis montou o primeiro presépio numa gruta em Itália. Montar o presépio tornou-se numa tradição de Natal. Começamos a deriva no Museu Guerra Junqueiro, perto da Sé, e vamos deambular pelo Centro Histórico a conhecer peças deste costume natalício com oito séculos: obras artísticas ou artesanais, de diferentes materiais, como madeira, argila ou papel.
Ver maisCom a Orquestra Filarmónica Portuguesa, desfrutaremos de peças clássicas de compositores renomados, interpretadas pela talentosa soprano Regina Freire. O programa inclui obras como: Laudamus te da «Missa» em Dó menor. de Mozart, Rejoice de «Messias», de G. F. Haendel e Avé Maria, de Gounod. Na segunda metade será interpretada uma das mais belas, e tecnicamente desafiantes, sinfonias de J. Brahms, a Sinfonia N.º 4, interpretada pela Orquestra Filarmónica Portuguesa e dirigida pelo seu maestro, Osvaldo Ferreira.
Ver maisIniciativa de promoção da leitura dirigida ao público adulto que visa divulgar contos de grandes autores. Mediante inscrição prévia, os textos são enviados aos interessados que, posteriormente, se encontram na biblioteca para partilhar opiniões e pontos de vista.
Ver maisPreparados para a explorar o Planeta Imaginação? Que paisagens e seres o habitarão? No nosso diário de bordo vamos desenhar e mapear esta aventura em família. 3, 2, 1, partida!
Ver maisPrograma educativo mensal constituído por sessões de contos sensoriais, com elementos visuais e sonoros, com o acompanhamento de instrumentos musicais, canções, cantos de embalar. Um momento especial de estimulação sensorial para promover o desenvolvimento emocional e cognitivo dos bebés.
Ver maisVamos criar uma constelação de estrelas de papel e deixar a imaginação passar por entre os recortes? A partir da exposição METAMORFOSES, presente no Museu Romântico, especialmente nos elementos decorativos naturais e geométricos do “papéis recortados” ficaremos não só a conhecer uma prática antiquíssima nas suas preparações festivas, mas aprenderemos nós também a construir estrelas e lamparinas nesta técnica ao mesmo tempo tão simples e tão sofisticada.
Ver maisEm 1223, S. Francisco de Assis montou o primeiro presépio numa gruta em Itália. Montar o presépio tornou-se numa tradição de Natal. Começamos a deriva no Museu Guerra Junqueiro, perto da Sé, e vamos deambular pelo Centro Histórico a conhecer peças deste costume natalício com oito séculos: obras artísticas ou artesanais, de diferentes materiais, como madeira, argila ou papel.
Ver maisEm dezembro, através de uma seleção criteriosa de contos, na BPPI partimos à descoberta da origem dos símbolos e tradições de Natal na Ucrânia, em Nova Iorque, no México e nos países nórdicos. Um roteiro pelo mundo que inclui a recriação plástica onde, através das mãos, vamos fotografar e criar o que os olhos do coração sentirem.
Ver maisNo programa de recitais de novembro/dezembro do Museu Romântico damos continuidade à segunda temporada deste ciclo, migrando para o Solstício de Inverno através de novas viagens musicais. Estreamos com grandes obras de música com piano, cordas e clarinete dos inigualáveis Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Clara Schumann. Também inspirados solos de piano, tais como a obra «Das Jahr» (O ano) da autoria da irmã de Felix Mendelssohn, Fanny Hensel, e do próprio Mendelssohn, continuam a acompanhar-nos neste ciclo de recitais. Encetaremos a «Viagem de Inverno» entre «O Catavento», «A Manhã Tempestuosa», o «Sonho de Primavera», «A Tília» e as restantes maravilhosas canções deste ciclo schubertiano.
