PROGRAMAS

Centenários

A celebração das maiores personalidades da cultura na cidade passa pelo Museu do Porto.

OUT

Programa paralelo EUGÉNIO DE ANDRADE: A ARTE DOS VERSOS NO FUNDÃO

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A exposição que marcou as celebrações do centenário de nascimento do Poeta de «A Arte dos Versos» viaja até à terra natal de Eugénio: o Fundão. Nessa passagem, sonda e mobiliza outros manuscritos poéticos e objetos pessoais de forte simbolismo do autor, integrados no acervo do município de acolhimento. Durante um mês, o Museu e as Bibliotecas do Porto e a Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, no Fundão, apresentam um programa com mais de uma dúzia de atividades com participação gratuita.

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AGO

A URGÊNCIA DA CIDADE — O PORTO E 100 ANOS DE FERNANDO TÁVORA

24

A Urgência da Cidade: o Porto e 100 anos de Fernando Távora visa a história da cidade, o lugar e a iconografia do poder municipal, mas também a sua reencarnação contemporânea, que evoca a arquitetura moderna e erudita do seu autor, no dealbar do século XXI. Um projeto e obra profundamente simbólicos, inseparáveis da cultura universalista, do interesse pela História e da personalidade vanguardista do seu Arquiteto.

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JUL

SESSÃO EVOCATIVA — CENTENÁRIO DA MORTE DE GUERRA JUNQUEIRO (1923-2023)

07

Retrato de Guerra Junqueiro, s.d. Cortesia Fundação Maria Isabel Guerra Junqueiro e Luís Mesquita de Carvalho

O programa de atividades desenhado pelo Museu do Porto para assinalar o centenário da morte de Guerra Junqueiro prolonga-se por um ano, com propostas para valorizar o singular legado cultural, artístico e cívico do poeta, aproximando novos públicos da sua obra.

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JAN

EUGÉNIO DE ANDRADE, A ARTE DOS VERSOS

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Eugénio de Andrade, Porto 1964, Impressão fotográfica sobre papel, 7,1 x 9,5 cm, Museu da Cidade | Coleção Casa Eugénio de Andrade

O Museu da Cidade do Porto homenageia Eugénio de Andrade, assinalando o centenário do seu nascimento com uma exposição na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, tendo por ponto de partida o espólio manuscrito, fotográfico e editorial cedido em 2020 ao Município do Porto.
Nascido a 19 de janeiro de 1923 no Fundão, a sua obra poética atravessa mais de cinquenta anos de atividade criadora, com tradução para inúmeras línguas e vários prémios que o consagram. Morreu a 13 de junho de 2005 no Porto, cidade que o acolheu em mais de metade da sua vida.
Com esta exposição iniciamos um amplo programa que se dedica à celebração da vida e obra do autor.

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Um Objeto e seus discursos

Quinzenalmente, propõe ao público o contacto com lugares, obras de arte, documentos históricos ou arquiteturas do Porto, mais ou menos conhecidas. Centrado nos patrimónios do Museu e das Bibliotecas do Porto, regressa à agenda da cidade um ciclo de encontros de boas memórias.

MAR

UM OBJETO E SEUS DISCURSOS — O RETRATO DE D. PEDRO IV NA BIBLIOTECA PÚBLICA E O «HERCULANO» DO MUSEU DO PORTO — JOÃO BAPTISTA RIBEIRO

09

João Baptista Ribeiro Retrato de D. Pedro IV de Portugal, séc. XIX, Biblioteca Pública Municipal do Porto. © António Alves

A imponente pintura do rei D. Pedro IV que mora, qual ícone tutelar, na sala de leitura da Biblioteca Pública Municipal do Porto, é o veículo para uma aproximação de descoberta do seu autor e de uma personalidade transbordante da cultura da cidade: João Baptista Ribeiro.
Nascido em 1790, em Vila Real, mas jovem radicado no Porto para estudar desenho, João Baptista Ribeiro poderá ser considerado o diretor-fundador do Museu do Porto: em pleno Cerco, é incumbido por D. Pedro IV de organizar o Museu Portuense (ou Museu de Pinturas e Estampas) e de coordenar a recolha de espólios dos mosteiros encerrados e das casas confiscadas aos rebeldes absolutistas; e, em 1836, é nomeado diretor, por decreto de D. Maria II. Deixa o Museu Portuense em 1839, já instalado no Convento de Santo António (abrirá ao público no ano seguinte). Durante o Cerco, mantém contactos próximos e regulares com D. Pedro, sendo presença assídua no Paço para executar o retrato do monarca, de quem receberia um prelo litográfico.
Brilhante aluno de desenho dos mais importantes mestres do Porto do seu tempo, foi professor e diretor das três academias de Ensino Superior do Porto – a Academia Real de Marinha e Comércio, a Academia Portuense de Belas-Artes e a Academia Politécnica do Porto –, pintor, museólogo, pioneiro da litografia e do daguerreótipo. É responsável por uma verdadeira sementeira cultural portuense, em academias, museus e galerias de arte. Morre em 1868 e é sepultado no cemitério do Prado do Repouso.

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FEV

UM OBJETO E SEUS DISCURSOS — A VIRGEM LACTANTE

24

«Virgem do Leite», séc. XVI Portugal, Oficina de Coimbra. Pedra policromada. Coleção Museu Nacional de Arte Antiga © António Alves

Num momento em que se prepara um renovado olhar sobre a coleção de Guerra Junqueiro no Museu do Porto, regressamos ao «Museu Guerra Junqueiro» para conhecer uma peculiar e rara escultura do heterogéneo acervo de arte sacra e artes decorativas do Poeta das Orações – a escultura de uma Virgem lactante.
Esta Virgem – uma peça datada do século XVI, da Oficina de Coimbra, em pedra policromada – integra-se na categoria «Virgem do Leite» (em latim,
Madonna Lactans), uma das muitas representações iconográficas da Senhora com o Menino, na qual Maria aparece amamentando o Menino Jesus. Neste culto, o leite seria visto como «sangue processado» e o leite da Virgem, de alguma forma, era um paralelo do «Sangue de Cristo». A escultura é, provavelmente, um testemunho material do aparecimento de um grande número de imagens da Virgem Amamentando, na Toscana e, depois, na Península Ibérica, no início do século XIV, que constituiu uma revolução visual para a teologia da época. Depois do Concílio de Trento, em meados do século XVI, a sua adoração e fabricação foi veementemente desencorajada, pela sugestão erótica, feminina e pela nudez, fazendo com que a produção da imagética da Madonna Lactans definhasse e quase desaparecesse.
Neste objeto, debatemo-nos com os modos e discursos da representação do ideal feminino e do sagrado, da erótica e da espiritualidade, na arte e no culto.

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FEV

UM OBJETO E SEUS DISCURSOS — «CADERNO DE VIAGEM A ITÁLIA» DE ANTÓNIO CARNEIRO

10

«Notas de viagem em Itália» de António Carneiro, 1899 Coleção Museu do Porto / Ateliê António Carneiro © Rui Oliveira

Este caderno de páginas quadriculadas, parte integrante do espólio do pintor simbolista no Museu do Porto, é um testemunho vivo e diarístico dessa deslumbrante viagem de estudo, de cerca de dois meses, a diversas regiões e cidades italianas, mas é também uma caixa de ressonância de uma viagem interior do artista e de um reencontro íntimo com a sua sensibilidade antiga e espiritual. Reúne-se neste objeto «as suas mais íntimas impressões, ao contacto com monumentos, pinturas, esculturas, paisagens, costumes, figuras do povo», esclarece Vasconcellos. A marca desta viagem em Carneiro parece indelével – e porventura mais feliz que a residência em Paris, durante três anos.

 

 

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JAN

UM OBJETO E SEUS DISCURSOS — DO CÉU À TERRA: UM FRAGMENTO DE METEORITO NA ARQUEOLOGIA DO PORTO

27

Fragmento de «meteorito» encontrado no interior de uma estrutura da Idade do Bronze do sítio arqueológico das Areias Altas. © Rui Oliveira

É um dos mais surpreendentes, enigmáticos e curiosos objetos deste ciclo de conversas portuenses – e um dos mais inesperados achados das reservas arqueológicas do Porto, que moram no Reservatório do Museu do Porto.
Este fragmento de «meteorito» está associado às Areias Altas, sítio arqueológico da cidade que apresenta um conjunto de evidências que o particularizam no contexto da primeira metade do II milénio a.C. no Norte de Portugal, como por exemplo na prática de deposição intencional de artefactos e da produção de sal por evaporação artificial.
Analisado recentemente pelo Laboratório de Análises Químicas da TecMinho – e a carecer ainda de investigação desenvolvida –, o objeto apresenta na sua composição a presença de crómio e níquel, elementos raros e inesperados no contexto geográfico do achado, que justificam que seja descrito como um possível «fragmento de meteorito», considerando também a sua coesão. A curiosidade serve de pretexto para falar da investigação arqueológica nas Areias Altas e a natureza e processo do trabalho e conhecimento científicos.

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JAN

Um Objeto e seus Discursos — «SANTA CRUZ 1»: O MAIS EXTRAORDINÁRIO MANUSCRITO BÍBLICO DE SANTA CRUZ DE COIMBRA

13

Catálogo dos Códices da Livraria de Mão do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Biblioteca Pública Municipal do Porto

Os manuscritos bíblicos medievais da «livraria de mão» do antigo mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, resgatados a um provável desaparecimento por Alexandre Herculano em 1834, constituem o mais valioso tesouro patrimonial da Biblioteca Pública Municipal do Porto e um testemunho eloquente da vida monástica medieval em Portugal. Dessa coleção, o manuscrito de «Santa Cruz 1» é o seu mais extraordinário exemplar, sendo considerado em muitos aspetos uma raridade, no contexto peninsular e mesmo para toda a Idade Média.
Produzido no scriptorium daquele mosteiro, sobre pergaminho, o manuscrito de «Santa Cruz 1» é uma bíblia profusamente enriquecida por iluminuras de representações bíblicas ou símbolos da espiritualidade medieval, numa arte laboriosa, delicada e onerosa (para a produção deste manuscrito estima-se, por exemplo, terem sido necessários mais de 180 carneiros). A relação entre imagem e palavra, arte e espiritualidade, devoção e oração prometem estar no centro da sessão.

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DEZ

Um Objeto e seus Discursos — DISCURSO DACTILOSCRITO DE MANUEL ANTÓNIO PINA SOBRE GERMANO SILVA

09

Texto sobre Germano Silva de Manuel António Pina. Inscrições e desenhos do autor, s.d. Arquivo Germano Silva

O mais acarinhado ciclo de conversas portuenses despede-se de 2023 com uma sessão dedicada à mais alta e desprendida forma de amor: a amizade. Ou a amizade que a cidade abriga. A partir do fragmento de um discurso dactiloscrito do poeta e jornalista Manuel António Pina sobre o seu companheiro de armas e viagem Germano Silva, sondamos afetos e correspondências de que o Porto é solo e casa, através da encarnação particular nas vidas, roteiros e hábitos destes dois cronistas portuenses. O objeto, patente na exposição «PINA GERMANO», no Gabinete Gráfico da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, junta à mesa os biógrafos de Pina e Germano, Álvaro Magalhães e Helena Teixeira da Silva, e a curadora do Museu do Porto, Rita Roque.

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NOV

Um Objeto e seus Discursos — CICLOS DA CRISE: SENHAS DE PÃO PARA AS CLASSES POBRES (1919—1921)

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Senhas de distribuição de pão (1919-1921). Coleção Museu do Porto / Gabinete de Numismática

Este documento centenário é testemunho dos efeitos e políticas sociais das crises económicas que ciclicamente se abatem sobre as comunidades. No período subsequente à Primeira Grande Guerra, verifica-se uma grave crise financeira e uma enorme instabilidade política, agravadas por uma situação pandémica (conhecida por «gripe espanhola») e geradoras de falta de emprego e carência de bens alimentares. Em Portugal, após a greve geral de novembro de 1918, multiplicam-se os movimentos de contestação operária e estudantil.
A escassez de bens alimentares leva ao racionamento dos mesmos e a um programa nacional de distribuição de artigos de primeira necessidade. Por todo o país, são criadas as Delegações do Comissariado de Abastecimentos, sediadas nas capitais dos concelhos. Este exemplar reporta-se à distribuição do pão para as classes pobres, organizada pelo Município do Porto, a fornecer pela padaria Flor do Paraíso.

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NOV

Um Objeto e seus Discursos — UMA BIBLIOTECA DE BIBLIOTECAS: DA REAL BIBLIOTHECA PUBLICA DA CIDADE DO PORTO À BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DO SÉC. XXI

11

Biblioteca Pública Municipal do Porto, Fotogravura, s.d. / Arquivo Histórico Municipal do Porto

Com morada no antigo Convento de Santo António desde 1842, e guardiã de um espólio patrimonial e literário notável que a constitui como uma das mais relevantes e antigas bibliotecas públicas portuguesas, a Biblioteca Pública Municipal do Porto aproxima-se de um momento decisivo de transformação, a pensar no futuro. A intervenção de reabilitação e ampliação de que será alvo, já a partir de 2024, num projeto da autoria do Arquiteto Eduardo Souto de Moura, justifica um olhar sobre o seu passado e devir, a sua história e missão no presente, convocando autores, dirigentes e utilizadores.

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OUT

Um Objeto e seus Discursos — ESTÁTUA «O PORTO»: LUGAR E DESTINO DOS SÍMBOLOS

28

Estátua «O Porto», 1935. Arquivo Histórico Municipal do Porto

Atendendo ao estado de ruína da primitiva Torre do Senado Municipal, no morro da Sé, em 1816, a Câmara do Porto adquire o Palacete dos Monteiro Moreira para aí instalar os Paços do Concelho. O edifício recebeu então inúmeras obras, sendo encimado pela estátua de um guerreiro intitulada «O Porto», da autoria do escultor João de Sousa Alão e do mestre pedreiro João da Silva.

Depois da demolição dos Paços do Concelho, em 1916, para dar lugar à abertura da Avenida dos Aliados, «O Porto» foi condenado a um permanente vaivém na cidade, ora afastando-se, ora reaproximando-se da Domus Municipalis.

Na reedificação da «Antiga Casa da Câmara», Fernando Távora procura dar-lhe morada definitiva, valorizando-a como um dos símbolos memoriais da cidade. Numa altura em que se prepara o seu regresso a casa e se celebra o centenário de nascimento de Fernando Távora, vamos conhecer mais da história da estátua e discutir o simbolismo de «O Porto».

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OUT

Um Objeto e seus Discursos — OS CASTELINHOS DE GRANITO DE NASONI – DA QUINTA DA PRELADA À CASA TAIT

14

Castelinho de Nasoni, 2023 Fotografia de Rui Oliveira

Como que esquecidos, a título de adereços decorativos, num terraço com vistas para a encosta portuense do Douro, encontram-se silenciosamente na Casa Tait duas pequenas obras em granito que representam torres acasteladas. O que poucos sabem é a origem e a viagem que esses castelinhos fizeram até aqui chegar. Desenhados por Nicolau Nasoni, estas peças integravam a paisagem urbana, ao gosto barroco, da atual rua dos Castelos (que lhes deve o seu topónimo), em Ramalde, rematada pela Quinta e Casa da Prelada, também de risco do “Arquiteto do Porto”. Ainda hoje é possível lá encontrar os últimos exemplares destes curiosos castelinhos. Um pretexto para revisitar a Casa Tait, aflorar esta reminiscência histórica e conversar sobre a arquitetura portuense e as mutações da paisagem urbana, numa altura em que se assinalam os 250 anos da morte de Nasoni.

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SET

Um Objeto e seus Discursos — A ANTIGA CASA DA CÂMARA — PODER E ARQUITETURA

30

Antiga Casa da Câmara, 2021. Fotografia de António Alves

Edificada originalmente entre os séculos XIV e XV, junto à muralha primitiva da cidade, por iniciativa dos homens bons do concelho, a «Torre da [Rolaçom]» ergueu-se a apenas sete metros de distância da Catedral, casa do poder do Bispo. Sendo uma afirmação política de uma vontade de administração civil, é considerada como a primeira sede do poder autárquico ou municipal no Porto.

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SET

Um Objeto e seus Discursos — O PALÁCIO DE SÃO JOÃO NOVO — O MUSEU DE ETNOLOGIA DO PORTO E FERNANDO LANHAS (inscrições encerradas)

16

Palácio de São João Novo. Em «Casas do Porto: século XIV ao XIX», 1958. Fotografia de Teófilo Rego

A nova temporada deste ciclo de conversas portuense, o mais acarinhado pelo público, arranca acendendo os seus holofotes sobre um dos mais notáveis palácios barrocos do Porto — o Palácio de São João Novo, antiga casa do Museu de Etnologia do Porto (1945-1992).

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JUL

Um Objeto e seus Discursos — FORAL DE D. HUGO: UMA HERANÇA COM 900 ANOS

15

Foral do Porto de 1123. Manuscrito em pergaminho. Cópia do séc. XIII. Arquivo Histórico Municipal do Porto

No Arquivo Histórico Municipal do Porto guarda-se o foral dado pelo Bispo D. Hugo à cidade em 1123. É um documento que nos atrai, mesmo passados 900 anos, pelo simbolismo que encerra, despertando múltiplas leituras no âmbito da investigação histórica e política.

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JUL

Um Objeto e seus Discursos — POSTAL DE SILVA E SOUSA: GUERRA JUNQUEIRO – A DERROTADA BANDEIRA NACIONAL AZUL E BRANCA

01

Bilhete-postal (frente) com caricatura alusiva à «querela da bandeira»: à esquerda, Guerra Junqueiro. À direita, Teófilo Braga. (1911) Autor: Silva e Sousa

O poeta Guerra Junqueiro foi, sem dúvida, o grande paladino da bandeira azul e branca. Apresentando ele mesmo um projeto alternativo para a bandeira, defendeu estas cores não por serem as da Monarquia, mas por serem «as cores da alma nacional».

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JUN

Um Objeto e seus Discursos — BANDEIRA DA CIDADE DO SÉCULO XIX: O ESTANDARTE DA CIDADE E OS SEUS USOS (INSCRIÇÕES ENCERRADAS)

17

Bandeira da cidade do Porto. Damasco bordado a seda e ouro, séc. XIX. Arquivo Histórico Municipal do Porto

Nesta sessão marcamos encontro no Museu Romântico, onde viajamos até ao Porto de Oitocentos para conhecer a bandeira da cidade nessa época. Ricamente bordada a seda e fio de ouro sobre damasco vermelho, este estandarte do século XIX ostenta num dos lados o escudo das armas nacionais. Do outro, encontram-se representadas as armas do Porto, com a grã-cruz e colar da Ordem Militar da Torre e Espada, a mais importante Ordem Honorífica portuguesa, atribuída em 1833 por D. Pedro IV.

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JUN

Um Objeto e seus Discursos — O PARQUE DA CIDADE: NATUREZA ARQUITETADA (INSCRIÇÕES ENCERRADAS)

03

Parque da Cidade. Fotografia de Duarte Belo

Lançamos uma nova perspetiva sobre este que é o maior parque urbano do país, uma natureza sofisticadamente arquitetada, com os seus lagos, trilhos e vegetação densa, sem esquecer a ligação com a frente atlântica, característica ímpar a nível mundial.

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MAI

Um Objeto e seus Discursos — CADERNO DE ARTISTA DE AURÉLIA DE SOUZA: NARRATIVAS VISUAIS (INSCRIÇÕES ESGOTADAS)

20

Cadernos de Aurélia de Sousa. Coleção Museu do Porto | Casa Marta Ortigão Sampaio. Fotografia de António Alves

A poucas semanas da abertura da exposição dedicada aos Cadernos de Aurélia (13 JUN), e celebrando os 157 anos do seu nascimento com um programa que apresenta intervenções artísticas de Ana Allen e Jiôn Kiim, convidamos para esta sessão de Um Objeto e seus Discursos a investigadora Maria Aguiar e a artista Ana Allen.

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MAI

Um Objeto e seus Discursos — PAINEL OLIVA: A PELE DA CIDADE | DIA DO AZULEJO

06

Painel de azulejos de registo publicitário alusivo à marca «Oliva/máquina de costura de Portugal». Fábrica Aleluia em Aveiro

A pretexto de assinalar o Dia Nacional do Azulejo, que se celebra a 6 de maio, olhamos este icónico painel, um exemplar raro do uso do azulejo como suporte publicitário. Produzido em Aveiro, na fábrica Aleluia – cujas origens remontam ao ano de 1905 – foi recolhido em 2017 e posteriormente entregue ao Banco de Materiais do Museu do Porto

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ABR

Um Objeto e seus Discursos — Fragmento de cerâmica tipo Penha

22

Fragmento de cerâmica tipo Penha c. 3.º milénio AC. Fotografia de António Alves

Os fragmentos de cerâmica incisa metopada (também designada tipo Penha) encontrados no Arqueossítio do Lagarteiro, no interior de estruturas de combustão, parecem ter sido manuseados num contexto de negociação social e identitária. Com efeito, a cerâmica tipo Penha ocorre em distintos territórios da bacia hidrográfica do Douro e em outras regiões do noroeste peninsular, indiciando um diálogo entre as diferentes comunidades que a partilharam.

