Gabinetes
6 Gabinetes que se propõem orquestrar o Museu da Cidade, compondo as articulações desenhadas entre as suas 17 Estações e 5 Eixos.
Canal de transmissão e recolha. Uma posta restante envia atas de desenvolvimento de cada uma das plataformas e, em sentido inverso, acolhe os contributos da comunidade.
Designação dada a um conjunto de três salas de exposição recentemente remodeladas e que se situam no piso térreo do Palacete dos Viscondes de Balsemão.
Neste espaço, com âmbito programático alargado, são mostrados projetos expositivos concebidos em parceria ou em coprodução com diferentes estruturas.
A sua vocação é de apresentar universos autorais dedicados exclusiva ou maioritariamente à prática-pensamento do desenho.
Aqui se apresenta a obra de artistas de várias gerações unidos pela prática errática ou sistemática do desenho entendido enquanto modo de projetar e de imaginar. Procuramos contiguidades, afinidades, entendimentos, ressonâncias e circulações, muitas vezes insuspeitas, entre universos autorais radicalmente idiossincráticos, por vezes distantes no tempo e na geografia.
Este programa é dedicado a pensar e a traduzir a cidade como grande arquivo, repositório vivo e dinâmico, tendo como objeto documentos — escritos, visuais ou sonoros, gráficos ou fotográficos — e outras materialidades que compõem ou recompõem uma tessitura urbana complexa, quer na temporalidade, quer na espacialidade.
Foi concebido como um espaço para a escuta e a leitura. Funciona como extensão da Biblioteca Sonora, o verdadeiro coração pulsante do MdC. O programa expositivo tem por base o magnífico fundo bibliográfico da Biblioteca Pública Municipal do Porto, verdadeira arca de Noé num mundo em crise ecológica e em perda da diversidade. Neste acervo parece reunir-se a memória humana, que estimulou o nosso espantoso imaginário e nos elevou espiritualmente.
Situado no Foyer da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, apresenta um programa de exposições temporárias dedicado ao diverso e prolífico ecossistema de produção gráfica existente na cidade do Porto.
Efetivamente, a dinâmica de produção, tantas vezes organizada no seio de associações, agremiações, cooperativas, grupos cívicos ou partidários, ou coletivos de artistas, mantém uma forte presença. Os ecos deste espírito crítico, com frequência insurrecto e panfletário, caracterizam a cultura portuense e estiveram na origem da estratégia de disseminação da Revolução Liberal de 1820.