Ver maisPerto da Sé, no Centro Histórico do Porto, Património Mundial, está conservada a mais longa sequência estratigráfica da ocupação humana no Porto, vestígios que testemunham a longa diacronia do aglomerado, com origens no I milénio a.C. Em apenas três metros de profundidade, detetaram-se vinte camadas arqueológicas, integrando ruínas arquitetónicas e espólios dos séculos V-IV a.C. até à atualidade. O Arqueossítio é reaberto ao público em dezembro, retomando a visita às suas ruínas históricas no piso inferior do espaço.
Ver maisEm dezembro, através de uma seleção criteriosa de contos, na BPPI partimos à descoberta da origem dos símbolos e tradições de Natal na Ucrânia, em Nova Iorque, no México e nos países nórdicos. Um roteiro pelo mundo que inclui a recriação plástica onde, através das mãos, vamos fotografar e criar o que os olhos do coração sentirem.
Ver maisO mais acarinhado ciclo de conversas portuenses despede-se de 2023 com uma sessão dedicada à mais alta e desprendida forma de amor: a amizade. Ou a amizade que a cidade abriga. A partir do fragmento de um discurso dactiloscrito do poeta e jornalista Manuel António Pina sobre o seu companheiro de armas e viagem Germano Silva, sondamos afetos e correspondências de que o Porto é solo e casa, através da encarnação particular nas vidas, roteiros e hábitos destes dois cronistas portuenses. O objeto, patente na exposição «PINA GERMANO», no Gabinete Gráfico da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, junta à mesa os biógrafos de Pina e Germano, Álvaro Magalhães e Helena Teixeira da Silva, e a curadora do Museu do Porto, Rita Roque.
Ver maisNesta noite convocamos a maior diva do canto lírico, que completaria 100 anos em dezembro de 2023, Maria Callas (Nova Iorque, 1923—Paris 1977), lendária soprano greco-americana, cuja belíssima voz e interpretações de profunda análise psicológica das personagens lhe conferiram o título de La Divina.
Ver maisComo limpar e conservar pintura sobre tela? O que posso fazer? O que não devo fazer? Numa oficina em que começamos por conhecer algumas das mais interessantes pinturas a óleo sobre tela da coleção de Marta Ortigão Sampaio, vamos aprender a cuidar, limpar e acondicionar as pinturas que temos em casa, clarificando o que podemos fazer e também o que não podemos nem devemos fazer. Cada participante poderá trazer para a sessão uma pequena obra para aprender e experimentar algumas dicas muito úteis!
Ver maisParaurélias são paisagens de mil folhas, habitadas por linhas e formas desencontradas. Ocupados por máscaras, recortes e outras imagens, estes lugares serão construídos a partir dos diálogos criados com o universo da artista. Para Aurélia.
Ver maisEm dezembro, através de uma seleção criteriosa de contos, na BPPI partimos à descoberta da origem dos símbolos e tradições de Natal na Ucrânia, em Nova Iorque, no México e nos países nórdicos. Um roteiro pelo mundo que inclui a recriação plástica onde, através das mãos, vamos fotografar e criar o que os olhos do coração sentirem.
Ver maisA casa é o ponto de encontro. O doméstico, o público, o íntimo e o partilhado misturam-se no mesmo espaço e somos convidados a olhar, escutar, estar sem pressa. Dos objetos da casa brotam sons, dos sons nascem ambientes. As conversas cruzadas misturam-se com a história do espaço, quem agora o habita, o património que partilhamos. Seguimos numa viagem pela descoberta do que há - o jardim, os livros, os quadros - , para a construção do que pode vir a ser - casas cheias, comunidades em ebulição -, numa abordagem transversal, onde a voz acústica, se mistura com os objetos, as memórias, as palavras escritas e faladas, o espaço comum e o individual.
Ver maisUm humano constrói uma grande cápsula do tempo e decide fechar-se dentro dela para fazer parte do espólio. Fica anos isolado dentro, sem nenhum contacto com o exterior. Quando finalmente a cápsula é aberta, apercebe-se de como a solidão e o isolamento fizeram as suas memórias diluir-se e são mais as perguntas que precisa de ver respondidas do que aquelas a que se sente capaz de responder.