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ABR

Um Objeto e seus Discursos — Manuscrito da Bíblia Sagrada da Livraria de Santa Cruz | Esgotado

08

Cristo em Majestade segurando Livro, rodeado por seis anjos. Santa Cruz 4 (Detalhe), n.º Geral 23, 1139. Pigmento sobre pergaminho, f. 329. Catálogo dos Códices da Livraria de Mão do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Biblioteca Pública Municipal do Porto

Para esta terceira sessão oferecemos luz sobre manuscritos bíblicos, símbolos monásticos de saber e de poder, que constam da «Coleção dos Manuscritos da Livraria de Mão de Santa Cruz de Coimbra», pertença da Biblioteca Pública Municipal do Porto.

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MAR

Um Objeto e seus Discursos — «Degolada»: A imagem rejeitada por uma rainha

25

Degolada, 1834, Maria II. Ouro (Au), Lisboa, Portugal. Coleção Museu do Porto / Gabinete de Numismática

A Degolada é uma peça em ouro do sistema monetário em prática durante a Guerra Civil, que terminou a 23 de setembro de 1834. Cunhada em 1833, destaca-se pela raridade e ficou conhecida com este nome por apresentar no anverso a cabeça da
rainha sem busto.

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MAR

Um Objeto e seus Discursos — Casa-Oficina António Carneiro | ESGOTADO

18

Casa-Oficina António Carneiro, 1930. Autor desconhecido. Coleção Museu do Porto / Coleção Ateliê António Carneiro

É um muito desejado levantar do véu sobre a obra de reabilitação, em fase de conclusão, da icónica casa e ateliê do pintor simbolista António Carneiro, mandada construir pelo próprio nos anos 20 do século passado. Foi ainda morada dos seus filhos Carlos Carneiro, também pintor, e Cláudio Carneiro, compositor. História e arquitetura, a cidade e as artes marcam a conversa de abertura do ciclo.

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MAR

Tulipeiro da Virgínia

07

© Antonio Alves

O Tulipeiro da Virgínia é uma árvore classificada com uma mutação genética silenciosa, a um ritmo 2000 vezes mais lento do que no ser humano.

 

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Cursos Breves

Um convite a aprofundar conhecimentos sobre áreas temáticas diversas, em programas estruturados que se desenvolvem todas as segundas, entre as 18H e as 20H, no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett.

JAN

CURSO BREVE #21 — «OS LUSÍADAS», AMORES ARDENTES E OUTROS DESCONCERTOS

08

«Os Lusíadas», de Luís de Camões, 1817. Fotografia de Dinis Santos. Biblioteca Pública Municipal do Porto

500 anos de Camões, um tempo e uma vida cheios de contradições, epopeia única, esplendor da língua portuguesa. Com os deuses do Olimpo, o Adamastor e a Máquina do Mundo, faremos uma revisitação de «Os Lusíadas», uma proposta de viagem ao universo dos clássicos, com um olhar contemporâneo. Recomendada para leitores desassossegados, uma busca de encantamento a partir da voz intemporal do Poeta.

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NOV

Curso Breve #20 — MANUEL ANTÓNIO PINA: UMA SEGUNDA E MAIS PERIGOSA INOCÊNCIA

06

Manuel António Pina, Porto, 2011. Fotografia de Lucília Monteiro

Natural do Sabugal, Manuel António Pina nasceu-se a si mesmo no Porto, como escreveu numa crónica de 2001, e deixou marcas profundas em várias gerações de portuenses. A sua obra e a sua figura continuam a exercer fascínio e a cativar leitores. Nome cimeiro da poesia portuguesa contemporânea, o Prémio Camões 2011 legou-nos o mais importante conjunto de textos de ficção e teatro para o público infantojuvenil da literatura portuguesa.
Mas, na sua obra, os géneros literários – poesia, ficção infantojuvenil, teatro, crónica – são apenas “nomes da mesma escrita”. É tal a unidade – a totalidade – dessa escrita, que podemos abordá-la, indiferenciadamente, a partir de qualquer um dos seus livros: estaremos a ler o mesmo texto. Em todos os seus títulos nos deparamos com os mesmos temas, fixações, interrogações, inquietudes, especulações.
O curso breve sobre Manuel António Pina tem a irrazoável ambição de fazer incidir um pouco de luz nas muitas faces do poliédrico autor desaparecido há 11 anos.

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OUT

Curso Breve #19 — O fim do mundo na ficção portuguesa

02

Athanasius Kircher «A. Cia sive Te Herba» Planta de chá, 1667

Todos os livros começam, todos os livros acabam: em cada livro há um fim do mundo, e um silêncio depois do fim. Deambulando por alguns textos de ficção portuguesa do século XX, este breve curso pretende procurar algumas respostas, enquanto o mundo não acaba.

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JUL

Curso Breve #18 Guerra Junqueiro

03

Este curso breve procurará explorar e dar a ver a figura poliédrica de Guerra Junqueiro, cujo centenário de morte se assinala em 2023.

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JUN

Curso Breve #17 Os modos da poesia

05

Daniel Jonas. Fotografia de Teresa Sá

O curso versará sobre modos poéticos e procurará fazer uma panorâmica sobre a evolução dos tipos ou géneros poéticos ao longo dos tempos, exemplificando e explorando interpretativamente alguns casos significativos.

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MAI

Curso Breve #16 Arquiteto Fernando Távora: consagrar a vida à verdade

08

Antiga Casa da Câmara. Projeto de Fernando Távora, 2000. Fotografia de Antonio Alves

Nestas sessões do Curso Breve serão destacados alguns momentos ao longo de toda a vida e obra do arquiteto Fernando Távora, em estratos definidos como se fossem as estações climáticas do ano, contextualizando com a envolvente arquitetónica de cada momento.

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ABR

Curso Breve #15 O lugar da leitura na era digital

03

© Luís Neves / Bibliotecas do Porto

No mês em que se celebra o Dia Mundial do Livro, o professor e escritor António Carlos Cortez propõe-nos um Curso Breve dedicado ao livro e à leitura, à educação e à poesia, no contexto da era digital. A poesia, a literatura e os ecrãs: como combater a alienação das crianças e dos adolescentes? Como formar para o futuro? Como conquistar leitores?

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MAR

Curso Breve #14 Nicolau Nasoni e o Porto — 250 anos da morte do ‘Arquiteto do Porto’ | ESGOTADO

06

© Acervo Museu do Porto | Coleção Casa Vitorino Ribeiro

Em 2023 cumprem-se 250 anos sobre a morte de Nicolau Nasoni, o fabuloso criador italiano que, na primeira metade do século XVIII, marcou a produção artística da região e a paisagem do Porto. O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de março, entre as 18H e as 20H, ao longo de 4 sessões a decorrer na Biblioteca Municipal Almeida Garrett. A terceira sessão deste curso decorrerá na Torre dos Clérigos.

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FEV

Curso Breve #13 Eugénio de Andrade (1923—2005): breve dicionário poético

06

Eugénio de Andrade, s.d., Museu da Cidade | Coleção Casa Eugénio de Andrade

A larga difusão da poesia de Eugénio de Andrade e a sua incontroversa qualidade fizeram dele um clássico dos nossos dias. Este curso é uma breve viagem pela sua obra poética (com eventuais incursões na prosa). Nele estarão em foco os temas essenciais da poesia eugeniana: o amor, o erotismo, a natureza, o tempo. A partir deles tentaremos elaborar um «breve dicionário», como ferramenta de leitura que permita introduzir os participantes no mundo imaginário do autor de As Mãos e os Frutos. O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de fevereiro entre as 18H e as 20H ao longo de 4 sessões.

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JAN

Curso Breve #12 Leitura dos Lusíadas em quatro episódios

09

Gravura de "Os Lusíadas, poema épico de Luís de Camões" (pormenor). Paris, 1817 (BPMP RES-XIX-C-54)

Leitura partilhada d’Os Lusíadas, nos 450 anos da publicação da epopeia (1572-2022), explorando temas centrais da inventiva poética de Luís de Camões: a mitologia grega e romana em auxílio dos portugueses, a crítica política da expansão, a exaltação lírica do amor contra a cobiça, a ciência do mundo e a ilusão das profecias. O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de janeiro entre as 18H e as 20H ao longo de 4 sessões.

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NOV

Curso Breve #11 Kafka: um autor sempre atual

07

Neste Curso Breve iremos ver diferentes interpretações de textos da autoria de Kafka, tendo em conta não só os contextos históricos e biográficos do próprio autor, também através do seu Diário e das suas cartas, mas também as diferentes condições da receção. Para além da apresentação do escritor e da sua obra, iremos focar a nossa atenção em pequenos textos. O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de novembro entre as 18H e as 20H ao longo de 4 sessões.

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OUT

Curso Breve #10 Jaime Ramos, um detetive do Porto

03

Jaime Ramos por André Kosasih

Este Curso Breve procurará fazer a história sentimental de Jaime Ramos como detetive do Porto, numa analogia permanente com a literatura do género (o romance policial) e a ideia de que não existe literatura policial. Uma das sessões será apresentada pelo poeta e médico João Luís Barreto Guimarães.  O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de outubro entre as 18H e as 20H ao longo de 4 sessões.

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JUN

Curso Breve #9 Arquitecturas do Porto – Tipologias

06

Fotografia de Sérgio Rolando

Panorâmica sobre algumas das tipologias arquitectónicas que mais se evidenciam no tecido urbano de qualquer cidade. Pretende-se apresentar, de uma forma clara, vários exemplos de todas as tipologias arquitectónicas enquadradas neste Curso Breve, recorrendo a informação iconográfica importante para o seu entendimento, destacando um exemplo de forma mais aprofundada e vários exemplos de construções que desapareceram pela acção do tempo ou do Homem.

O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de junho entre as 18H e as 20H ao longo de 4 sessões.

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MAI

Curso Breve #8 COMPREENDER A TERRA A PARTIR DELA

09

João Cutileiro, fotografia de Helmut Wohl

Este curso breve percorre um conjunto de acessos ao que hoje chamamos a Terra, descrita ao longo do tempo segundo perspectivas muito diversas. O nosso périplo irá das representações pré-históricas e antigas até às mais contemporâneas, sem excessiva preocupação cronológica. Falaremos de geomorfologias e geopoéticas, interrogaremos os geomitemas e os geofilosofemas. Serão convocadas visões imaginárias, artísticas e filosóficas do Mundo, não deixando de lado alguns dos contributos que as ciências, e as ciências da Terra em particular, nos trazem.

O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de maio entre as 18H e as 20H ao longo de 4 sessões.

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FEV

#7 Raiz Fasciculada

21

Inauguraçãoda exposição Raiz Fasciculada © João Pereira

Botânica e ecologia, pintura de género, contos populares, música, cinema, são alguns dos temas do universo da coleção Raiz Fasciculada. Este curso alarga-se a 8 singulares sessões orientadas por alguns dos seus autores, e cujo processo de trabalho está também em exposição no Gabinete Gráfico.

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NOV

#6 Corpo e pensamento contemporâneo – dez temas

27

© Os Espacialistas

Neste curso breve concentrado em duas tardes de sábado e domingo, propomos constituir um grupo de trabalho para reflexão em torno de dez grandes temas que percorrem o corpo e o pensamento contemporâneo. Tomando como base o livro Atlas do corpo e da imaginação (edição Relógio d’Água), que atravessa a literatura, e passa pelas artes e a imagem, o escritor Gonçalo M. Tavares parte de textos e metáforas de outros autores e artistas para nos convidar a cruzar e a debruçar sobre o labirinto do mundo.

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NOV

#5 As 4 idades da Filosofia

08

© Porto.

Pretende-se com este curso expor, em termos rigorosos mas acessíveis a não-iniciados, as diferentes concepções fundamentais do pensamento características das 4 idades históricas da filosofia, da antiguidade ao presente. Trata-se, portanto, de sobrevoar a história da filosofia, tendo por perspectiva analítica as principais imagens aí suscitadas do próprio filosofar ou, por outras palavras, as principais respostas à questão axial; O que é pensar?

O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de novembro entre as 18H e as 20H ao longo de 4 sessões.

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JUN

#4 Júlio Dinis: Germinações e Disseminações Românticas

07

“O Freixo perto do Porto” Joseph James Forrester.1835. Litografia 38,10 x 40,20 cm. Coleção Museu da Cidade – Extensão do Romantismo

O curso breve antecipa e prepara terreno para a programação desenvolvida em torno das facetas do autor homenageado da Feira do Livro do Porto 2021. Ao longo das quatro sessões lança-se um convite à leitura contextualizada, capaz de alargar os horizontes interpretativos, num modelo de fruição da sua escrita, lentamente saboreado, estimulando a infinita capacidade de significação do romance do séc. XIX.

O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de junho entre as 18H e as 20H ao longo de 4 sessões.

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MAI

#3 Materiais Inflamáveis: Culturas de Resistência, Média Alternativos e Fanzines no Porto (1982—2021)

03

Capa e Contracapa do fanzine n.º 2 Cadáver Esquisito de 1986. Arquivo KISMIF.

Neste curso procura-se dilucidar um conjunto de movimentos e experimentações artísticas emergentes nessa década e na cidade do Porto. Um dos melhores exemplos de experimentação artística, musical e juvenil – baseado num ethos do-it-yourself – foram os fanzines, as publicações independentes e as rádios-pirata: sujeitos e objetos de incidência ao longo destas sessões.

 

O Curso Breve desenvolve-se todas as segundas de maio entre as 18H e as 20H ao longo de 5 sessões.

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ABR

#2 Experiência quotidiana e práticas políticas entre as classes populares do Porto (1945-1974)

08

Foto de Astragildo Gonçalves, 1960. Arquivo Histórico Municipal do Porto, [F-NP/CMP/04/01923]

Integrado no âmbito do programa paralelo da exposição PCP 100 anos , o curso aborda as transformações sociais ocorridas na cidade do Porto após a II Guerra Mundial, infiltrando-se nos aspetos infinitesimais da existência das classes populares. Num contexto histórico de mudanças nos espaços industriais, habitacionais e nas rotinas de sociabilidade que ficaram inscritas nas trajetórias individuais e coletivas, sonda-se ainda a emergência da ação de protesto e os indícios largados pelos atos e as palavras de protagonistas que se afastam da imagem estereotipada das “grandes figuras” da política.

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MAR

#1 100 anos de PCP

02

Bandeira Vermelha (1925–1926), BPMP, Cota: IX-2-101(4).

No âmbito das comemorações do centenário do Partido Comunista Português, o Curso Breve, orientado por José Manuel Lopes Cordeiro, propõe uma abordagem histórica da atuação da mais antiga formação política em atividade em Portugal, desde a fundação à atualidade.

 

+ info e inscrições: bmp@cm-porto.pt Ver mais

Conversas

Reflexão, diálogo, debate. Diferentes perspetivas em torno de temas da sociedade, da cultura e da cidade.

JAN

CONVERSA — O MAPA MEDIEVAL DO PORTO EM 1500

20

Detalhe de planta de Porto Medieval, 1500. Desenho de Luís Aguiar Branco, 1999

As plantas cartográficas são uma das fontes iconográficas mais importantes para o estudo e conhecimento do território humanizado.

A «Planta do Porto Medieval em 1500» foi desenhada por Luís Aguiar Branco ao longo de alguns meses em 1999. O processo foi acompanhado por várias reuniões presenciais e assessoria científica dos historiadores Manuel Luís Real e José Ferrão Afonso.

Nesta sessão serão explanadas algumas das problemáticas relacionadas com a definição dos esquemas gráficos para a elaboração deste documento cartográfico, assim como sobre o processo de crescimento da cidade medieval do Porto.

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JAN

RESGATE #25 — GUERRA JUNQUEIRO: «CHAMAM-ME GÉNIO E COCHICHAM, FALAM DE MIM…»

18

Esboço para uma caricatura de Guerra Junqueiro, 1950. Desenho de Cruz Caldas. Lápis sobre papel. Arquivo Histórico Municipal do Porto

O caricaturista portuense Cruz Caldas está representado no Arquivo Histórico com um significativo espólio documental relacionado com Guerra Junqueiro, destacando-se o esboço a lápis dos traços físicos do Poeta, um estudo preparatório que terá sido elaborado antes de passar à ilustração definitiva. Em torno desta máscara de Guerra Junqueiro, será apresentado o multiverso de facetas da sua personalidade que o distinguiu até aos nossos dias, nas áreas da Literatura, da Política, do Colecionismo, da Ciência e da Filosofia.

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DEZ

Resgate #24 — Fernando Távora, «o arquiteto — homem entre os homens — organizador do espaço — criador de felicidade»

21

Fernando Távora, Maria Luísa Meneres Távora [esposa], Maria José Távora, Maria Luísa Távora e José Bernardo Távora [filhos], s.d. Fundação Marques da Silva, Arquivo Fernando Távora

Fernando Távora acreditou profundamente que «cada casa é uma entidade própria, um pequeno mundo que corresponde a um determinado homem vivendo em determinado lugar e em determinado momento». Daí que o espaço construído modele tanto o seu habitante quanto o espelhe.
É neste jogo de sedução que arriscamos fazer caminho e, partindo de sua casa, a Casa da Luz, descobrir o Homem, muito para lá (ou para dentro) do arquiteto.

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DEZ

O «TEATRO» DE MANUEL ANTÓNIO PINA

02

Manuel António Pina (1943—2012), distinguido com o Prémio Camões em 2011 e homenageado na última edição da Feira do Livro do Porto, é autor de uma obra fascinante e multifacetada, que se reparte pela poesia, pela crónica, pela ficção e pela literatura infantojuvenil. No âmbito desta, há que destacar o teatro, primacialmente dirigido às crianças e aos jovens, mas acabando por envolver o público adulto, dada a excecional inventiva da sua escrita.
A edição, num único volume, dos textos dramáticos de Manuel António Pina permite que o leitor possa seguir de perto um percurso criativo em que a imaginação e a liberdade se conjugam para construir um mundo alternativo e singular onde a realidade e o sonho se tornam equivalentes.
Os textos teatrais de Manuel António Pina, uma mescla de ilusão, ironia e esperança, trazem de volta ao teatro a palavra poética como forma de resistência
à desumanização da arte e da vida.

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DEZ

PONTO POR PONTO: UMA CONVERSA SOBRE O PROCESSO DE DESENHAR COM OS OUTROS EM CONTEXTO

01

Fotografia de Renata Bueno e Pó de Vir a Ser, 2023

«Desenho numa pedreira» consubstancia uma investigação da artista Renata Bueno sobre as possibilidades do desenho em relação com a paisagem e com as pessoas que trabalham nas pedreiras de mármore da região do Alentejo. Parte da possibilidade de introduzir, nas dinâmicas do exigente quotidiano de trabalho de extração da pedra, um enunciado poético que toca a «distribuição polémica das maneiras de ser e das ‘ocupações’ num espaço de possíveis», conforme proposto em «Da arte e do trabalho. Em que é que as práticas artísticas são e não são exceções quando comparadas com outras práticas» (Rancière,«A partilha do sensível», 2010).

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NOV

Resgate #23 — POR OBRAS NUNCA DANTES NAVEGADAS: COMO EXPLORAR E DESCOBRIR OS CATÁLOGOS DA BPMP

16

Fotografia de António Alves

A Biblioteca Pública Municipal do Porto surgiu no contexto das lutas liberais (1832 – 1834), tendo sido fundada a 9 de julho de 1833, por decreto de D. Pedro IV. Durante o seu longo período de atividade, assistimos à sua evolução e adaptação às necessidades dos utilizadores ao longo dos tempos. Iremos navegar pelos sucessivos catálogos, analisando e compreendendo as inovações decorrentes das novas técnicas e tecnologias, mas prosseguindo, contudo, o mesmo objetivo e missão, plasmados no decreto da sua fundação: «A ignorância é a inimiga mais irreconciliável da liberdade».

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OUT

COLÓQUIO — O PORTO MEDIEVAL: DO BURGO DO BISPO À CIDADE DOS MERCADORES

28

Foral do Porto de 1123. Manuscrito em pergaminho. Cópia do séc. XIII. Arquivo Histórico Municipal do Porto

Assinalando os 900 anos do foral concedido ao burgo portuense pelo bispo D. Hugo (1123), este colóquio reúne uma dezena de historiadores e arqueólogos que abordarão a natureza e conteúdo do documento e a figura do prelado, o urbanismo, economia e a sociedade do Porto no século XII, os vestígios arqueológicos daquela época e, ainda, a organização eclesiástica do noroeste hispânico que contextualizou a vinda de D. Hugo e a sua ação na diocese portucalense.