Ver maisÉ impossível escrever a história do teatro em Portugal sem olhar atentamente o TEP – Teatro Experimental do Porto, a mais antiga companhia de teatro profissional de Portugal. Nascido em 1951 de um desejo de renovação da cena portuguesa, o TEP fez subir ao palco grandes dramaturgos nacionais e estrangeiros, clássicos e de vanguarda. Foi, desde o início, um espaço de afirmação da encenação moderna em Portugal e também de experimentação de novas linguagens ao nível da cenografia e da iluminação. O TEP foi igualmente uma escola de representação – daqui saíram atores como Dalila Rocha, João Guedes ou Mário Jacques – e um lugar onde artistas/intelectuais multifacetados e carismáticos como António Pedro – diretor da companhia entre 1953 e 1962 – ou Ernesto de Sousa tiveram oportunidade de criar e pôr em prática as suas ideias. Os motivos para a comemoração do 70.º aniversário do Teatro Experimental do Porto são, por isso, múltiplos, estendendo-se ao longo de um período temporal relativamente alargado. O nascimento desta estrutura de criação teatral vê-se alicerçado numa vontade de mudança, preconizada pela candidatura à Presidência da República de José Norton de Matos, em 1949, e que motivou o surgimento de vários movimentos de resistência política (e cultural), na cidade do Porto (e não só). Em termos formais, o percurso do CCT-TEP inicia-se com a assinatura da Ata de Fundação, a 21/2/1951. Porém, em termos práticos, a estreia dos primeiros espetáculos da companhia, terá apenas lugar a 18/6/1953, no Teatro Sá da Bandeira; data cujo 70.º aniversário se assinalou no ano de 2023.
Ver maisEm dezembro, através de uma seleção criteriosa de contos, na BPPI partimos à descoberta da origem dos símbolos e tradições de Natal na Ucrânia, em Nova Iorque, no México e nos países nórdicos. Um roteiro pelo mundo que inclui a recriação plástica onde, através das mãos, vamos fotografar e criar o que os olhos do coração sentirem.
Ver maisUm humano constrói uma grande cápsula do tempo e decide fechar-se dentro dela para fazer parte do espólio. Fica anos isolado dentro, sem nenhum contacto com o exterior. Quando finalmente a cápsula é aberta, apercebe-se de como a solidão e o isolamento fizeram as suas memórias diluir-se e são mais as perguntas que precisa de ver respondidas do que aquelas a que se sente capaz de responder.
Ver maisUma semana de propostas e sugestões, cada dia uma experiência e uma aventura diferente nos nossos museus e bibliotecas, bem como nos lugares de encontro da nossa cidade, celebrando a amizade, a poesia, a história bem como a capacidade inventiva, poética e criadora que em cada um de nós vive. No início de cada dia ouviremos sempre um texto de um dos nossos autores celebrados, dando o tom para a jornada natalícia: Eugénio de Andrade, Manuel António Pina, e sempre a mesa no centro: preparar a mesa, fazê-la linda, sentar à mesa para comer, mas também conversar, discutir, trabalhar, desenhar, escrever, esperar, cantar, estudar, cozinhar, ouvir. A mesa - esse centro de civilização transversal que o nosso Porto tanto adora e cuida. Que os nossos museus e bibliotecas sejam estes espaços onde a alegria, a beleza, o dom e a dádiva, o espanto e a descoberta propiciem o saber e o saber fazer, para que possamos criar pontes, e conseguir sempre chegar à outra margem - de nós e dos outros - de coração e Mãos Cheias.
Ver maisFernando Távora acreditou profundamente que «cada casa é uma entidade própria, um pequeno mundo que corresponde a um determinado homem vivendo em determinado lugar e em determinado momento». Daí que o espaço construído modele tanto o seu habitante quanto o espelhe. É neste jogo de sedução que arriscamos fazer caminho e, partindo de sua casa, a Casa da Luz, descobrir o Homem, muito para lá (ou para dentro) do arquiteto.
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