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OUT

TÁVORA — IDENTIDADE E CIRCUNSTÂNCIA: TÁVORA: PRESENTE E FUTURO

27

Fernando Távora, s.d. Cortesia Maria José Távora

Este ciclo de encontros e conversas em torno da personalidade artística, cultural e pessoal de Fernando Távora juntará antigos colaboradores, alunos e amigos do Arquiteto, cujo centenário de nascimento se celebra em 2023, mas também profissionais de nova geração que inscrevem a sua visão e trabalho de arquitetura a partir do seu legado fundador.

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OUT

TÁVORA — IDENTIDADE E CIRCUNSTÂNCIA: TÁVORA: PORTUGUÊS E UNIVERSAL

13

Fernando Távora, s.d. Cortesia Maria José Távora

Este ciclo de encontros e conversas em torno da personalidade artística, cultural e pessoal de Fernando Távora juntará antigos colaboradores, alunos e amigos do Arquiteto, cujo centenário de nascimento se celebra em 2023, mas também profissionais de nova geração que inscrevem a sua visão e trabalho de arquitetura a partir do seu legado fundador.

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OUT

TÁVORA — IDENTIDADE E CIRCUNSTÂNCIA: TÁVORA: CLÁSSICO E MODERNO

06

Fernando Távora, s.d. Cortesia Maria José Távora

Este ciclo de encontros e conversas em torno da personalidade artística, cultural e pessoal de Fernando Távora juntará antigos colaboradores, alunos e amigos do Arquiteto, cujo centenário de nascimento se celebra em 2023, mas também profissionais de nova geração que inscrevem a sua visão e trabalho de arquitetura a partir do seu legado fundador.

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SET

TÁVORA — IDENTIDADE E CIRCUNSTÂNCIA — TÁVORA: AULA E FESTA

29

Fernando Távora, s.d. Cortesia Maria José Távora

Este ciclo de encontros e conversas em torno da personalidade artística, cultural e pessoal de Fernando Távora juntará antigos colaboradores, alunos e amigos do Arquiteto, cujo centenário de nascimento se celebra em 2023, mas também profissionais de nova geração que inscrevem a sua visão e trabalho de arquitetura a partir do seu legado fundador.

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SET

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2023

22

Mó. Dormente de mó oblonga. Granito, séc. II-I a.C. Fotografia de Fernando Noronha

“Património Vivo” é o tema das Jornadas Europeias do Património 2023, que este ano celebram as práticas e as formas como o passado é preservado na memória coletiva e transmitido de geração em geração. A programação do Museu do Porto centra-se no Reservatório, com oficinas e conversas a partir do património reunido neste espaço. Ver mais

SET

Resgate #21 — O Parque da Cidade do Porto: da ideia à obra

21

Fotografia aérea da zona entre o Oceano Atlântico, a Estrada de Circunvalação (a norte), o Bairro de Casas Económicas de António Aroso (a nascente) e o Lugar de Nevogilde (a sul). D-PIN/c-26(1)

A ideia para a construção dos primeiros parques urbanos surge no século XVII, mas é sobretudo a partir da 2ª metade do século XX que, na Europa, a ideia ganha forma. É neste contexto que surge no Porto a ideia para o Parque da Cidade, cuja concretização se verifica a partir dos anos 80.

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AGO

Resgate #20 — O farol da Cantareira

17

Perspetiva da entrada da barra da cidade do Porto… - Autoria: Manuel Marques de Aguilar? - 1790 (AHMP)

A partir da primeira metade do século XVI “nasceu” no Porto o primeiro farol português para orientar a navegação. É sobre a história desta rara joia da renascença o Resgate deste mês.

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JUL

EROS DE PASSAGEM — OS EROTISMOS NA OBRA DE MÁRIO CESARINY

28

Os erotismos na obra de Agustina Bessa-Luís, Eugénio de Andrade, Mário Cesariny e Natália Correia.

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JUL

Resgate #19 — Instituto do Vinho do Porto: a garantia de um símbolo

20

Entre as suas paredes discretas, guardam-se segredos que o granito soube preservar. Ao longo dos tempos acolheu valores maiores, diferentes na sua simbologia, mas igualmente importantes na vida da cidade.

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JUL

EROS DE PASSAGEM — OS EROTISMOS NA OBRA DE AGUSTINA BESSA-LUÍS

14

Os erotismos na obra de Agustina Bessa-Luís, Eugénio de Andrade, Mário Cesariny e Natália Correia.

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JUN

EROS DE PASSAGEM — OS EROTISMOS NA OBRA DE EUGÉNIO DE ANDRADE

30

Os erotismos na obra de Agustina Bessa-Luís, Eugénio de Andrade, Mário Cesariny e Natália Correia.

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JUN

EROS DE PASSAGEM — OS EROTISMOS NA OBRA DE NATÁLIA CORREIA

16

Os erotismos na obra de Agustina Bessa-Luís, Eugénio de Andrade, Mário Cesariny e Natália Correia.

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JUN

Conversa — Para Aurélia: Desenhos de Fuga

15

Caderno de Aurélia de Sousa. Coleção Museu do Porto / Coleção Casa Marta Ortigão Sampaio. Fotografia de António Alves

Aurélia de Sousa é uma artista que não cessamos de descobrir. Desta feita, debruçamo-nos sobre os seus cadernos de desenho, esses objetos íntimos de pensamento, ensaio, estudo, esse mundo fragmentário que nos deixa tantas pistas para um entendimento maior da mulher e da obra.

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JUN

Resgate #18 — Maria Archer (1899-1982), uma escritora silenciada: obra nas Bibliotecas do Porto

15

1937. No jantar de celebração do n.º 500 da Revista Seara Nova. Fotografia da Casa Comum, Arquivo da Fundação Mário Soares

Romancista, dramaturga e jornalista. A sua escrita aborda temáticas polémicas e tabus da condição feminina. Nas décadas de 1930 a 1960 publicou vários romances, dois dos quais proibidos pela censura. Combativa e independente, toma posições públicas contra o regime de Salazar e apela à participação cívica das mulheres. Perseguida pela PIDE e pela censura, decide exilar-se no Brasil. Por ter transgredido as normas, o seu nome foi silenciado e apagado da história da literatura portuguesa.

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MAI

Resgate #17 — Raul de Caldevilla: o homem além do publicitário

18

A publicidade na vida deste portuense foi muito mais do que uma questão profissional. Desde cedo percebeu a importância das longas amizades, pelo que as temporadas estivais eram imperdíveis.

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MAI

CONVERSA — FAZER E MANTER O PARQUE DA CIDADE

11

Parque da Cidade. Fotografia de Duarte Belo

A dimensão do parque e a axiomática dos valores a invocar na sua interpretação paisagística requerem uma equipa interna profissionalizada e especializada. Do Diretor aos Jardineiros, passando pelos Arquitetos e Engenheiros do Gabinete do Parque, todos conhecem o historial desta obra, têm uma compreensão profunda da estética das suas paisagens e dominam os procedimentos técnicos das diversas especialidades envolvidas nas operações de manutenção: modelações do terreno, rede de percursos e estrutura dos pavimentos, drenagem, lagos, muros, plantação de árvores e arbustos e herbáceas, composição das orlas das clareiras e condução dos prados, sistema de rega, rede de energia e iluminação, entre outras.

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ABR

Sete Pecados à Tardinha — Luxúria

26

O ciclo de conversas Sete Pecados à Tardinha, nascido da vontade de criar um espaço de discussão multidisciplinar e informal em torno do conceito de “pecado”, pretende explorar as suas dimensões simbólicas, históricas, religiosas, culturais, científicas e sociais.

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ABR

Conversa do Centenário | A Arte dos Versos, Política e Resistência

21

© Sérgio Rolando

O ciclo Conversa do Centenário possibilita o encontro entre amantes e estudiosos de Eugénio de Andrade, no contexto das comemorações do centenário do nascimento do poeta. Partindo da conceção expositiva A Arte dos Versos, nestes três breves instantes sobrevoamos, durante uma hora, aspetos da vida e obra do autor, numa constelação de diálogos duplos com moderadores dedicados a cada sessão.

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ABR

Resgate #16 — Carlos Alberto no Porto: ecos de um silêncio impossível

20

A 19 de abril de 1849, o Porto emociona-se ao receber o exílio de um rei que acabara de perder a sua cruzada pela independência italiana. Para o Porto veio apenas como Conde de Barge, quase sozinho, e despojado de qualquer pompa. A única exigência que fez à cidade foi a de recolhimento, mas os testemunhos da sua passagem ecoam até os dias de hoje.

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ABR

CONVERSA — UMA CIDADE, DOIS MUSEUS, UM POETA

13

Placa de alabastro. Inglaterra, final do século XV. Coleção Museu do Porto / Museu Guerra Junqueiro

Convocando memórias, vozes, espaços, peugadas, guerras de versos, casas, ressonâncias e posteridade, sondamos inscrições de Guerra Junqueiro (1850-1923) na cidade do Porto.

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MAR

Conversa do Centenário | A Arte dos Versos e o Porto das Artes

30

© Sérgio Rolando

O ciclo Conversa do Centenário possibilita o encontro entre amantes e estudiosos de Eugénio de Andrade, no contexto das comemorações do centenário do nascimento do poeta. Partindo da conceção expositiva A Arte dos Versos, nestes três breves instantes sobrevoamos, durante uma hora, aspetos da vida e obra do autor, numa constelação de diálogos duplos com moderadores dedicados a cada sessão.

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MAR

Sete Pecados à Tardinha — Avareza

29

O ciclo de conversas Sete Pecados à Tardinha, nascido da vontade de criar um espaço de discussão multidisciplinar e informal em torno do conceito de “pecado”, pretende explorar as suas dimensões simbólicas, históricas, religiosas, culturais, científicas e sociais.

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MAR

Resgate #15 — Casas de Roda no Porto

16

Casa da Roda do Porto - Desenho de Joaquim Vilanova - c.1835 (AHMP)

Há muito tempo, para evitar o abandono em locais ermos das localidades, foi publicado em decreto régio que todos os municípios tivessem uma casa de roda para as crianças enjeitadas.
O Porto também a teve, em diferentes locais ao longo dos tempos, contudo, também outras rodas giraram para deixarem estas meninas e meninos inscritos no Rol dos Enjeitados.

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MAR

Arqueologia no Douro: da Foz ao Cristelo

10

Pormenor do “Plano Tipographico da Cidade do Porto impresso em Londres em 1813"

Na «Geografia» de Estrabão, obra redigida no séc. I, o Douro é descrito como um importante rio da Hispânia, em parte navegável, de onde se extraíam “pepitas de ouro”. Vamos embarcar numa pequena viagem, barra adentro até à curva junto a Massarelos, observando o que a Arqueologia tem vindo a revelar sobre a relação milenar que as populações da margem norte foram criando com o impetuoso Durius.

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FEV

Conversa do Centenário | A Arte dos Versos e as Artes da Imagem

24

© Sérgio Rolando

O ciclo Conversa do Centenário possibilita o encontro entre amantes e estudiosos de Eugénio de Andrade, no contexto das comemorações do centenário do nascimento do poeta. Partindo da conceção expositiva A Arte dos Versos, nestes três breves instantes sobrevoamos, durante uma hora, aspetos da vida e obra do autor, numa constelação de diálogos duplos com moderadores dedicados a cada sessão.

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FEV

Sete Pecados à Tardinha — Inveja

22

O ciclo de conversas Sete Pecados à Tardinha, nascido da vontade de criar um espaço de discussão multidisciplinar e informal em torno do conceito de “pecado”, pretende explorar as suas dimensões simbólicas, históricas, religiosas, culturais, científicas e sociais.

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FEV

Resgate #14 — Um breve calendário através da toponímia

16

"Pirolito" (?): Santo António mudando o nome da rua 31 de janeiro para rua de Santo António, [193?] – [193?], AHMP

São cerca de duas dezenas as referências a datas na Toponímia do Porto. Nesta sessão vamos conhecer um “calendário” composto por lugares, (re)lembrar onde se encontram, que outros nomes tiveram e os acontecimentos que cada um deles evoca.

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FEV

Sonda #14 — Variações de Eugénio

09

"A Arte dos Versos". Eugénio de Andrade; datiloscrito, 1991. Publicado em Rente ao Dizer, 1992. Biblioteca Pública Municipal do Porto. Papéis de Eugénio de Andrade.

O professor Arnaldo Saraiva, entre mil outros altíssimos atributos, é um experto na obra de Eugénio de Andrade. Neste encontro vai dar-nos a ver, ouvir e a entender, em maior profundidade, esse pendor rigoroso do poeta que o levava a mil variações, correções, emendas de um poema. Esse mergulho será feito sobre o poema “Capricho”, presente na exposição “A Arte dos Versos”, a partir das suas quase duas dezenas de versões.

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JAN

Resgate #13 — O Museu Romântico do Porto: uma viagem através dos seus 50 anos

19

Salão de Baile do Museu Romântico da Quinta da Macieirinha — Porto, 1972

Na Quinta da Macieirinha, lugar da ilustre casa de Entre-Quintas onde residiu o Rei Carlos Alberto da Sardenha, inaugurou-se a 28 de julho de 1972 o Museu Romântico do Porto. Nestes seus 50 anos de existência, diversas foram as mudanças operadas no espaço, pelo que convidamos a uma análise dos diferentes roteiros que foram implementados ao longo do tempo, representativos simultaneamente da mudança, da evolução, e da persistência.

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JAN

Sonda #13 — A Modernidade de Aurélia de Souza vista à lupa

12

A mais talentosa e bem preparada artista feminina do seu tempo continua a maravilhar-nos com a expressividade e modernidade que imprime às suas composições. A revelação de uma obra, não só pela imagem que representa, mas também pela forma como a artista se apropria e incorpora os materiais de que dispõe, é outro lado fascinante e nem sempre ao alcance do olho humano. Para isso, partimos à (re)descoberta de algumas das obras da coleção Casa Marta Ortigão Sampaio.

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DEZ

Sonda #12 — Em torno do achado de uma moeda de D. João II

15

Justo, 1490-1495. Ouro (Au), João II, Lisboa ou Porto (?), Portugal

A pretexto do aparecimento de um Justo (600 Reais) de D. João II (1481-95) nas escavações arqueológicas efetuadas na Casa do Infante, conta-se um pouco da história desta nova moeda de ouro, cunhada a partir de junho de 1485, nas casas da moeda de Lisboa e Porto. Apesar de, recentemente, a autenticidade de o único Justo produzido no Porto ter sido colocada em dúvida, são apresentados dados de fontes escritas e de afinidades técnicas e estilística entre o exemplar em apreço e moedas de prata do Porto, contemporâneas, que contrariam tal proposta. Tratando-se o Justo de uma das moedas mais raras de numária portuguesa, revela-se uma estimativa do total de moedas cunhadas e uma proposta de ordenação cronológica das diferentes emissões realizadas até ao final do reinado do “Príncipe Perfeito”. O fabrico destas valiosas moedas, segundo Maria José Pimento Ferro, marca o início do período de “esplendor monetário português”.
A esta pequena conversa seguir-se-á uma observação do Justo apresentado na exposição Do Medalheiro Allen ao Gabinete de Numismática, bem como de outros núcleos presentes nesta mostra que se relacionam com alguns acontecimentos importantes da História da cidade do Porto.

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DEZ

Resgate #12 — Este ano, a fava ‘calhou-me’ a mim!

15

Sem perder de vista as palavras de José Tolentino de Mendonça, seria triste constatar que a nossa mesa de Natal foi afinal uma oportunidade perdida, porque a abundância dos alimentos acabou por agravar a fome de afeto e de sentido que trazemos, todo o ano, connosco, o desafio deste resgate é olhar o Natal através da(s) Ceia(s) de Consoada retratadas pela literatura portuguesa. Numa doce viagem, recuaremos ao tempo em que o bolo-rei ganhou lugar à mesa em Portugal e, em particular, no Porto.

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DEZ

DIÁLOGOS ÍMPARES #19 — Museu de cidade hoje: interrogações e algumas convicções

14

Reservatório ⓒ António Alves

Pretendemos com esta apresentação estabelecer um ponto de partida para uma conversa em torno da tipologia de museu de cidade e dos seus principais desafios na atualidade. Ao longo das últimas décadas, e mais intensamente a partir do início deste século, temos assistido a mudanças sistémicas surpreendentes em museus dedicados à história e à contemporaneidade de cidades em diversos pontos do globo, movimento que acompanha o próprio processo de transformação rápida dos centros urbanos. Daremos destaque a questões relacionadas com conceitos, missões e objetivos, posicionamentos e tentativas de definição desta nova geração de museus de cidade, incluindo algumas interrogações e convicções.

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DEZ

DIÁLOGOS ÍMPARES #18 — As três paisagens

07

Joseph James Forrester, 1835. Litografia, 27,50 x 38,20 cm. Coleção Museu da Cidade – Extensão do Romantismo

A paisagem no quadro da cultura ocidental, entre valorização, desvalorização e revalorização. Paisagem como género, função de ativismo e opção museográfica e patrimonial.

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NOV

DIÁLOGOS ÍMPARES #17 — Anacronismo, Contemporaneidade, Inatualidade: o tempo da arte

30

Vista da exposição “Metamorfoses, Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico”; Extensão do Romantismo. © António Alves

Nesta época de uma arte que, nas suas correntes predominantes, se afirma como «contemporânea» e por conseguinte em correlação privilegiada com  o seu (e o nosso) tempo, esta Conversa propõe-se, como crítica explícita dessa auto-imagem «pós-moderna» da criação artística, interrogar o tempo da arte. Faz-se arte para o «seu» tempo? Ou, pelo contrário, o «seu» tempo é aquele para o qual a genuína arte não se faz, nunca se fez? Não será toda a arte, pela sua «origem» ontológica sempre repetida em cada nova criação, essencialmente inactual, anacrónica?

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NOV

DIÁLOGOS ÍMPARES #16 — Colecionadores, naturalistas e os Museus de História Natural

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Vista da exposição “Metamorfoses, Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico”; Extensão do Romantismo. © Rita Roque

No passado, colecionar insetos era um passatempo que servia muitas vezes como ponto de partida para uma atividade naturalista que levava ao estudo da fauna de uma região ou país e culminava na publicação dos resultados dessa pesquisa. Nesta sessão apresentam-se algumas das coleções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, elaboradas por colecionadores e naturalistas amadores, que dão o mote para uma conversa sobre a contribuição científica gerada pelos colecionadores e pelas suas coleções.

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NOV

Resgate #11 — O Teatro Sá da Bandeira: um século de palco

17

A nova sala do Teatro Príncipe Real do Porto, [1909] – [1909], Arquivo Histórico Municipal do Porto Cota: F-NV/FG-M/11/187

Desde a sua origem que o Teatro Sá da Bandeira tem sido um dos palcos mais marcantes da atividade artística da cidade do Porto. Assim, são convidados a entrar e a descobrir as múltiplas roupagens com que se vestiu esta sala de espetáculos, ao longo de mais de um século de atividade.

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NOV

DIÁLOGOS ÍMPARES #15 — A Imaginação Melodramática e o Cinema

16

Sala "Animais como Retratos de Príncipes", montagem "Metamorfoses", Extensão do Romantismo, ilustração de Daniel Silvestre

Quando Peter Brooks deu sinal das transformações no teatro do século XIX, ele chamou a essa mudança a invenção da imaginação melodramática. Muito dos estudos de cinema fundam a estrutura narrativa clássica nessa imaginação, que teve o seu pico no melodrama familiar americano, nos anos 1940 e 50. Dialogando com expressões do romantismo expostas na Extensão do Romantismo do Museu da Cidade, Daniel Ribas procurará revelar as formas como o cinema também participa dessas expressões.

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NOV

Sonda #11 A obra pictórica de António Carneiro

10

"A Vida" (1901) de António Carneiro

Durante os últimos 6 meses, o Município do Porto desenvolveu um projeto de investigação em colaboração com o CITAR – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes, Laboratório HERCULES e Laboratório José de Figueiredo, durante o qual teve acesso à unidade laboratorial móvel PT_MOLAB da infraestrutura E-RIHS. Realizaram-se análises laboratoriais que permitiram caracterizar a obra pictórica do pintor António Carneiro ao nível material e técnico. Nesta Sonda, Carolina Barata irá conduzir os participantes por algumas obras do autor, elencando as questões levantadas e os métodos selecionados para lhes dar resposta.

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NOV

DIÁLOGOS ÍMPARES #14 — O Recital de Música

09

O recital de música, tal como é entendido atualmente, um concerto de um único artista num instrumento dedicado a um único género, tem a sua origem mais essencial na atuação do compositor Franz Liszt (1811-1886). e, ao longo do Romantismo, a figura do intérprete passou a competir com a do compositor, foi ele o maior responsável por elevar a condição social da sua profissão, após a influência de Beethoven, impondo costumes de forma sem precedentes aos seus pares, tornando empolgante e perdurável esta prática cultural. Já no século 21, os recitais/concertos de laptops apelam positivamente para o mesmo impacto na relação entre a música e a tecnologia.

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NOV

DIÁLOGOS ÍMPARES #13 — Arqueologia da Cerâmica Portuense

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Vista da exposição “Metamorfoses, Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico”; Extensão do Romantismo. © Vasco Célio/STILLS

Nas épocas Moderna e Contemporânea, estabeleceu-se um importante centro produtor cerâmico nas duas localidades do curso terminal do Douro – Porto e Vila Nova de Gaia, especialmente reconhecido pela obra de “loiça fina” ou faiança. Louças, azulejos, ornamentos para arquitetura e jardim, telhas de beiral, entre outros produtos, foram amplamente produzidos e comercializados no mercado nacional e além-fronteiras, encontrando-se hoje representados em muitas coleções públicas e privadas, nacionais e estrangeiras.
A proximidade entre as cerca de quarenta unidades que aqui laboraram nos séculos XVIII e XX criou uma identidade comum no fabrico de ambas as margens, sendo difícil distinguir as produções, sobretudo nos exemplares sem marca. Nas últimas décadas, fruto das intensas operações urbanísticas, alguns dos espaços ocupados por esta indústria têm vindo a ser objeto de trabalhos arqueológicos, proporcionando novos olhares e contributos para o estudo da “cerâmica portuense”.

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OUT

DIÁLOGOS ÍMPARES #12 — A vida dos objetos: falando de coisas e seu contexto

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Vista da exposição Metamorfoses, Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico; Extensão do Romantismo. © Vasco Célio/STILLS

As coleções expostas na Extensão do Romantismo, na sua extraordinária diversidade, revelam ou sugerem, na sua materialidade, funções e significados a diferentes escalas temporais, correspondentes a múltiplos contextos sociais, usos, reuso e descartes. Como é que um objeto chega a um museu? O arqueólogo António Manuel Silva aprofundará diversas leituras neste Diálogos Ímpares com moderação de Joana Alves-Ferreira.

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OUT

Resgate #10 — "Eu que servi a Rainha de Inglaterra"

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Visita da Rainha Isabel II e Duque de Edimburgo ao Porto: cortejo real na Avenida dos Aliados; 1985. Arquivo Histórico Municipal do Porto. Cota: F-C/CMP/10/89(2)

Nesta sessão será evocada a visita oficial da Rainha Isabel II e do Duque de Edimburgo ao Porto, em 29 de março de 1985, sendo revelados detalhes do programa e participantes, destacando a cerimónia nos Paços do Concelho, o almoço na Casa do Infante e a exposição Os ingleses e o Porto no Palácio da Bolsa.

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OUT

DIÁLOGOS ÍMPARES #11 — Jardins privados

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Sparrmannia africana

Contemplação, prazer e deslumbramento. Refúgio do ser humano no regresso à raiz natural do tempo que perpassa as estações climáticas. Esculpir o território com a terra e a pedra, com as plantas, os sons das águas e dos pássaros, e revelar panorâmicas dos horizontes paisagísticos. Os jardins privados do Porto são memórias históricas notáveis, quase esquecidos na absorvente tentação do crescimento urbano, intrinsecamente ligados ao espaço arquitetónico da casa como manifestação dos modos de habitar e socializar das famílias mais abastadas, e são um espelho esférico das viagens e dos olhares sobre o mundo botânico.

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OUT

Sonda #10 O Arquivo de Duarte Belo

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© Duarte Belo

Sondar um Arquivo Virtual, percorrer caminhos, organizações, estruturas. Perder-se no rizoma de imagens e descobrir relações e contrapontos. Nesta Sonda, Duarte Belo apresenta o seu arquivo fotográfico e leva-nos a viajar pelas inúmeras possibilidades que este oferece. Ver mais

OUT

DIÁLOGOS ÍMPARES #10 - A nova definição de Museu

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Vista da exposição Metamorfoses, Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico; Museu Romântico. © Vasco Célio/STILLS

O ICOM (International Council of Museums) aprovou uma nova definição de Museu na sua última Assembleia Geral realizada em Praga, a 24 de agosto de 2022. Quais os novos caminhos traçados por esta definição? Como corresponder aos objetivos assumidos pela comunidade museológica internacional? Como podem os profissionais de museus e os museus portugueses participar?

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SET

Resgate #9 As avenidas do Brasil e de Montevideu: memória e identidade patrimonial

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Foz – Avenida de Carreiros. [1900]

Nesta sessão pretende-se dar a conhecer a importância da abertura destas artérias para ligação da Foz do Douro a Matosinhos, bem como do património envolvente à frente marítima do Porto.

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SET

CONVERSA — A Tempestade

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Conversa com o artista André Cepeda sobre o filme desenvolvido para a exposição Percorrer o Tempo. Visões Contemporâneas do Caminho.

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SET

Sonda #9 Escavações Arqueológicas na Casa do Infante

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Mosaicos romanos da Casa do Infante

As escavações arqueológicas realizadas nos anos 90 do século XX na Casa do Infante revelaram elementos caracterizadores de um passado mais longínquo, nomeadamente a existência de um edifício do século IV d.C., até então desconhecido. Esse processo deu origem à criação de um museu na Casa do Infante, processo esse que Manuel Luís Real partilhará connosco nesta Sonda.

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AGO

Resgate #8 Azulejos no Porto: Jorge Colaço

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Igreja de Santo Ildefonso [195?]. Fotografia da autoria de Teófilo Rego [AHMP - F-P/CMP/10/463].

Jorge Colaço notabilizou-se na área da azulejaria e é reconhecido pelas suas capacidades inovadoras nos processos e técnicas de produção. Dois dos seus trabalhos mais célebres encontram-se na invicta – os revestimentos azulejares da Estação de São Bento e da Igreja de Santo Ildefonso. Mas o artista tem ainda mais dois trabalhos na cidade do Porto – na Igreja de Santo António dos Congregados e na Capela de Nossa Senhora da Boa Hora de Fradelos. Neste Resgate serão abordados aspetos históricos, simbólicos e iconográficos destes conjuntos, nunca esquecendo a importância da arte do azulejo na difusão de doutrinas e ensinamentos.

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JUL

Padroeiros e outros santos

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São Vicente, mártir: venera-se na Igreja de São Nicolau da cidade do Porto [18??]

No Porto festeja-se o São João, no entanto, o padroeiro, ou padroeira da cidade é a Nossa Senhora da Vandoma. Mas só desde o século XX. Nesta sessão dão-se a conhecer histórias sobre os padroeiros e outros santos da cidade

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JUL

Sonda #8 Leixões: espaço temporal

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Planta do Porto de Leixões, indicando a tinta carmim, as avarias causadas nos molhes pelos temporais de janeiro e fevereiro de 1912. (Arquivo APDL; Imagem Museu da Cidade)

Quando as violentas tempestades de Janeiro e Fevereiro de 1912 destruíram parte dos molhes, Leixões era só um porto de abrigo para os barcos que esperavam travessia segura da Barra do Douro. A partir deste episódio, falaremos das mudanças da condição urbana produzidas pela passagem da função portuária para fora dos limites da cidade canónica.

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JUL

DIÁLOGOS ÍMPARES #9 - Rafael Bordalo Pinheiro – A Natureza dentro de casa

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Bordalo Pinheiro Jarra, Século XX Faiança vidrada, 28 x 10 x 24 cm. Acervo Museu da Cidade - Casa Marta Ortigão Sampaio

Neste Diálogo Ímpar, propõe-se uma conversa sobre a forma como Bordalo Pinheiro se apropriou da Natureza e a trouxe para dentro das casas.  No final do século XIX, a casa ganhava importância para a nova burguesia como espaço de receber e ostentar o estatuto social e a presença e elementos naturais era um fator de conforto e requinte.  Rafael Bordalo Pinheiro envolve-se neste mundo Natural, tratando-o com realismo ou desconstruindo-o em caricaturas, misturando talento e humor. 

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JUL

DIÁLOGOS ÍMPARES #8 - Murais do Silêncio

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José Almeida Pereira, Pintura mural, 2021. Tinta acrílica. Segundo Trabalho N.º 172, Emma Kunz

A partir da proposta de representar iconográfica e trans-temporalmente o espírito romântico na pintura, foram realizados murais na Extensão do Romantismo que evocam várias(os) artistas cuja pulsão criativa advém do desejo de manifestar um invisível associado ao sublime. Interpretações deste imaginário são a oportunidade de criar pinturas onde escala, composição, técnica e gesto lançam um repto às noções de original, cópia e autenticidade. Uma procura da potência das imagens, não na sua origem, mas no seu destino.

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JUN

Vestida de Ouro e Azul: A Igreja de Santa Clara do Porto

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O Tripeiro – Série 2, Ano 1, nº1 (1919), P.15. Arquivo Histórico Municipal do Porto.

A igreja que se vestiu de ouro e azul entre as décadas de 30 a 50 do século XVIII esconde elementos que remontam a épocas mais recuadas. Neste Resgate, a partir da análise do templo barroco propõe-se o encontro com várias marcas do seu passado.

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JUN

DIÁLOGOS ÍMPARES #7 - Moedas e medalhas da coleção João Allen: de uma curiosidade do Romantismo à sua atual importância histórica e patrimonial

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Bracteata Tipo Siracusano 2.ª Idade do Ferro (post. 400-370 a.C.) Ouro 4,8 x 43 mm. Acervo Museu da Cidade. © Vasco Célio | Stills

Neste Diálogo Ímpar contextualiza-se o surgimento da coleção de João Allen na tradição do Grand Tour das elites europeias e do período do Romantismo em Portugal, que estará na origem da fundação do Museu da Cidade do Porto, em 1852. Em sequência, apresenta-se uma breve descrição da coleção numismática, com especial referência à sua dimensão de composição.
É depois tratada a importância da moeda como documento arqueológico, histórico, artístico, tecnológico e mesmo como monumento da cultura material desde o Mundo Clássico. Características que fizeram destes pequenos artefactos objetos muito desejados de coleção. Por último, far-se-á uma abordagem mais detalhada aos exemplares que integram a exposição Metamorfoses: imanência animal, vegetal e mineral no espaço doméstico romântico, conferindo-se um especial destaque à excecional bracteata de ouro fabricada na casa da moeda de Siracusa em finais do século V a. C.

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JUN

DIÁLOGOS ÍMPARES #6 — Além do Grand Tour: Portugal exótico e pitoresco

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Mesa de biblioteca de João Allen, Autor desconhecido, 1830. © Stills I Vasco Célio

Os estrangeiros que visitaram Portugal entre as últimas décadas do século XVIII e os finais do século XIX, e que escreveram ou registaram imagens sobre o país, foram essencialmente viajantes, artistas, escritores, poetas, diplomatas e militares.
Embora não estivesse incluído nos países habituais do Grand Tour, (França, Itália, Países Baixos e Alemanha), roteiro preferido para complemento da educação ou pelo prazer diletante de viajar, Portugal atraía os visitantes. A expectativa de encontrar algo de primitivo e exótico na paisagem monumental portuguesa configura-se como uma das principais motivações destas viagens a Portugal.

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JUN

O carro de bois de Monchique

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Conversa com a investigadora Teresa Soeiro sobre o achado de um carro de bois em Monchique, peça em exibição no Reservatório, e sobre as diferentes representações e memórias que este achado arqueológico evoca, dando novos significados a um objeto descartado. Trata-se de um leito (incompleto) de um veículo de tração animal com eixo móvel, encontrado na intervenção arqueológica realizada próxima da antiga margem do Douro, junto ao Convento de Monchique.

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JUN

DIÁLOGOS ÍMPARES #5 — Liberdade para pintar

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Pormenor "Santo António" (1902), Aurélia de Souza © António Alves

Desde meados do século XIX que os pintores passaram a dispor de inúmeros recursos, graças aos avanços da química, da mineralogia, mas também através do arrojo dos fabricantes de materiais de Belas-Artes. Novas cores enriqueceram a paleta, disponibilizadas em tubos colapsáveis dentro de caixas transportáveis; as tintas ganharam maior pastosidade e brilho; os suportes pictóricos diversificaram-se o suficiente para trazer os artistas para o exterior dos estúdios; os equipamentos e acessórios asseguraram o seu conforto. Por fim, os pintores podiam dedicar-se plenamente ao ato criativo, descomprometidos dos laboriosos trabalhos preparatórios que esta arte impunha. E de tudo isto, Aurélia de Souza foi exímia a tirar partido.

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JUN

Trincheiras, metagramas e fardos de palha: um percurso por guias turísticos do século XX

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Se o Lonely Planet, o Guide Blue, e o Baedeker são hoje recompilatórios de informações práticas que estão a cair em desuso, o guia como género tem uma história heterotópica, muitos destinos e uma prática inconstante. O exercício de generalizar sobre o outro requer muita imaginação e, inevitavelmente, a criação de uma série de mal-entendidos. Através dos livros presentes na exposição pitorescos e naifs: do guia turístico ao view-master explorar-se-ão algumas das vicissitudes apensas ao aconselhamento turístico.

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JUN

DIÁLOGOS ÍMPARES #4 — O “efeito Museu”

08

Elementos expositivos "Metamorfoses”, [A] Ainda Arquitectura, 2022

Os suportes expositivos concebidos para a nova montagem do Museu da Cidade – Extensão do Romantismo, estabelecem uma continuidade entre o espaço doméstico da casa, e dispositivos museológicos de apresentação e valorização das peças da coleção, escusando a recriação de ambientes cenográficos de ‘época’, ou a abstração do cubo branco ou da caixa negra que marcaram o século anterior, num processo de diálogo entre conceito, objeto e contexto. Como se desenvolveu o processo criativo do desenho expositivo, do conceito à sua materialização? Como nos tocam as noções de tempo, de história? O que distingue desenho expositivo, interiores, arte ou Arquitectura? Que relação entre Vida e Arte, entre corpo e olhar?

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JUN

DIÁLOGOS ÍMPARES #3 — Os Leques Japoneses

01

Leque, séc. XX. Papel e madeira. Aguarela s/ papel, 24 x 36 cm. Acervo Museu da Cidade | Coleção Casa Vitorino Ribeiro

Remontando à Antiguidade, os leques são objectos icónicos que têm acompanhado a evolução das sociedades. Se alguns historiadores situam o seu surgimento com o do homem, outros sustentam que foi no Japão o local aonde pela primeira vez foram criados. Objecto carismático por excelência na cultura japonesa, desde sempre é carregado de simbolismo e significado artístico, cultural, decorativo e religioso e acompanha a vida dos japoneses, desde o seu nascimento até à sua morte. De diferentes estilos, distinguem-se duas correntes distintas, o estilo Uchiwa, de superfície plana e rígida, e o Ogi, os leques dobráveis e, por isso, mais fáceis de transportar. Ambos reflectem a apurada estética japonesa impressa na delicadeza subtil de uma sociedade tão particular quanto insular.  

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MAI

DIÁLOGOS ÍMPARES #2 — Gabinetes de curiosidades e museus de história natural: paralelos, divergências e futuros

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Ilustração © Daniel Silvestre

Herdeiros das tradições, práticas e métodos colecionistas dos gabinetes de curiosidades, os gabinetes/museus de história natural representam uma considerável rutura epistemológica com os seus antecessores. Embora alguns dos seus objetos, espécimes e coleções sejam partilhados entre si, as suas funções, usos e impacto na sociedade são consideravelmente diferentes. Partindo do exemplo das coleções biológicas do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, traçaremos os paralelos entre estas duas singulares formas de colecionismo, daquilo que as diferencia e distancia, e qual os futuros usos e necessidades a que poderão responder.

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MAI

Fugir da Igreja… O Registo Civil e a liberdade de consciência no último quartel do século XIX

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Primeiro registo civil de nascimento da Administração do Bairro Ocidental do Concelho do Porto, de 8 de janeiro de 1879. Arquivo Histórico Municipal do Porto. Cota: TG-a/661 - f. 1

A partir dos primeiros livros do Registo Civil do Porto analisa-se a importância da lei do registo civil e os traços essenciais dos cidadãos que recorreram a esse serviço, verdadeiro símbolo da liberdade de consciência e da laicização do Estado.

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MAI

DIÁLOGOS ÍMPARES #1 — Do Museu Allen ao Museu Municipal do Porto: Tensões, Contradições e Narrativas que Acompanharam a Sua Evolução

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Interior do Museu Allen - Rua da Restauração. Foto Guedes. F-NV/FG-M/11/160. Arquivo Histórico - Casa do Infante - Museu da Cidade

Foi na cidade do Porto, no segundo quartel do séc. XIX que foi fundado em Portugal o primeiro museu a abrir as suas portas ao público. O Museu Allen, como ficou conhecido, e o seu conturbado percurso, que viria a culminar na criação do Novo Museu Portuense, de matriz municipal, protagonizou um intenso debate sobre o papel do museu público na cidade do Porto enquanto instituição reformadora e civilizadora que haveria de marcar de forma indelével a museologia portuense nos finais do século XIX e início do século XX.

 

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MAI

A grande viagem de Carlos Alberto não foi a do exílio

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Ms. 622 Horas. Orações & Cod. Biblioteca Pública Municipal do Porto. Fotografia de António Alves

Depois de percorrer aproximadamente dois mil quilómetros, Carlos Alberto – o rei exilado da Sardenha – chega, em 1849, ao Porto. Uma escolha de destino final de viagem que se afigura convicta para uma dura jornada, carregada pelo peso da abdicação ao trono e da derrota dos ideais liberais que deixariam por cumprir o sonho de uma unidade italiana. De saúde muito fragilizada e muito desalentado, Carlos Alberto troca a coroa real pela vida singela e de recato do que viriam a ser os últimos três meses da sua vida, acabando por morrer aos 50 anos.

Depressa se transformou numa figura do ideário Romântico portuense e a sua breve passagem pela cidade logo inspirou novas viagens evocativas em torno da sua memória. Os Caminhos do Romântico são prova disso, com o percurso dedicado a Carlos Alberto a fazer dessas deambulações novos pretextos para infindáveis viagens e revelações participadas por novos agentes que se entrecruzam numa relação corpo-espaço-histórias.

 

 

 

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ABR

Os Ex-libris: marcas de posse

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Ex-libris do Gabinete de História da Cidade do Porto

Os ex-libris são “documentos” que garantem um direito, e refletem as caraterísticas da personalidade do possuidor. Sendo elementos artísticos e gráficos que representam um indivíduo ou instituição permitem-nos também conhecer a arte dos seus produtores.

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ABR

Aurélia de Sousa: entre regra e exceção

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Aurélia de Souza "Santo António (autorretrato)", c. 1902 Óleo sobre tela 189 x 99 cm. Acervo Museu da Cidade, Coleção Casa Marta Ortigão Sampaio

A obra de Aurélia de Souza é tão singular e valiosa que nas últimas décadas tem recebido uma atenção crescente, uma redescoberta não só nacional como internacional. Mas o arrojo de Aurélia é maior do que o de ter sido uma enorme pintora: foi-o sendo mulher, artista, culta, solteira e provocadora na transição do séc. XIX para o XX, em Portugal.

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MAR

Mouzinho da Silveira: a artéria líquida

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© Álvaro Domingues

Neste Resgate, a partir da exposição Mouzinho: da Ribeira ao Aeroporto, a viagem também começará na abertura do arruamento, para prosseguir olhando a sua evolução ao longo de todo o século XX e XXI.

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MAR

Lembranças para a eternidade

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Insignias de Santiago, Séc. XVI-XVII Castelo da Foz, 1989 Azeviche.

Nesta sessão descobrimos os objetos encontrados no Castelo da Foz, associados aos enterramentos da Igreja Renascentista de São João da Foz.

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FEV

São Pantaleão e a arca desaparecida da catedral

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Arca relicário de São Pantaleão © BPMP

No final da Idade Média, aporta em Miragaia uma nave com as relíquias de São Panteleão da Nicodémia. Este Santo ganha importância no velho burgo e a sua veneração leva-o ao altar-mor da catedral e ao título de patrono da cidade. Uma noite, em 1841, a arca desapareceu…

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FEV

Aquários e plantas aquáticas no Reservatório. Como assim?

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Viveiros © Teatro do Frio

Navegando entre tempos, entre conceções diversas do natural e da ideia de vestígio, colocando em perspetiva a relação entre a dimensão Mineral – uma das privilegiadas em arqueologia – e a dimensão aquática e vegetal viva, o Teatro do Frio vai trazer-nos alguma luz sobre esta sua proposta artística e simultaneamente científica.

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JAN

Germano Silva: o jornalista e a cidade

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© António Alves

Este primeiro resgate parte da exposição Germano Arquivo para descobrir algumas memórias de Germano Silva.  O “escritório”  é o centro do processo de criação do jornalista que, desde há décadas, coleciona livros e documentos que contam histórias da História da Cidade.

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JAN

Avisos à Navegação: a "bandeirinha da saúde" e a entrada na barra do Douro

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© Porto.

Carla Stockler conversa com Amândio Barros acerca de um objeto que antigamente era içado na Rua da Bandeirinha, perto do Palácio das Sereias – a bandeirinha da saúde.

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SET

Conversas Situadas - Poder & Poderes

12

Para a Feira da Livro no âmbito do programa de comemorações do bicentenário da Revolução Liberal do Porto.

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SET

Conversas Situadas - Mulher & Homem

11

Para a Feira da Livro no âmbito do programa de comemorações do bicentenário da Revolução Liberal do Porto.

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SET

Conversas Situadas - Igualdade(s) & Liberdade(s)

05

Para a Feira da Livro no âmbito do programa de comemorações do bicentenário da Revolução Liberal do Porto.

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SET

Conversas Situadas - Súbditos & Cidadãos

04

Para a Feira da Livro no âmbito do programa de comemorações do bicentenário da Revolução Liberal do Porto.

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AGO

Conversas Situadas - Liberdade & Censura

29

Para a Feira da Livro no âmbito do programa de comemorações do bicentenário da Revolução Liberal do Porto.

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FEV

As ruas da cidade medieval

14

As ruas são como veias por onde passa a seiva que dá vida à cidade, um complexo sistema circulatório que alimenta a vida urbana.

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Caminhos

Caminhar também é conhecer. O Museu do Porto propõe os seguintes Caminhos: as Derivas são caminhadas pela cidade, onde ativamos os territórios onde o Museu do Porto opera. Acontece mensalmente, na primeira terça-feira do mês, repetindo no sábado imediatamente a seguir, sempre às 15H. Requer inscrição prévia. Os Caminhos do Romântico convidam a descobrir o Vale de Massarelos, através de quatro percursos pedonais de oferta permanente a grupos, mediante inscrição prévia: Indústria, Natureza, Água e Personalidade Carlos Alberto. Mensalmente realiza-se um “Percurso Especial”, orientado por um convidado, e no qual se procura promover diferentes modos de olhar e de pensar este território na contemporaneidade. Acontecem todos os penúltimos sábados de cada mês.

JAN

PERCURSO ESPECIAL #16 — REVISITAR A EXPOSIÇÃO COLONIAL PORTUGUESA 90 ANOS DEPOIS

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1.ª Exposição Colonial Portuguesa: Aldeia da Guiné, na ilha do lago dos jardins do Palácio de Cristal, 1934 Arquivo Histórico Municipal do Porto

Em 1934, o Palácio de Cristal e os seus jardins acolheram a Exposição Colonial Portuguesa, através da qual o Estado Novo realizou uma operação de propaganda sobre a sua política colonial, promovida a grande desiderato nacional. Noventa anos volvidos e meio século depois da independência das antigas colónias ultramarinas, vale a pena voltar aos mesmos locais para refletir criticamente sobre a sua romantização neste lugar e a sua memória.

No percurso pelos jardins do Palácio de Cristal, passar-se-á também em revista a história do local, abordando designadamente a construção do edifício de ferro e vidro que acolheu a «Exposição Internacional do Porto» de 1865 e, posteriormente, muitas feiras industriais e eventos sociais, políticos e culturais.

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NOV

Percurso Especial #15 — Entre as pedras despontam plantas

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Alfavaca-de-cobra (Parietaria judaica), Vale de Massarelos. Fotografia de A Recoletora

Neste percurso de outono com A Recoletora vamos calcorrear os caminhos do Vale de Massarelos guiados pela herbalista, artista e educadora Rita Roquette, à procura da vegetação espontânea, comestível e medicinal, que desponta das pedras dos muros, das fontes, dos bueiros, dos degraus e das frestas da calçada. Uma aula andante para aprender a nomear e a identificar estas espécies resilientes, conhecer os seus usos etnobotânicos e descobrir o seu folclore.

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NOV

DERIVA #23 — ZONAS HABITACIONAIS. FERNANDO TÁVORA ENTRE GERAÇÕES — II

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© Luís Aguiar Branco

A zona habitacional entre a Avenida Marechal Gomes da Costa e o antigo caminho de Passos (atual R. de Fez) começou a ser planificada a partir de meados dos anos 40 e concretizada já nos inícios dos anos 50, do séc. XX, época em que Fernando Távora era arquiteto na Câmara Municipal do Porto apoiando os serviços de planeamento e urbanismo. Neste local evidenciam-se as diferenças de personalidade dos autores da ambicionada procura sobre os caminhos da modernidade arquitetónica.

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NOV

DERIVA #23 — ZONAS HABITACIONAIS. FERNANDO TÁVORA ENTRE GERAÇÕES — II

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© Luís Aguiar Branco

A zona habitacional entre a Avenida Marechal Gomes da Costa e o antigo caminho de Passos (atual R. de Fez) começou a ser planificada a partir de meados dos anos 40 e concretizada já nos inícios dos anos 50, do séc. XX, época em que Fernando Távora era arquiteto na Câmara Municipal do Porto apoiando os serviços de planeamento e urbanismo. Neste local evidenciam-se as diferenças de personalidade dos autores da ambicionada procura sobre os caminhos da modernidade arquitetónica.

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OUT

Percurso Especial #14 — Arqueologia Industrial no Vale de Massarelos - A Fábrica de Cerâmica de Massarelos

21

Fotografia aérea do final da escavação nos terrenos da antiga Fábrica de Cerâmica de Massarelos (2003)

Partindo da apresentação dos principais resultados da intervenção arqueológica realizada nos terrenos da antiga Fábrica de Cerâmica de Massarelos, fundada em 1766, será evidenciado o cariz industrial deste território e a sua articulação com o Rio Douro. Este percurso pretende também destacar a importância da arqueologia industrial para o enriquecimento da história contemporânea da cidade do Porto.

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OUT

DERIVA #22 — ODE À BOLOTA E AOS CARVALHOS

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Carvalho-alvarinho (Quercus Robur). ©A Recoletora

Enquanto deambulamos pela Quinta do Covelo, parque arborizado no Porto onde existem mais de 1000 Quercus, vamos refletir sobre os conceitos de autonomia, resiliência e regeneração, intrinsecamente relacionados com o carvalhal e a bolota, tão urgentes no tempo presente.

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OUT

DERIVA #22 — ODE À BOLOTA E AOS CARVALHOS

03

Carvalho-alvarinho (Quercus Robur). ©A Recoletora

Enquanto deambulamos pela Quinta do Covelo, parque arborizado no Porto onde existem mais de 1000 Quercus, vamos refletir sobre os conceitos de autonomia, resiliência e regeneração, intrinsecamente relacionados com o carvalhal e a bolota, tão urgentes no tempo presente.

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SET

Percurso Especial #13 — A Confraria das Almas do Corpo Santo de Massarelos numa terra de mareantes

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Estudo para o painel de azulejos da fachada da Confraria das Almas do Corpo Santo de Massarelos – AHMP

Pretende dar-se a conhecer a história da Igreja de Massarelos e a constituição da sua Confraria. Sendo esta uma terra de mareantes, a figura de S. Pedro Gonçalves Telmo será abordada, assim como episódios de relevo e menos conhecidos sobre a Confraria, como a sua participação na Invencível Armada que opôs o Reino de Espanha a Inglaterra.

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SET

DERIVA #21 — Baldios urbanos: espaços de resistência e liberdade

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Baldio de Justino Teixeira, Campanhã. Por A Recoletora

Tomando o conceito alargado de terreno “baldio” como ponto de partida, vamos deambular pelo Monte da Ervilha, um dos locais mais férteis em todo o concelho do Porto, à procura de plantas espontâneas comestíveis e medicinais, para comprovarmos que o baldio não está vazio nem é inculto. Muito pelo contrário. Este baldio é um espaço da diversidade selvagem, de resistência e liberdade onde se podem ensaiar outros modos de pensar e co-habitar o espaço na cidade.

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SET

DERIVA #21 — Baldios urbanos: espaços de resistência e liberdade

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Baldio de Justino Teixeira, Campanhã. Por A Recoletora

Tomando o conceito alargado de terreno “baldio” como ponto de partida, vamos deambular pelo Monte da Ervilha, um dos locais mais férteis em todo o concelho do Porto, à procura de plantas espontâneas comestíveis e medicinais, para comprovarmos que o baldio não está vazio nem é inculto. Muito pelo contrário. Este baldio é um espaço da diversidade selvagem, de resistência e liberdade onde se podem ensaiar outros modos de pensar e co-habitar o espaço na cidade.

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AGO

Percurso Especial #12 — Entre as pedras despontam plantas (inscrições encerradas)

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Ruínas (Cymbalaria muralis) / A Recoletora

Neste percurso especial de verão vamos deambular pelos socalcos do Vale de Massarelos e observar a resiliência das espécies vegetais bravias que crescem nos muros, paredes, lavadouros, chafarizes ou nas fissuras das pedras do caminho. Vamos contemplá-las e notar a sua natureza comestível e medicinal.

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AGO

DERIVA #20 — ZONAS HABITACIONAIS. FERNANDO TÁVORA ENTRE GERAÇÕES

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1962. Casa Pablo Galli

A Rua de Costa Cabral corresponde ao alinhamento da medieval estrada velha para Guimarães onde, como era habitual, as famílias nobres edificavam pontualmente quintas nos arredores da cidade amuralhada. Neste local, existiu a designada Quinta do Paço com referências documentais desde meados do séc. XV, a qual sofreu obras de total transformação em 1949.

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AGO

DERIVA #20 — ZONAS HABITACIONAIS. FERNANDO TÁVORA ENTRE GERAÇÕES

01

1962. Casa Pablo Galli

A Rua de Costa Cabral corresponde ao alinhamento da medieval estrada velha para Guimarães onde, como era habitual, as famílias nobres edificavam pontualmente quintas nos arredores da cidade amuralhada. Neste local, existiu a designada Quinta do Paço com referências documentais desde meados do séc. XV, a qual sofreu obras de total transformação em 1949.

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JUL

DIA INTERNACIONAL DA ARQUEOLOGIA 2023

24

Fragmento de anforisco. Rodes Mediterrâneo Oriental, séc. IV-III a.C. Pasta de vidro sobre núcleo de argila. Rua de D. Hugo n.º 5, 1992. Fotografia de Graça Sarsfield. Coleção Museu do Porto / Arqueossítio

Programa do Museu do Porto no Dia Internacional da Arqueologia.

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JUL

Percurso Especial #11 — Locais portuenses do exílio do “herói romântico” Carlos Alberto de Saboia (inscrições encerradas)

22

“O Peregrino Real” – coleção particular

Conheceremos na cidade os espaços onde Carlos Alberto se hospedou, entre outras histórias desta personalidade tão acarinhada pelos portuenses.

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JUL

DERIVA #19 — Labirinto de sons

22

Museu do Porto / Reservatório, 2021. Fotografia de Antonio Alves

Em grupo, buscamos ecos, reflexos, artefactos submersos e ideias que planam à superfície.

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JUN

Percurso Especial #10 — A geografia social do Porto Ocidental (INSCRIÇÕES ENCERRADAS)

17

Planta baixa da Rua da Bandeirinha, c.1826 | AHMP

O Porto da segunda metade do século XIX ficou marcado por um enorme crescimento demográfico, que originou uma paisagem urbana mais complexa e diversificada. Este percurso pretende descodificar o processo de urbanização oitocentista na parte Ocidental do Porto, combinando uma análise à morfologia urbana com a geografia social.

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JUN

DERIVA #17 — FLORA INSUBMISSA DO BETÃO (inscrições esgotadas)

10

Fotografia de A Recoletora

Quanto mais urbanizados somos, mais alheados ficamos da natureza vegetal que nos rodeia. Nesta deriva, vamos deambular pela Baixa do Porto e aprender a «ver» as plantas ruderais, aquelas que crescem espontaneamente e de forma resiliente em meios fortemente perturbados pela ação humana — nas bermas das estradas, nos interstícios do betão, nas rachas do alcatrão, entaladas entre as pedras da calçada, nos telhados, nos canteiros das árvores ou nas sarjetas.

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JUN

DERIVA #18 — S. JOÃO EM FESTA NO PORTO (inscrições esgotadas)

06

Caldas, António Cruz, in: Maria Rita, semanário humorístico, 24.6.1933 - AHM

Quando é que esta festa surgiu no Porto e como se festeja? Como é que 24 de junho se tornou feriado municipal? Vamos percorrer as ruas do Porto e descobrir a imagem de S. João Baptista em edifícios civis, igrejas e espaços públicos, destacando cascatas, manjericos, bailaricos, rusgas, balões, fogo de artifício, quadras e muita magia!

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MAI

Percurso Especial #9 — Por Entre-Quintas: Jardins e Paisagem

20

Rua de Entre-Quintas, 2022

O vale de Massarelos acolhe, junto ao Douro, um emaranhado de ruas e casario e, a meia-encosta, casas e quintas de recreio, nomeadamente a Quinta da Macieirinha e a Casa Tait, que sobressaem na paisagem.

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MAI

DERIVA #17 — FLORA INSUBMISSA DO BETÃO

02

Fotografia de A Recoletora

Quanto mais urbanizados somos, mais alheados ficamos da natureza vegetal que nos rodeia. Nesta deriva, vamos deambular pela Baixa do Porto e aprender a «ver» as plantas ruderais, aquelas que crescem espontaneamente e de forma resiliente em meios fortemente perturbados pela ação humana — nas bermas das estradas, nos interstícios do betão, nas rachas do alcatrão, entaladas entre as pedras da calçada, nos telhados, nos canteiros das árvores ou nas sarjetas.

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ABR

Percurso Especial #4 — Jardins de outrora, que futuro?

22

Planta topográfica da cidade do Porto de Geraldo Teles Ferreira de 1892

Para esta jornada, propomo-nos – para além de explorar e contemplar a vegetação mais singular dos jardins do Palácio de Cristal, da Quinta da Macieirinha e Casa Tait – abordar, também, o tema das pragas e doenças emergentes.

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ABR

DERIVA #16 — LUGARES DE EUGÉNIO

04

Eugénio de Andrade, Porto, s/d. Coleção Eugénio de Andrade. Museu do Porto

Visita a alguns dos lugares portuenses mais frequentados por Eugénio de Andrade entre 1950 a 1992.

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MAR

Percurso Especial #8 — O Porto em vários sentidos

18

«O Porto, como todas as cidades europeias, tem um discurso romântico para quem o sabe ouvir». Quem o diz é Agustina Bessa-Luís, herdeira do Porto romântico de Camilo Castelo-Branco. Descubra o Porto de Agustina num percurso muito especial, dedicado ao seu centenário, em que percorreremos os Caminhos do Romântico através das palavras e memória da autora.

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FEV

Percurso Especial #7 — Ao encontro das camélias nos Caminhos do Romântico

18

Princeza Real, Jornal de Horticultura Pratica, 1884, p.128

A cidade do Porto é nacional e internacionalmente conhecida por possuir um elevado número de cameleiras. Contudo, é ao longo dos Caminhos do Romântico e nos prolongamentos das ruas envolventes, que se regista uma maior concentração de camélias ostentando os exemplares de maior porte e com a mais ampla diversidade de cultivares, comparativamente a outras áreas da cidade. No apogeu da sua floração, e a partir da visita aos jardins da Casa Tait, serão destacados exemplares antigos, bem como os mais recentes. Prosseguiremos as nossas deambulações pela Quinta da Macieirinha, onde nos debruçaremos sobre os exemplares mais antigos da cidade, terminando o percurso nos Jardins do Palácio de Cristal, em concreto no Jardim Emílio David, renovado em 2019, com um projeto desenvolvido pela Profª. Arquiteta Teresa Portela Marques.

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FEV

DERIVA #15 — MARCAS DE D. PEDRO IV DE PORTUGAL E I DO BRASIL NAS RUAS DO PORTO

11

Praça D. Pedro IV com monumento e Paços do Concelho; Foto Guedes, Arquivo Histórico Municipal do Porto (AHMP)

Nesta DERIVA vamos procurar traços da presença de D. Pedro pelas ruas do Porto. As marcas que encontramos serão materiais ou imateriais, existentes ou demolidas, pensadas ou inacabadas? O ponto de partida é a exposição patente nos Paços do Concelho. Passaremos pela praça que teve o nome de D. Pedro e que entretanto foi demolida; visualizaremos as plantas da avenida D. Pedro IV em projeto; destacaremos a iniciativa da construção do Jardim de S. Lázaro como homenagem às mulheres do Porto e imaginaremos representações através de fotografias que nos poderão conduzir ao poderoso legado de D. Pedro IV, o Libertador.

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FEV

Deriva #15 — Marcas de D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil nas ruas do Porto

07

Praça D. Pedro IV com monumento e Paços do Concelho; Foto Guedes, Arquivo Histórico Municipal do Porto (AHMP)

Nesta DERIVA vamos procurar traços da presença de D. Pedro pelas ruas do Porto. As marcas que encontramos serão materiais ou imateriais, existentes ou demolidas, pensadas ou inacabadas? O ponto de partida é a exposição patente nos Paços do Concelho. Passaremos pela praça que teve o nome de D. Pedro e que entretanto foi demolida; visualizaremos as plantas da avenida D. Pedro IV em projeto; destacaremos a iniciativa da construção do Jardim de S. Lázaro como homenagem às mulheres do Porto e imaginaremos representações através de fotografias que nos poderão conduzir ao poderoso legado de D. Pedro IV, o Libertador.

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JAN

Percurso Especial #6 — Vestígios da Indústria nos Caminhos do Romântico

21

Arquivo Histórico Municipal do Porto – Palácio de Cristal portuense: exposição internacional portuguesa de 1865. Reprod. grav. colorida

Este percurso iniciar-se-á nos jardins do Palácio de Cristal e terminará no antigo Armazém Frigorífico do Bacalhau, em Massarelos, propondo uma revisitação dos mais significativos vestígios industriais existentes ao longo de todo aquele trajeto. Embora a indústria já aqui se tivesse implantado no início da segunda metade do séc. XVIII, será no século seguinte que a sua paisagem começará, paulatinamente, a ser preenchida com um conjunto de fábricas, oficinas, armazéns, central termoelétrica, “ilhas” e habitações económicas, num processo que se prolongará pelas primeiras décadas do séc. XX, durante as quais surgirão os edifícios do Entreposto do Peixe e Frigorífico, num estilo arquitetónico modernista, e do Armazém Frigorífico do Bacalhau, concluído em 1939, numa linguagem arquitetónica característica da época.

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JAN

Deriva #14 — A zona da Avenida dos Combatentes: expressões da estética arquitetónica ao longo do século XX

14

Ⓒ Luís Aguiar Branco

A décima quarta DERIVA propõe a descoberta do planalto das Antas. Entre a rua de Costa Cabral e a avenida Fernão de Magalhães, este planalto assistiu no segundo quartel do século XX à concretização de um plano urbano definido por uma larga avenida e um conjunto de ruas paralelas e transversais. Rapidamente se foi urbanizando o local, sendo edificadas moradias burguesas em parcelas generosas, isoladas ou geminadas, que são reveladoras das mudanças que ocorreram na estética arquitetónica ao longo do tempo, salientando-se o último sopro tardio da arte-nova, a novidade da arte-déco e uma primeira geração de arquitetos modernos, o retrocesso histórico em revivalismos do chamado “estilo português”, e o anúncio de um segundo momento moderno a partir dos anos 50.

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JAN

Deriva #14 — A zona da Avenida dos Combatentes: expressões da estética arquitetónica ao longo do século XX

03

Ⓒ Luís Aguiar Branco

A décima quarta DERIVA propõe a descoberta do planalto das Antas. Entre a rua de Costa Cabral e a avenida Fernão de Magalhães, este planalto assistiu no segundo quartel do século XX à concretização de um plano urbano definido por uma larga avenida e um conjunto de ruas paralelas e transversais. Rapidamente se foi urbanizando o local, sendo edificadas moradias burguesas em parcelas generosas, isoladas ou geminadas, que são reveladoras das mudanças que ocorreram na estética arquitetónica ao longo do tempo, salientando-se o último sopro tardio da arte-nova, a novidade da arte-déco e uma primeira geração de arquitetos modernos, o retrocesso histórico em revivalismos do chamado “estilo português”, e o anúncio de um segundo momento moderno a partir dos anos 50.

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DEZ

Deriva #13 Porto: A Cidade das Águas — entre a Quinta de Vilar das Oliveiras e a Quinta de Bonjóia

10

O Porto é a “cidade das águas”. No Romantismo, estes percursos entre a cidade e o campo eram feitos nas margens de pequenos rios e ribeiras que caracterizavam a paisagem portuense em terrenos que, com a anterior expansão da cidade para poente (1836) e o traçado da Circunvalação (1899), ficariam englobados no que hoje chamamos de Porto. Estes caminhos bucólicos eram percorridos, para além daqueles que vinham de fora para trabalhar, pelas famílias burguesas de então, como nos narra o nosso expoente do Romantismo, Camilo Castelo Branco na sua extensa obra, claramente entre a literatura e a sociologia. À semana, para trabalhar e ao fim de semana para o ócio, sempre acompanhados pelas águas e pelos vários equipamentos que foram sendo construídos, como fontes, fontanários, bicas, mananciais, lavadouros e bebedouros, eram a imagem de uma paisagem muito peculiar.

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DEZ

Deriva #12 A Via Veteris — do Palácio à Ramada Alta

06

Pormenor de escultura de madeira policromada do século XVIII, Acervo Museu da Cidade | Casa Marta Ortigão Sampaio

Seguindo uma antiga via romana, utilizada pelos peregrinos de Santiago, ligamos o Palácio de Cristal à Casa Marta Ortigão Sampaio. Pelo caminho vamos à descoberta de alguns pormenores sobre este caminho e, no final, espera-nos uma surpresa!

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NOV

Percurso Especial #5 — Quantas escalas tem um jardim?

19

© Helena Hespanhol

Urge apreciar, sentir e experienciar o conceito de metamorfose oferecido pelos riquíssimos refúgios naturais públicos que a encosta de Massarelos nos reserva, nessa procura de conexão à natureza, como são os casos dos jardins da Extensão do Romantismo e da Casa Tait. Uma observação das diferentes escalas em que o mundo natural se organiza, preenchendo os jardins formais, os bosques de grandes árvores nativas e exóticas, os socalcos selvagens, os micromundos por domesticar. Um percurso de pequenos e grandes detalhes, para compor o mosaico de que todos somos feitos.

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NOV

Deriva #11 A Muralha Fernandina ao longo da Ribeira

05

Deambulação ao longo da margem do rio Douro, reconhecendo o território onde foi construída a muralha gótica “Fernandina” em meados do século XIV. Durante o percurso serão apresentadas as características construtivas da muralha e os locais onde se encontravam os postigos e as portas, desde o postigo da Areia na Lada, até ao postigo da Praia, depois transformado em porta Nobre, em Miragaia.

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OUT

Percurso Especial #4 — Jardins de outrora, que futuro?

22

Planta Topográfica da Cidade do Porto, de Geraldo Teles Ferreira, de 1892 [quadrícula 198] - AHMP

Para esta jornada propomo-nos a explorar e contemplar a vegetação mais singular dos jardins do Palácio de Cristal, da Quinta da Macieirinha e Casa Tait mas, também, aprofundar o tema das pragas e doenças emergentes. Segundo os especialistas, o aumento do comércio mundial associado às alterações climáticas, estará na base da disseminação e aumento exponencial de pragas e doenças, particularmente as registadas nas últimas décadas na Europa. Perante o panorama atual, o Concelho do Porto (integrado na Zona Demarcada de erradicação da Xylella sp.), crê que a muito curto prazo comecemos a sentir o impacto dessas ações de controlo nos espaços verdes e arvoredo, levando a uma irremediável alteração da paisagem urbana e, consequentemente, ao desequilíbrio dos ecossistemas.

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OUT

Entre Liras e Bigornas

08

Gravura atribuida a Albrecht Dürer, in Hieroglyph, Emblem, and Renaissance Pictography, Ludwig Volkmann, Berlin 1969

Pequeno trajeto desde as fronteiras entre Bonfim e Campanhã, até ao Jardim de São Lázaro onde se encontra a Biblioteca Pública Municipal do Porto. Durante o percurso olhamos aos símbolos mudos que constituíram as forças ruidosas do séc. XIX e XX, na cidade.

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OUT

De Azulejo em Azulejo… onde o Porto se renova

04

A azulejaria tradicional de fachada dos séculos XIX/XX servirá de tema à Deriva pela Cidade. As obras de reabilitação de edifícios revestidos a azulejo multiplicam-se, desafiam o tempo, tentam manter a génese duma imagem forte que tanto carateriza a Arquitetura Portuense. Por entre ruas sinuosas observam-se fachadas desiguais ou sobriamente repetidas com aquele azulejo original, replicado ou reinventado na sua forma, cor e matéria… é aqui onde o Porto se renova!

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SET

Percurso Especial #3—Porto: A Cidade das Águas – entre a Quinta do Gólgota e Entre Quintas

17

© Mário Mesquita

O Porto é a “cidade das águas”. No Romantismo, os percursos entre a cidade e o campo eram feitos nas margens de pequenos rios e ribeiras que caraterizavam a paisagem portuense em terrenos que, com a anterior expansão da cidade para poente (1836) e o traçado da Circunvalação (1899), ficariam englobados no que hoje chamamos de Porto. Estes caminhos bucólicos eram percorridos, para além daqueles que vinham de fora para trabalhar, pelas famílias burguesas de então, como nos narra o nosso expoente do Romantismo, Camilo Castelo Branco na sua extensa obra, claramente entre a literatura e a sociologia. Nos dois sentidos, do centro para a periferia e desta para o coração dinâmico da cidade romântica, os burgueses e os “do povo” faziam seus, todos estes caminhos, que, felizmente hoje, se conservam e que permitem salvaguardar uma memória que tanto marcou a imagem da cidade. À semana, para trabalhar e ao fim de semana para o ócio, sempre acompanhados pelas águas e pelos vários equipamentos que foram sendo construídos, como fontes, fontanários, bicas, mananciais, lavadouros e bebedouros – a imagem de uma paisagem muito peculiar e, sem dúvida, única, numa urbe que, pela toponímia, seguramente deveria ser especial. Neste percurso pelos lugares da água, propomos um trajeto, entre o Campo Alegre e as vertentes do Palácio de Cristal.

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SET

Entre Liras e Bigornas

06

Astragildo Gonçalves, Sino das Oficinas Gerais da CMP : Carvalhido Arquivo Histórico Casa do Infante

Pequeno trajeto desde as fronteiras entre Bonfim e Campanhã, até ao Jardim de São Lázaro onde se encontra a Biblioteca Pública Municipal do Porto. Durante o percurso olhamos aos símbolos mudos que constituíram as forças ruidosas do séc. XIX e XX, na cidade.

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AGO

Percurso Especial #2—AO ENCONTRO DAS HORTAS DO VALE DE MASSARELOS

20

© Joana Leite

Partindo da Extensão do Romantismo propõe-se a visita a várias hortas no coração da cidade do Porto. Hortas perscrutadas pelo olhar de todos quantos cruzam este território, mas inacessíveis à possibilidade de as experienciar, pelos altos muros que as abrigam e mantêm como redutos de uma ancestral ligação à terra. Abrindo-se especialmente para este percurso, algumas das hortas do vale de Massarelos deixar-se-ão percorrer. Nelas será abordado o seu potencial no fornecimento de serviços gratuitos do ecossistema, fundamental para o equilíbrio do ambiente urbano e melhoria da qualidade de vida das comunidades, assim como a sua importância na economia circular de alimentos e a maior eficiência na gestão dos resíduos urbanos. Paralelamente, o seu importante papel na segurança alimentar de populações vulneráveis, funcionando ao mesmo tempo como ferramenta de saúde física e mental.

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JUL

Percurso Especial #1—Carlos Alberto antes do Porto: personalidade e relações familiares - a verdadeira história de um rei romântico

23

Carlos Alberto no Porto por Antonio Puccinelli c. 1865. Bologna Museo civico del Risorgimento

Neste curto percurso, desde a capela dedicada a Carlos Alberto até ao oratório da casa onde morreu, serão apresentados dados biográficos inéditos sobre o único monarca estrangeiro que viveu no Porto, onde foi entronizado como o herói romântico por excelência. Embora conste nos anais da História como um rei derrotado, Carlos Alberto foi determinante nas mudanças ocorridas na Europa em meados do século XIX. Vários autores biografaram-no e são relativamente conhecidos os detalhes sobre o seu exílio no Porto. Porém, muito está por dizer sobre a sua juventude e relações familiares, fortemente condicionadoras da sua personalidade e percurso de vida.

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JUL

De Azulejo em Azulejo… onde o Porto se renova

09

A azulejaria tradicional de fachada dos séculos XIX/XX servirá de tema à Deriva pela Cidade. As obras de reabilitação de edifícios revestidos a azulejo multiplicam-se, desafiam o tempo, tentam manter a génese duma imagem forte que tanto carateriza a Arquitetura Portuense. Por entre ruas sinuosas observam-se fachadas desiguais ou sobriamente repetidas com aquele azulejo original, replicado ou reinventado na sua forma, cor e matéria… é aqui onde o Porto se renova!

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JUL

Do Romantismo ao Roseiral

05

De frente para o Palácio de Cristal, mas ainda tendo ao fundo o Palácio dos Carrancas, aliás, o Paço Real, evocar-se-ão as visitas régias do último quartel do século XIX. Percorrer-se-ão os jardins, com a Capela de São Carlos Borromeu, os vestígios musealizados dos antigos Paços do Concelho, chegando-se à Casa do Roseiral. Aqui, visita-se a Casa do Roseiral, construída para moradia do diretor do Palácio de Cristal e entretanto transformada em residência oficial do Presidente da Câmara Municipal do Porto. Tem uma vista privilegiada sobre o rio e sobre a cidade. Deve o seu nome às roseiras que a circundam e é o lugar onde se realizam no Município do Porto muitas das cerimónias protocolares e visitas oficiais.

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JUN

DO CORAÇÃO DA CIDADE À ZONA RIBEIRINHA

11

Extensão Douro © Nuno Pinto

É habitual dizer-se que uma cidade é um organismo vivo. Se é tal, encontremo-nos então num dos pontos mais importantes, o coração desta cidade do Porto – o seu Centro Histórico. Daqui, percorrendo velhas artérias, iremos desembocar na Ribeira, outro dos pontos importantes da cidade que durante séculos compassou o fluxo de pessoas e mercadorias para dentro e para fora do burgo, derivando da sua maior artéria – o Douro.

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JUN

DO CORAÇÃO DA CIDADE À ZONA RIBEIRINHA

07

Extensão Douro © Nuno Pinto

É habitual dizer-se que uma cidade é um organismo vivo. Se é tal, encontremo-nos então num dos pontos mais importantes, o coração desta cidade do Porto – o seu Centro Histórico. Daqui, percorrendo velhas artérias, iremos desembocar na Ribeira, outro dos pontos importantes da cidade que durante séculos compassou o fluxo de pessoas e mercadorias para dentro e para fora do burgo, derivando da sua maior artéria – o Douro.

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JUN

Percurso da Natureza

07

Quinta do Meio [Quinta da Casa Tait] – Entre Quintas, c. 1900. Tulipeiro William C. Tait no jardim. Museu da Cidade | Coleção Pedro Vitorino

Nos riquíssimos redutos verdes constituídos pelos Jardins do Palácio de Cristal, os Jardins da Quinta da Macieirinha – Extensão do Romantismo – e os Jardins da Casa Tait pode encontrar-se uma grande variedade de vegetação nativa e exótica organizada em jardins formais e bosques. 

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MAI

Percurso da Indústria

24

Vista da Barra, c. 1890. Vista panorâmica da zona de Massarelos e da barra do Douro, vendo-se os fornos da fábrica de cerâmica. Arquivo Histórico Municipal do Porto

Na paisagem de Massarelos avultam-se ainda vestígios de fábricas, de armazéns e oficinas, de linhas de caminhos de ferro e pontes, de bairros operários e ilhas, e umas tantas memórias de um tempo áureo, que teve no antigo edifício do Palácio de Cristal um notável exemplo.

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MAI

Percurso Personalidade: Carlos Alberto

17

Capela de Carlos Alberto na Avenida das Tílias, c. 1890. Foto Guedes, Porto. Arquivo Histórico Municipal do Porto

Em abril de 1849 a cidade do Porto recebe Carlos Alberto – o rei exilado da Sardenha. De saúde muito fragilizada e muito desalentado pela derrota sofrida na Batalha de Novara, Carlos Alberto troca a coroa real pela vida singela e de recato, encontrando na cidade do Porto um refúgio para aqueles que viriam a ser os últimos três meses da sua vida.
O percurso percorre lugares de memória da sua estadia no Porto, destacando as três moradas que escolhe como residência, as marcas da sua profunda religiosidade, as suas vivências quotidianas extremamente condicionadas pela doença e os seus companheiros de fim de jornada.
Sem pompas, nem fausto, acaba por morrer aos 50 anos, transformando-se num herói popular portuense.

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ABR

Percurso da Água

28

Porto, Palácio de Cristal: lago antigo, c. 1890. Foto Guedes. Arquivo Histórico Municipal do Porto

O percurso parte da cota alta dos Jardins do Palácio de Cristal e serpenteia por ruas estreitas até ao Rio Douro, subindo, por último, pela Rua dos Moinhos até à Rua D. Pedro V

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Percurso da Água

Alameda de Massarelos, 190?. Arquivo Histórico Municipal do Porto

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ABR

Percurso da Natureza

26

Quinta do Meio [Quinta da Casa Tait] – Entre Quintas, c. 1900. Tulipeiro William C. Tait no jardim. Museu da Cidade | Coleção Pedro Vitorino

Nos riquíssimos redutos verdes constituídos pelos Jardins do Palácio de Cristal, os Jardins da Quinta da Macieirinha – Extensão do Romantismo – e os Jardins da Casa Tait pode encontrar-se uma grande variedade de vegetação nativa e exótica organizada em jardins formais e bosques. 

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Percurso da Natureza

Quinta do Meio [Quinta da Casa Tait] – Entre Quintas, c. 1900. Tulipeiro William C. Tait no jardim. Museu da Cidade | Coleção Pedro Vitorino

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ABR

Percurso da Indústria

21

Vista da Barra, c. 1890. Vista panorâmica da zona de Massarelos e da barra do Douro, vendo-se os fornos da fábrica de cerâmica. Arquivo Histórico Municipal do Porto

Na paisagem de Massarelos avultam-se ainda vestígios de fábricas, de armazéns e oficinas, de linhas de caminhos de ferro e pontes, de bairros operários e ilhas, e umas tantas memórias de um tempo áureo, que teve no antigo edifício do Palácio de Cristal um notável exemplo.

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Percurso da Indústria

Vista da Barra, c. 1890. Vista panorâmica da zona de Massarelos e da barra do Douro, vendo-se os fornos da fábrica de cerâmica. Arquivo Histórico Municipal do Porto

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ABR

Percurso Personalidade: Carlos Alberto

19

Capela de Carlos Alberto na Avenida das Tílias, c. 1890. Foto Guedes, Porto. Arquivo Histórico Municipal do Porto

É precisamente no dia em que Carlos Alberto da Sardenha chega à cidade do Porto, há 173 anos, que se marca o arranque do novo programa dos Caminhos do Romântico: dia 19 de abril às 10H30. A partir de dia 19, e no decorrer de duas semanas, serão apresentados os quatro percursos iniciais a partir dos quais seremos convidados a descobrir o património histórico, natural e cultural do vale de Massarelos

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Percurso Personalidade: Carlos Alberto

Capela de Carlos Alberto na Avenida das Tílias, c. 1890. Foto Guedes, Porto. Arquivo Histórico Municipal do Porto

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MAI

O Azulejo na Arquitetura Portuense

07

© Fernando Noronha

A sessão tem como ponto de partida a Estação 6 do MdC, o Banco de Materiais. Em plena exposição visualizam-se exemplares da azulejaria de fachada do séc. XIX/ XX que servirão de tema para a deriva pela Cidade.

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MAI

O Azulejo na Arquitetura Portuense

03

© Fernando Noronha

A sessão tem como ponto de partida a Estação 6 do MdC, o Banco de Materiais. Em plena exposição visualizam-se exemplares da azulejaria de fachada do séc. XIX/ XX que servirão de tema para a deriva pela Cidade.

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ABR

Da Ribeira a São Bento

09

Rua Mouzinho da Silveira, Positivo, papel, p/b, fototipia, Centro Português de Fotografia | Coleção de Bilhetes-Postais)

Em 1872 surge o projeto para um novo eixo que uniria o porto ribeirinho à Praça D. Pedro IV, terminando onde viria a ser a Estação de São Bento. Grandes obras e inovações, como o caminho de ferro e a eletricidade, acompanham o surgimento deste eixo. Da Ribeira a São Bento, a Mouzinho produz uma espacialidade urbana que fixa um centro entretanto deslocado da Ribeira para a baixa do Porto.

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MAR

O Porto dos Almada: O projeto de João de Almada para a requalificação do núcleo medieval

05

Detalhe da planta Redonda de George Black (1813). Arquivo Histórico Municipal do Porto.

Nesta sessão revisitaremos as ruas, praças e largos que definiam a cidade do século XV, interpretando o plano idealizado por João de Almada e Melo (1703-1786).

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ABR

Da Ribeira a São Bento

05

Rua Mouzinho da Silveira, Positivo, papel, p/b, fototipia, Centro Português de Fotografia | Coleção de Bilhetes-Postais)

Em 1872 surge o projeto para um novo eixo que uniria o porto ribeirinho à Praça D. Pedro IV, terminando onde viria a ser a Estação de São Bento. Grandes obras e inovações, como o caminho de ferro e a eletricidade, acompanham o surgimento deste eixo. Da Ribeira a São Bento, a Mouzinho produz uma espacialidade urbana que fixa um centro entretanto deslocado da Ribeira para a baixa do Porto.

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FEV

31 de janeiro — Itinerário da revolução #2

05

O percurso visa lembrar este acontecimento seguindo o itinerário dos revoltosos.

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FEV

31 de janeiro — Itinerário da revolução

01

O percurso visa lembrar este acontecimento seguindo o itinerário dos revoltosos.

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OUT

Reservatório

16

© Paula Preto

Deriva centrada no Reservatório, primeira estação do Museu da Cidade recentemente aberta ao público.

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OUT

Reservatório

16

© Paula Preto

Deriva centrada no Reservatório, primeira estação do Museu da Cidade recentemente aberta ao público.

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SET

Reservatório

25

© Paula Preto

Deriva centrada no Reservatório, primeira estação do Museu da Cidade recentemente aberta ao público.

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SET

Reservatório

25

Deriva centrada no Reservatório, primeira estação do Museu da Cidade recentemente aberta ao público.

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AGO

Reservatório

21

© Paula Preto

Deriva centrada no Reservatório, primeira estação do Museu da Cidade recentemente aberta ao público.

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MAR

Eixo Natureza

07

© António Alves

Percurso operativo e contemplativo pelos jardins que recortam o Museu da Cidade com um passeio guiado que se inicia no jardim da Casa Marta Ortigão Sampaio e culmina no jardim Casa Tait, diante do Tulipeiro da Virgínia.

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Música

Palco ao virtuosismo e à sensibilidade melómana nos espaços do Museu do Porto.

JAN

CICLO DE MÚSICA ANTIGA — MÚSICA MEDIEVAL: DO SAGRADO AO PROFANO

07

Detalhe de «Cantigas de Santa Maria», 1250

O «Livro Vermelho de Montserrat», cujo nome provém da encadernação vermelha que recebeu no século XIX, é um manuscrito que contém uma coleção de canções do final da Idade Média. Foi escrito por volta do fim do século XIV e encontra-se preservado no Mosteiro de Santa Maria Montserrat, nos arredores de Barcelona. O livro possuía originalmente 172 fólios duplos, dos quais 32 se perderam. As 10 composições que restam não têm autor atribuído e estão escritas em catalão e latim, encontrando-se peças musicais em monodia, algumas com possibilidade de serem entoadas em cânone, bem como peças polifónicas de duas a quatro vozes.
As «Cantigas de Santa Maria» são um conjunto de quatrocentas e vinte e sete composições do século XIII, escritas numa variedade medieval primitiva do galaico-português. As cantigas retratam, na sua maioria, milagres e cânticos de louvor a Virgem Maria, muitas vezes humanizada, tendo-a como protagonista em episódios terrenos. Os autores são desconhecidos, embora vários estudos tenham sugerido que o poeta galego Airas Nunes e que o rei Afonso X sejam alguns dos autores.
Através de uma interpretação historicamente inspirada, o grupo GAUDIUM VOCIS propõe, com recurso a instrumentos como o alaúde medieval, saz, órgão portativo, dulzaina, harpa, tambor de cordas e vozes, uma recriação do ambiente musical das cortes e feiras dos séculos XIII, XIV e XV.

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DEZ

CONCERTO 100 ANOS DE MARIA CALLAS — ÁRIAS DE ÓPERA

15

Maria Callas, Amesterdão, julho 1959 Fotografia de Joop van Bilsen / Anefo

Nesta noite convocamos a maior diva do canto lírico, que completaria 100 anos em dezembro de 2023, Maria Callas (Nova Iorque, 1923—Paris 1977), lendária soprano greco-americana, cuja belíssima voz e interpretações de profunda análise psicológica das personagens lhe conferiram o título de La Divina.

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DEZ

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS PT. 2 — VASCO DANTAS ROCHA

09

Colcha (pormenor), Índia, Guzarate, meados do séc. XVII. Seda e linho. Acervo Museu da Cidade | Casa Guerra Junqueiro

No programa de recitais de novembro/dezembro do Museu Romântico damos continuidade à segunda temporada deste ciclo, migrando para o Solstício de
Inverno através de novas viagens musicais. Estreamos com grandes obras de música com piano, cordas e clarinete dos inigualáveis Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Clara Schumann. Também inspirados solos de piano, tais como a obra «Das Jahr» (O ano) da autoria da irmã de Felix Mendelssohn, Fanny Hensel, e do próprio Mendelssohn, continuam a acompanhar-nos neste ciclo de recitais. Encetaremos a «Viagem de Inverno» entre «O Catavento», «A Manhã Tempestuosa», o «Sonho de Primavera», «A Tília» e as restantes maravilhosas canções deste ciclo schubertiano.

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DEZ

CONCERTO DE ADVENTO

06

Vista de Recital da Orquestra Filarmónica Portuguesa na Igreja da Lapa, outubro 2022. Fotografia de Sérgio Rolando

Com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, desfrutaremos de peças clássicas de compositores renomados, interpretadas pela talentosa soprano Regina Freire. O programa inclui obras como: Laudamus te da «Missa» em Dó menor. de Mozart, Rejoice de «Messias», de G. F. Haendel e Avé Maria, de Gounod. Na segunda metade será interpretada uma das mais belas, e tecnicamente desafiantes, sinfonias de J. Brahms, a Sinfonia N.º 4, interpretada pela Orquestra Filarmónica Portuguesa e dirigida pelo seu maestro, Osvaldo Ferreira.

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DEZ

CICLO DE MÚSICA ANTIGA — O ESPLENDOR DA MÚSICA SACRA EM ITÁLIA E PORTUGAL

03

«De Cantu et musica sacra», 1774 de Martin Gerbert

Ao longo dos tempos, a música tem inspirado compositores e instrumentistas a estabelecerem uma relação com o divino. Na terceira sessão do Ciclo de Música Antiga pretende-se reavivar a ligação artística e musical entre Portugal e Itália: partindo de uma interpretação historicamente informada e utilizando instrumentos de época ou réplicas desses instrumentos, MVSICA ANTIQVA apresenta-nos obras dos compositores mais destacados do período barroco italiano e barroco tardio português. Estas composições ilustram de forma eloquente o virtuosismo da música vocal destes dois países, através de obras muito pouco divulgadas devido à dificuldade técnica que lhes está associada.

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DEZ

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS PT. 2 — RUI SILVA E CRISTÓVÃO LUIZ

02

Colcha (pormenor), Índia, Guzarate, meados do séc. XVII. Seda e linho. Acervo Museu da Cidade | Casa Guerra Junqueiro

No programa de recitais de novembro/dezembro do Museu Romântico damos continuidade à segunda temporada deste ciclo, migrando para o Solstício de
Inverno através de novas viagens musicais. Estreamos com grandes obras de música com piano, cordas e clarinete dos inigualáveis Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Clara Schumann. Também inspirados solos de piano, tais como a obra «Das Jahr» (O ano) da autoria da irmã de Felix Mendelssohn, Fanny Hensel, e do próprio Mendelssohn, continuam a acompanhar-nos neste ciclo de recitais. Encetaremos a «Viagem de Inverno» entre «O Catavento», «A Manhã Tempestuosa», o «Sonho de Primavera», «A Tília» e as restantes maravilhosas canções deste ciclo schubertiano.

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NOV

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS PT. 2 — RAFAELA OLIVEIRA

25

Colcha (pormenor), Índia, Guzarate, meados do séc. XVII. Seda e linho. Acervo Museu da Cidade | Casa Guerra Junqueiro

No programa de recitais de novembro/dezembro do Museu Romântico damos continuidade à segunda temporada deste ciclo, migrando para o Solstício de
Inverno através de novas viagens musicais. Estreamos com grandes obras de música com piano, cordas e clarinete dos inigualáveis Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Clara Schumann. Também inspirados solos de piano, tais como a obra «Das Jahr» (O ano) da autoria da irmã de Felix Mendelssohn, Fanny Hensel, e do próprio Mendelssohn, continuam a acompanhar-nos neste ciclo de recitais. Encetaremos a «Viagem de Inverno» entre «O Catavento», «A Manhã Tempestuosa», o «Sonho de Primavera», «A Tília» e as restantes maravilhosas canções deste ciclo schubertiano.

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NOV

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS PT. 2 — HORÁCIO FERREIRA, JED BARAHAL E BERNARDO SOARES

18

Colcha (pormenor), Índia, Guzarate, meados do séc. XVII. Seda e linho. Acervo Museu da Cidade | Casa Guerra Junqueiro

No programa de recitais de novembro/dezembro do Museu Romântico damos continuidade à segunda temporada deste ciclo, migrando para o Solstício de
Inverno através de novas viagens musicais. Estreamos com grandes obras de música com piano, cordas e clarinete dos inigualáveis Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Clara Schumann. Também inspirados solos de piano, tais como a obra «Das Jahr» (O ano) da autoria da irmã de Felix Mendelssohn, Fanny Hensel, e do próprio Mendelssohn, continuam a acompanhar-nos neste ciclo de recitais. Encetaremos a «Viagem de Inverno» entre «O Catavento», «A Manhã Tempestuosa», o «Sonho de Primavera», «A Tília» e as restantes maravilhosas canções deste ciclo schubertiano.

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NOV

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS PT. 2 — BURAK OZKAN E BERNARDO SANTOS

11

Colcha (pormenor), Índia, Guzarate, meados do séc. XVII. Seda e linho. Acervo Museu da Cidade | Casa Guerra Junqueiro

No programa de recitais de novembro/dezembro do Museu Romântico damos continuidade à segunda temporada deste ciclo, migrando para o Solstício de
Inverno através de novas viagens musicais. Estreamos com grandes obras de música com piano, cordas e clarinete dos inigualáveis Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Clara Schumann. Também inspirados solos de piano, tais como a obra «Das Jahr» (O ano) da autoria da irmã de Felix Mendelssohn, Fanny Hensel, e do próprio Mendelssohn, continuam a acompanhar-nos neste ciclo de recitais. Encetaremos a «Viagem de Inverno» entre «O Catavento», «A Manhã Tempestuosa», o «Sonho de Primavera», «A Tília» e as restantes maravilhosas canções deste ciclo schubertiano.

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NOV

CICLO DE MÚSICA ANTIGA — PRELÚDIOS E SONATAS PARA CRAVO

05

Inscrição em alfabeto gótico minúsculo anguloso, distribuída por quatro linhas. Caracteres relevados e pintados a vermelho. Granito. Encontrada nas escavações arqueológicas da Casa do Infante. Coleção Museu do Porto / Casa do Infante

Na segunda sessão do Ciclo de Música Antiga – Casa do Infante, Ana Mafalda Castro apresenta-nos obras de importantes compositores franceses dos sécs. XVII e XVIII, um Tento de autoria de Manuel Rodrigues Coelho (c.1555 – 1635), o mais importante dos compositores da primeira metade do séc. XVII em Portugal, para além de José António Carlos de Seixas (1704—1742), discípulo do genial Domenico Scarlatti (1685—1757), que foi professor da primogénita do rei D. João V, D. Maria Bárbara de Bragança e, cujo nascimento está na génese do Convento de Mafra.

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NOV

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS PT. 2 — IBERTRIO

04

Colcha (pormenor), Índia, Guzarate, meados do séc. XVII. Seda e linho. Acervo Museu da Cidade | Casa Guerra Junqueiro

No programa de recitais de novembro/dezembro do Museu Romântico damos continuidade à segunda temporada deste ciclo, migrando para o Solstício de
Inverno através de novas viagens musicais. Estreamos com grandes obras de música com piano, cordas e clarinete dos inigualáveis Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Clara Schumann. Também inspirados solos de piano, tais como a obra «Das Jahr» (O ano) da autoria da irmã de Felix Mendelssohn, Fanny Hensel, e do próprio Mendelssohn, continuam a acompanhar-nos neste ciclo de recitais. Encetaremos a «Viagem de Inverno» entre «O Catavento», «A Manhã Tempestuosa», o «Sonho de Primavera», «A Tília» e as restantes maravilhosas canções deste ciclo schubertiano.

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OUT

III FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA — RICHARD OCTAVIANO KOGIMA

28

© DR

O III Festival Internacional de Santa Cecília resulta da 25.ª edição do Concurso Internacional Santa Cecília, um prestigiado concurso que anualmente acolhe e apresenta o repertório de mais de 200 pianistas de todo o mundo. Parceira do festival, a Câmara Municipal do Porto atribui o Prémio Cidade do Porto ao primeiro classificado, e no Museu Romântico podem-se escutar jovens pianistas que, com mais um passo, se afirmam no panorama internacional.

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OUT

III FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA — LOVRE MARUŠIĆ

21

© DR

O III Festival Internacional de Santa Cecília resulta da 25.ª edição do Concurso Internacional Santa Cecília, um prestigiado concurso que anualmente acolhe e apresenta o repertório de mais de 200 pianistas de todo o mundo. Parceira do festival, a Câmara Municipal do Porto atribui o Prémio Cidade do Porto ao primeiro classificado, e no Museu Romântico podem-se escutar jovens pianistas que, com mais um passo, se afirmam no panorama internacional.

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OUT

III FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA — BRUNO GOMES FERREIRA

14

© DR

O III Festival Internacional de Santa Cecília resulta da 25.ª edição do Concurso Internacional Santa Cecília, um prestigiado concurso que anualmente acolhe e apresenta o repertório de mais de 200 pianistas de todo o mundo. Parceira do festival, a Câmara Municipal do Porto atribui o Prémio Cidade do Porto ao primeiro classificado, e no Museu Romântico podem-se escutar jovens pianistas que, com mais um passo, se afirmam no panorama internacional.

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OUT

SONS NO PATRIMÓNIO 2023

08

Sílvio Rosado. Residências Refúgio, 2021

A iniciativa Sons no Património propõe uma viagem sonora ao longo de 17 territórios da Área Metropolitana do Porto, num programa recheado de concertos com entrada livre. A sexta edição do certame apresenta diferentes propostas e géneros musicais, num veículo de aproximação a diferentes públicos e patrimónios.

Desde cedo que Sílvio Rosado é músico. Tendo como instrumento de predileção o ukelele, calcorreou cidades, campos, praias e diversas casas, apresentando o seu repertório. Foi membro fundador das bandas Flood, Primitive Reason, Luna Sea Sane e Nicorette e, é ainda, membro fundador das bandas Bordell e Sampladélicos. Também compositor, Rosado confessa que as suas músicas honram «todos os artistas eremitas que criam para eles mesmos e depois são generosos o suficiente para dar e mostrar ao mundo».

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OUT

III FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA — KOSTANDIN TASHKO

07

© DR

O III Festival Internacional de Santa Cecília resulta da 25.ª edição do Concurso Internacional Santa Cecília, um prestigiado concurso que anualmente acolhe e apresenta o repertório de mais de 200 pianistas de todo o mundo. Parceira do festival, a Câmara Municipal do Porto atribui o Prémio Cidade do Porto ao primeiro classificado, e no Museu Romântico podem-se escutar jovens pianistas que, com mais um passo, se afirmam no panorama internacional.

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OUT

CICLO DE MÚSICA ANTIGA — «PASAME, POR DIOS, BARQUERO»

01

Inscrição em alfabeto gótico minúsculo anguloso, distribuída por quatro linhas. Caracteres relevados e pintados a vermelho. Granito. Encontrada nas escavações arqueológicas da Casa do Infante. Coleção Museu do Porto / Casa do Infante

Um grande enigma envolve a identidade dos músicos: Pedro de Escobar e Pedro do Porto. A historiografia tradicional fundiu as duas personalidades numa só, mas investigações recentes parecem indicar que se trataram de pessoas distintas.
A partir deste contexto, com programação de Sofia Lourenço, o Museu do Porto comemora o Dia Mundial da Música através de um recital interpretado pelo grupo Ludovice Ensemble. Este é o primeiro de quatro concertos do Ciclo de Música Antiga, a decorrer na Casa do Infante, que nos fará recuar a 1325, data de construção da Alfândega medieval erigida neste local. No arranque deste novo programa musical do Museu e Bibliotecas do Porto, a entrada é gratuita!

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SET

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS #4 — PETER VON WIENHARDT

23

Detalhe de Fruteiro, autor desconhecido. 2.ª metade do séc. XVII, óleo s/tela. Coleção Museu do Porto / Museu Romântico

Em setembro, entramos no Equinócio de Outono, fase do ano tão evocada por todas as Artes. As cores da Natureza, as cintilações da luz, a maturação dos frutos, a alegria das colheitas, toda uma renovação das urbes após a pausa estival, transferem-se para um sem número de composições musicais, para um universo de sons a redescobrir.

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SET

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS #3 — ANTÓNIO SAIOTE E SOFIA LOURENÇO

16

Detalhe de Fruteiro, autor desconhecido. 2.ª metade do séc. XVII, óleo s/tela. Coleção Museu do Porto / Museu Romântico

Em setembro, entramos no Equinócio de Outono, fase do ano tão evocada por todas as Artes. As cores da Natureza, as cintilações da luz, a maturação dos frutos, a alegria das colheitas, toda uma renovação das urbes após a pausa estival, transferem-se para um sem número de composições musicais, para um universo de sons a redescobrir.

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SET

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS #2 — ANA CATARINA LOPES PINTO E VASCO DANTAS ROCHA

09

Detalhe de Fruteiro, autor desconhecido. 2.ª metade do séc. XVII, óleo s/tela. Coleção Museu do Porto / Museu Romântico

Em setembro, entramos no Equinócio de Outono, fase do ano tão evocada por todas as Artes. As cores da Natureza, as cintilações da luz, a maturação dos frutos, a alegria das colheitas, toda uma renovação das urbes após a pausa estival, transferem-se para um sem número de composições musicais, para um universo de sons a redescobrir.

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SET

CICLO EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS #1 — JOÃO PAULO MOREIRA

02

Detalhe de Fruteiro, autor desconhecido. 2.ª metade do séc. XVII, óleo s/tela. Coleção Museu do Porto / Museu Romântico

Em setembro, entramos no Equinócio de Outono, fase do ano tão evocada por todas as Artes. As cores da Natureza, as cintilações da luz, a maturação dos frutos, a alegria das colheitas, toda uma renovação das urbes após a pausa estival, transferem-se para um sem número de composições musicais, para um universo de sons a redescobrir.

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AGO

CONCERTO «LOVE AT LAST» — PORTO PIANOFEST 2023

05

Lara Downes. Fotografia de Max Barrett

O Museu do Porto associa-se à programação do Porto Pianofest através de concertos à hora de almoço no Museu Romântico e da grande aposta da edição de 2023, a pianista Lara Downes, que atuará no pátio do Museu Guerra Junqueiro, um concerto integrado no ciclo Grandes Mestres.

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AGO

CONCERTOS À HORA DE ALMOÇO — PORTO PIANOFEST 2023

04

Fotografia de Vasco Célio/STILLS

O Porto Pianofest apresenta alguns dos mais interessantes jovens talentos da atualidade num concerto informal à hora de almoço. Nesta colaboração com o Museu do Porto, o festival inaugura esta série de concertos temáticos onde os pianistas exploram um tema musical, interpretando obras por eles escolhidas.

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AGO

CONCERTOS À HORA DE ALMOÇO — PORTO PIANOFEST 2023

03

Fotografia de Sérgio Rolando

O Porto Pianofest apresenta alguns dos mais interessantes jovens talentos da atualidade num concerto informal à hora de almoço. Nesta colaboração com o Museu do Porto, o festival inaugura esta série de concertos temáticos onde os pianistas exploram um tema musical, interpretando obras por eles escolhidas.

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JUL

CICLO MAX REGER — CONCERTO DE ÓRGÃO com Tiago Ferreira

30

Órgão da Igreja da Lapa

Depois de Bach e de Liszt, Reger surge como um dos mais importantes compositores para órgão até Olivier Messiaen. Combinando as influências pianísticas e orquestrais românticas com as formas e desenvolvimento contrapontístico de Bach, a obra de Reger para órgão constitui um verdadeiro desafio para o intérprete pelas suas exigências técnicas e musicais, mas também pelos requisitos do próprio instrumento.

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JUL

CICLO ROMÂNTICO #3 / MÉLANCOLIE — Coro de Câmara da Escola de Música de Esposende, Nuno Areia, Carlos Pinto da Costa e Helena Venda Lima

29

Este ciclo de concertos, dedicado à música do Período Romântico, tem a voz como elemento central apresentada em três formatos distintos: um recital de canto e piano, um recital de canto e guitarra e um concerto coral. Será uma viagem pelo lied alemão, com a música de Weber, Wolf e Schumann, pela mélodie française, com obras de Fauré e Debussy, pela música espanhola de García Lorca, pela música britânica de Elgar e Stanford, bem como pela canção portuguesa, com obras de David de Souza, António Fragoso e Francisco de Lacerda. Uma descoberta da música romântica com novas sonoridades.

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JUL

CONCERTO — SIBILA BILINGUE #2

23

«Sibila Bilingue» é um projeto que une a escuta, o encontro, a poesia, a música e um gesto de aproximação às comunidades migrantes que habitam a Invicta, comunidades das mais diversas origens que dão hoje um colorido novo, belo e desafiante a uma cidade que obriga a pensarmo-nos nessa ponte entre duas línguas: cidade-bilingue de universos culturais, sociais, religiosos, musicais.

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JUL

CONCERTO — SIBILA BILINGUE #1

22

«Sibila Bilingue» é um projeto que une a escuta, o encontro, a poesia, a música e um gesto de aproximação às comunidades migrantes que habitam a Invicta, comunidades das mais diversas origens que dão hoje um colorido novo, belo e desafiante a uma cidade que obriga a pensarmo-nos nessa ponte entre duas línguas: cidade-bilingue de universos culturais, sociais, religiosos, musicais.

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JUL

CICLO ROMÂNTICO #2 / MEINE LIEDER, MEINE SÄNGE — L'Effetto Ensemble

22

Este ciclo de concertos, dedicado à música do Período Romântico, tem a voz como elemento central apresentada em três formatos distintos: um recital de canto e piano, um recital de canto e guitarra e um concerto coral. Será uma viagem pelo lied alemão, com a música de Weber, Wolf e Schumann, pela mélodie française, com obras de Fauré e Debussy, pela música espanhola de García Lorca, pela música britânica de Elgar e Stanford, bem como pela canção portuguesa, com obras de David de Souza, António Fragoso e Francisco de Lacerda. Uma descoberta da música romântica com novas sonoridades.

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JUL

CICLO ROMÂNTICO #1 / ROMANCE — Beatriz Maia e Gustavo Afonso

15

Este ciclo de concertos, dedicado à música do Período Romântico, tem a voz como elemento central apresentada em três formatos distintos: um recital de canto e piano, um recital de canto e guitarra e um concerto coral. Será uma viagem pelo lied alemão, com a música de Weber, Wolf e Schumann, pela mélodie française, com obras de Fauré e Debussy, pela música espanhola de García Lorca, pela música britânica de Elgar e Stanford, bem como pela canção portuguesa, com obras de David de Souza, António Fragoso e Francisco de Lacerda. Uma descoberta da música romântica com novas sonoridades.

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JUL

CONCERTO SINFÓNICO — ORQUESTRA FILARMÓNICA PORTUGUESA

08

Museu Romântico © Antonio Alves

A Orquestra Filarmónica Portuguesa, dirigida pelo seu Diretor Artístico e Maestro Titular, Osvaldo Ferreira, apresenta-se no Museu do Porto para um concerto de Verão que assinala o centenário da morte do poeta Guerra Junqueiro, tendo como cenário o belíssimo terreiro do Museu Romântico.

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JUL

CONCERTO «CANÇÕES PARA JUNQUEIRO»

07

Coleção Museu do Porto / Museu Guerra Junqueiro

Espetáculo que reúne um conjunto alargado de obras musicais que usam por base a obra poética de Guerra Junqueiro. Neste programa destaca-se a estreia de «Oração à Luz», obra que toma o poema homónimo do autor como ponto de partida, em resposta a uma encomenda realizada pelo Museu do Porto ao compositor Alfredo Teixeira.

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JUL

LANÇAMENTO DE CD E CONVERSA SEGUIDA DE CONCERTO — «BACH CELLO SUITES», DE FILIPE QUARESMA

07

Filipe Quaresma

Ao escutar os primeiros compassos do prelúdio da Suite em Sol Maior para violoncelo solo de Johann Sebastian Bach (1685-1750), serão poucos os ouvintes que não reconhecerão rapidamente essa melodia. Uns serão muito provavelmente remetidos pela sua memória para algum anúncio de publicidade, outros para alguma passagem cinematográfica, e outros para um dado momento histórico.

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JUN

CICLO MAX REGER — CONCERTO DE ÓRGÃO com Filipe Veríssimo

25

Órgão da Igreja de São Martinho de Cedofeita

Depois de Bach e de Liszt, Reger surge como um dos mais importantes compositores para órgão até Olivier Messiaen. Combinando as influências pianísticas e orquestrais românticas com as formas e desenvolvimento contrapontístico de Bach, a obra de Reger para órgão constitui um verdadeiro desafio para o intérprete pelas suas exigências técnicas e musicais, mas também pelos requisitos do próprio instrumento.

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JUN

CICLO «DIVERSIDADE» — Ambrosio Valero

24

O ciclo «Diversidade» foi concebido com o objetivo de oferecer ao público do Museu do Porto quatro recitais em que as formações escolhidas, com as várias combinações de músicos, em duo, trio, quarteto e a solo, mostram diferentes timbres, entendimentos e dimensões na performance musical.

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JUN

JAZZ NO RESERVATÓRIO — SUL

18

© Márcia Lessa

Numa iniciativa inédita, os jardins do Reservatório – casa da arqueologia do Porto, na Pasteleira, onde se encontram preciosos fragmentos da história local – abrem-se às sonoridades pulsantes do jazz, num ciclo de quatro concertos que convocam alguns dos mais aclamados músicos portugueses.

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JUN

JAZZ NO RESERVATÓRIO — MANÉ FERNANDES «nO_tHing:here»

17

DR

Numa iniciativa inédita, os jardins do Reservatório – casa da arqueologia do Porto, na Pasteleira, onde se encontram preciosos fragmentos da história local – abrem-se às sonoridades pulsantes do jazz, num ciclo de quatro concertos que convocam alguns dos mais aclamados músicos portugueses.

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JUN

CICLO «DIVERSIDADE» — Carles Lama e Sofia Cabruja

17

O ciclo «Diversidade» foi concebido com o objetivo de oferecer ao público do Museu do Porto quatro recitais em que as formações escolhidas, com as várias combinações de músicos, em duo, trio, quarteto e a solo, mostram diferentes timbres, entendimentos e dimensões na performance musical.

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JUN

CICLO «DIVERSIDADE» — Hugo Simões, Francisco Berény, Rita Barbosa e Monika Streitová

10

O ciclo «Diversidade» foi concebido com o objetivo de oferecer ao público do Museu do Porto quatro recitais em que as formações escolhidas, com as várias combinações de músicos, em duo, trio, quarteto e a solo, mostram diferentes timbres, entendimentos e dimensões na performance musical.

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JUN

CICLO «DIVERSIDADE» — Andreia Volta e Sousa e Luísa Caiano

03

O ciclo «Diversidade» foi concebido com o objetivo de oferecer ao público do Museu do Porto quatro recitais em que as formações escolhidas, com as várias combinações de músicos, em duo, trio, quarteto e a solo, mostram diferentes timbres, entendimentos e dimensões na performance musical.

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MAI

CICLO MAX REGER — CONCERTO DE ÓRGÃO com Pedro Monteiro

27

Órgão da Sé Catedral do Porto

Depois de Bach e de Liszt, Reger surge como um dos mais importantes compositores para órgão até Olivier Messiaen. Combinando as influências pianísticas e orquestrais românticas com as formas e desenvolvimento contrapontístico de Bach, a obra de Reger para órgão constitui um verdadeiro desafio para o intérprete pelas suas exigências técnicas e musicais, mas também pelos requisitos do próprio instrumento.

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MAI

SOLOS E DUETOS PARA PIANO DE RACHMANINOFF — Pedro Gomes

27

Piano de Guillhermia Suggia © Porto.

O excecional talento musical e um especial sentido da sonoridade fizeram de Sergei Rachmaninoff (1873-1943) um dos grandes virtuosos do piano da primeira metade do século XX.

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MAI

JAZZ NO RESERVATÓRIO — TGB (Carolino, Delgado, Frazão)

21

TGB © Tiago Fezas Vital

Numa iniciativa inédita, os jardins do Reservatório – casa da arqueologia do Porto, na Pasteleira, onde se encontram preciosos fragmentos da história local – abrem-se às sonoridades pulsantes do jazz, num ciclo de quatro concertos que convocam alguns dos mais aclamados músicos portugueses.

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MAI

SOLOS E DUETOS PARA PIANO DE RACHMANINOFF — João Xavier

20

Piano de Guillhermia Suggia © Porto.

O excecional talento musical e um especial sentido da sonoridade fizeram de Sergei Rachmaninoff (1873-1943) um dos grandes virtuosos do piano da primeira metade do século XX.

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MAI

JAZZ NO RESERVATÓRIO — MARIA JOÃO | OGRE ELECTRIC

20

Maria João | Ogre Electric

Numa iniciativa inédita, os jardins do Reservatório – casa da arqueologia do Porto, na Pasteleira, onde se encontram preciosos fragmentos da história local – abrem-se às sonoridades pulsantes do jazz, num ciclo de quatro concertos que convocam alguns dos mais aclamados músicos portugueses.

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MAI

SOLOS E DUETOS PARA PIANO DE RACHMANINOFF — António Oliveira

13

Piano de Guillhermia Suggia © Porto.

O excecional talento musical e um especial sentido da sonoridade fizeram de Sergei Rachmaninoff (1873-1943) um dos grandes virtuosos do piano da primeira metade do século XX.

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MAI

SOLOS E DUETOS PARA PIANO DE RACHMANINOFF — Pedro Gomes e Salih Can Gevrek

06

Piano de Guillhermia Suggia © Porto.

O excecional talento musical e um especial sentido da sonoridade fizeram de Sergei Rachmaninoff (1873-1943) um dos grandes virtuosos do piano da primeira metade do século XX.

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ABR

CICLO MAX REGER — CONCERTOS PARA ÓRGÃO com Rui Soares

30

Mesa Borboleta, séc. XIX. Coleção do Museu do Porto

Nos 150 anos do nascimento de Johann Baptist Joseph Maximilian Reger (1873–1916), este ciclo desafia-nos a redescobrir o ilustre compositor, maestro, pianista, organista e académico.

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ABR

CICLO DE RECITAIS — MAX REGER | Rui Silva e Cristóvão Luiz

22

Mesa Borboleta, séc. XIX. Coleção do Museu do Porto

Nos 150 anos do nascimento de Johann Baptist Joseph Maximilian Reger (1873–1916), este ciclo desafia-nos a redescobrir o ilustre compositor, maestro, pianista, organista e académico.

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ABR

CICLO DE RECITAIS — MAX REGER | Bernardo Soares e Sérgio de A.

15

Mesa Borboleta, séc. XIX. Coleção do Museu do Porto

Nos 150 anos do nascimento de Johann Baptist Joseph Maximilian Reger (1873–1916), este ciclo desafia-nos a redescobrir o ilustre compositor, maestro, pianista, organista e académico.

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ABR

CICLO DE RECITAIS — MAX REGER | Rafaela Ribeiro de Oliveira

01

Mesa Borboleta, séc. XIX. Coleção do Museu do Porto

Nos 150 anos do nascimento de Johann Baptist Joseph Maximilian Reger (1873–1916), este ciclo desafia-nos a redescobrir o ilustre compositor, maestro, pianista, organista e académico.

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MAR

CICLO DE RECITAIS — O piano romântico: 150 anos de Rachmaninoff | Carolina Frederico, Jed Barahal e Vasco Dantas

25

Vista de Recital no Museu Romântico. Fotografia de Sérgio Rolando

Este ciclo de música de câmara é dedicado às comemorações do 150.º aniversário de Sergei Rachmaninoff (1873-1943), extraordinário compositor russo que foi também maestro e pianista virtuoso, um dos mais proeminentes na sua época.

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MAR

CICLO DE RECITAIS — O piano romântico: 150 anos de Rachmaninoff | Augusto Trindade e João Bettencourt da Câmara

18

Vista de Recital no Museu Romântico. Fotografia de Sérgio Rolando

Este ciclo de música de câmara é dedicado às comemorações do 150.º aniversário de Sergei Rachmaninoff (1873-1943), extraordinário compositor russo que foi também maestro e pianista virtuoso, um dos mais proeminentes na sua época.

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MAR

CICLO DE RECITAIS — O piano romântico: 150 anos de Rachmaninoff | JED BARAHAL E BERNARDO SOARES

11

Vista de Recital no Museu Romântico. Fotografia de Sérgio Rolando

Este ciclo de música de câmara é dedicado às comemorações do 150.º aniversário de Sergei Rachmaninoff (1873-1943), extraordinário compositor russo que foi também maestro e pianista virtuoso, um dos mais proeminentes na sua época.

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MAR

CICLO DE RECITAIS — O piano romântico: 150 anos de Rachmaninoff | YANJUN CHEN

04

Vista de Recital no Museu Romântico. Fotografia de Sérgio Rolando

Este ciclo de música de câmara é dedicado às comemorações do 150.º aniversário de Sergei Rachmaninoff (1873-1943), extraordinário compositor russo que foi também maestro e pianista virtuoso, um dos mais proeminentes na sua época.

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FEV

II FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA — Nuno Ventura de Sousa

25

DR

O II Festival Internacional de Santa Cecília surge da parceria entre a Câmara Municipal do Porto e o Curso de Música Silva Monteiro. O concurso realiza-se anualmente na Casa da Música e, em julho de 2023, organiza a sua 25ª edição, contando com a participação de mais de 100 pianistas oriundos de todo o mundo. A Câmara Municipal do Porto atribui o “Prémio Câmara Municipal do Porto” ao primeiro classificado do CISC e apoia a organização deste festival, dando visibilidade a jovens pianistas que participaram e se destacaram no concurso. O festival realiza-se na Extensão do Romantismo, no histórico piano que pertenceu a Guilhermina Suggia, e é dedicado a um repertório da mesma época.

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FEV

II FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA — Leo de María

18

DR

O II Festival Internacional de Santa Cecília surge da parceria entre a Câmara Municipal do Porto e o Curso de Música Silva Monteiro. O concurso realiza-se anualmente na Casa da Música e, em julho de 2023, organiza a sua 25ª edição, contando com a participação de mais de 100 pianistas oriundos de todo o mundo. A Câmara Municipal do Porto atribui o “Prémio Câmara Municipal do Porto” ao primeiro classificado do CISC e apoia a organização deste festival, dando visibilidade a jovens pianistas que participaram e se destacaram no concurso. O festival realiza-se na Extensão do Romantismo, no histórico piano que pertenceu a Guilhermina Suggia, e é dedicado a um repertório da mesma época.

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FEV

II FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA — Jan Čmejla

11

DR

O II Festival Internacional de Santa Cecília surge da parceria entre a Câmara Municipal do Porto e o Curso de Música Silva Monteiro. O concurso realiza-se anualmente na Casa da Música e, em julho de 2023, organiza a sua 25ª edição, contando com a participação de mais de 100 pianistas oriundos de todo o mundo. A Câmara Municipal do Porto atribui o “Prémio Câmara Municipal do Porto” ao primeiro classificado do CISC e apoia a organização deste festival, dando visibilidade a jovens pianistas que participaram e se destacaram no concurso. O festival realiza-se na Extensão do Romantismo, no histórico piano que pertenceu a Guilhermina Suggia, e é dedicado a um repertório da mesma época.

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FEV

II FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA — Evgeny Konnov

04

DR

O II Festival Internacional de Santa Cecília surge da parceria entre a Câmara Municipal do Porto e o Curso de Música Silva Monteiro. O concurso realiza-se anualmente na Casa da Música e, em julho de 2023, organiza a sua 25ª edição, contando com a participação de mais de 100 pianistas oriundos de todo o mundo. A Câmara Municipal do Porto atribui o “Prémio Câmara Municipal do Porto” ao primeiro classificado do CISC e apoia a organização deste festival, dando visibilidade a jovens pianistas que participaram e se destacaram no concurso. O festival realiza-se na Extensão do Romantismo, no histórico piano que pertenceu a Guilhermina Suggia, e é dedicado a um repertório da mesma época.

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DEZ

MÚSICA NO PATRIMÓNIO — Em diálogo com Manuel Gusmão

11

Partido do universo poético de Manuel Gusmão, este recital colocará em diálogo o texto e a música de compositores como Tarrega e António Pinho Vargas. Isaque Ferreira selecionou textos que irá declamar, e os músicos Francisco Berény e Álvaro Teixeira Lopes assumem a seleção e interpretação das obras musicais, tendo como inspiração da exposição Manuel Gusmão — Escrevo para um amigo que virá.

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DEZ

O SOM E A PALAVRA AOS JOVENS PIANISTAS #6

10

O pianista Vasco Dantas Rocha encerra o ciclo com chave de ouro, e é caracterizado pela crítica desta forma: “Pianista raro pela sua grande generosidade e força emotiva, Vasco Dantas caracteriza-se pela intensidade e doçura simultaneamente consignadas nas suas interpretações” © Jornal Düren, Alemanha. É um artista com uma pródiga carreira nacional e internacional, a qual inclui gravações a solo, atuações em grandes salas internacionais, entre outras marcas de prestígio que nos deixam igualmente orgulhosos de ser Portugueses.
Será apresentado um repertório de sua livre eleição, que provocará o espanto e deslumbramento no público presente, marca de excelência desta programação, com Fados ao piano de Rey Colaço, entre outras obras de Schumann e transcrições para piano de Carl Reinecke.

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DEZ

In Spiritum — Harmonie du soir, a canção francesa séc. XIX

05

Raquel Camarinha & Yoan Héreau, © Paul Montag

No âmbito do In Spiritum — Festival de Música do Porto, que decorre de 1 a 12 de dezembro em vários locais da cidade, a soprano Raquel Camarinha e o pianista francês Yoan Héreau, apresentam o programa Harmonie du soir, a canção francesa no séc. XIX, com obras de Fauré, Debussy e Duparc.

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DEZ

Musica Brevis #2

04

Orquestra da Costa Atlântica

Com a curadoria artística do maestro Luís Miguel Clemente, o concerto Musica Brevis #2 explorará obras para Trio de Madeiras (flauta, clarinete e fagote), aprofundando o potencial tímbrico e técnico desta formação através da abordagem interpretativa a estilos que partem de uma linguagem típica do Romantismo e se estendem pelo Expressionismo, Neoclassicismo até ao Contemporâneo. O Trio de Madeiras da Orquestra da Costa Atlântica irá interpretar o magnífico Trio Op. 87 de Beethoven, o Trio Op. 92 do compositor francês Charles Koechlin e ainda Fragments for Wind Trio de Robert Muczynski. Destaque para a estreia absoluta de Pelos Campos Fora II da autoria do prestigiado compositor português Sérgio Azevedo.

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DEZ

Beethoven e Schubert: A Revolução Romântica

04

Memória do Feliz Juramento da Constituição Portugueza nos faustosos dias 24 de agosto e 15 de setembro de 1820 [enigma]. Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa.

Beethoven e Schubert abriram caminho para um dos períodos mais ricos e emblemáticos da História da Música, o Romantismo, deixando novas perspetivas tanto na forma, como na expressão. Este período trouxe-nos uma música que evocava de uma forma preponderante a emoção, a intensidade ou a intuição das linhas musicais.

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DEZ

MÚSICA NO PATRIMÓNIO — Quarteto de Guitarras de Viseu

04

André Cardoso, António Coelho, Marco Pereira e Paula Sobral são os quatro guitarristas que constituem o Quarteto de Guitarras de Viseu. Os seus elementos participaram em cursos e masterclasses de guitarra orientados por Carlo Marchione, Judicael Perroy, Fábio Zanon, Roland Dyens, Roberto Aussel, entre outros. O grupo de câmara soma múltiplos concertos em vários locais do país, apresentando um repertório eclético: dos grandes nomes de música erudita, aos mais sonantes compositores contemporâneos. Ao longo do seu percurso, o Quarteto de Guitarras de Viseu reserva um grande número de arranjos e transcrições singulares.

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DEZ

O SOM E A PALAVRA AOS JOVENS PIANISTAS #5

03

O pianista João Bettencourt da Câmara diz ter um único objetivo na vida enquanto pianista: servir a música, servir a obra, ser um mero veículo à sua concretização. Mais do que um espetáculo, um recital ou um concerto deverá ser visto como o momento em que uma obra ganha vida. Devemos, enquanto pianistas e intérpretes, ter em conta que não somos nada para além do veio de transmissão que permite que a obra viva. É ela que deve ser o centro deste transcendente processo, e não nós. Brahms e Debussy são apontados como os seus compositores favoritos e explica: Julgo que nenhum compositor, em toda a história da música, poderá ser justamente comparado a Johannes Brahms e Claude Debussy. Brahms, por seu lado, pelo seu gigantesco e incomparável sentido de transcendência e nobreza; de uma outra perspetiva, Debussy é, talvez, o mais revolucionário de todos, pela imensa sensualidade da sua música e, também, pelo facto de ter conseguido explorar timbricamente o piano como nenhum outro. In www.xmusic.pt
Teremos o privilégio de o ouvir aqui na Extensão do Romantismo do Museu da Cidade na interpretação da extraordinária obra do seu predileto J. Brahms, a Sonata Op. 5.

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NOV

MÚSICA NO PATRIMÓNIO — Svetlana Eganian e Yolande Kouznetsov

27

Svetlana Eganian e Yolande Kouznetsov, mãe e filha, são duas pianistas concertistas cujos brilhantes caminhos se cruzaram para formar um duo de piano a quatro mãos e dois pianos. Apresentam-se frequentemente na Europa e na Rússia, tanto em recital como em duplo concerto com orquestra, sob a direção de eminentes maestros como Edouard Ambartsumian e Christian Fitzner.

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NOV

O SOM E A PALAVRA AOS JOVENS PIANISTAS #4

26

O aclamado pianista Raúl da Costa premiado em vários concursos nacionais e internacionais é presença recorrente nas salas portuguesas mais emblemáticas, destacando-se também o sucesso obtido em festivais internacionais de música e em muitos palcos da Europa, dos E.U.A. e da Ásia. Para além de uma notável carreira a solo, também se dedica com muita energia ao intercâmbio com outros instrumentistas, no âmbito da música de câmara.
Será certamente um privilégio ouvi-lo ao vivo e em direto com obras da sua predileção, sempre com a sensibilidade, lirismo e “olhar” especial de intérprete de excelência que o caracteriza.

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NOV

Musica Brevis #1

20

A Orquestra da Costa Atlântica apresenta no Museu da Cidade | Extensão do Romantismo um concerto de música de câmara sob o mote “Musica Brevis”. Com a curadoria artística do maestro Luís Miguel Clemente, serão interpretadas três obras para Quinteto de Sopros compostas no séc. XX, da autoria de Jacques Ibert, Paul Taffanel e Eurico Carrapatoso. As obras exploram de forma magistral o potencial tímbrico e técnico do quinteto para sopros e, em particular, na obra do aclamado compositor português Eurico Carrapatoso, a “revisitação sonora” à linguagem compositiva que fez escola no séc. XX, designadamente a de Bartok, Webern, Messiaen e Stravinsky.

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NOV

Música Portuguesa em Tempos de Revolução

20

Memória do Feliz Juramento da Constituição Portugueza nos faustosos dias 24 de agosto e 15 de setembro de 1820 [enigma]. Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa.

Esta sessão do ciclo Criação e Revolução tem com proposta a promoção e divulgação das obras de autores portugueses do período entre os séculos XVIII e XIX, onde subjaz a investigação de fontes musicais, interpretados pelo tenor Márcio da Rosa com acompanhamento de Isabel Calado ao piano.

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NOV

Música no Património — Aires Pinheiro

20

José Duarte Costa (1921-2004) foi uma figura chave no desenvolvimento da prática da guitarra, em Portugal. Enquanto intérprete, compositor, pedagogo e empreendedor, foi determinante para o reconhecimento da guitarra como instrumento de música erudita. O guitarrista Aires Pinheiro interpretará doze obras de J. Duarte Costa, autor e obra que tem vindo a aprofundar na sua tese de doutoramento em Música – Área de Estudos em Performance pela Universidade de Aveiro.

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NOV

O SOM E A PALAVRA AOS JOVENS PIANISTAS #3

19

A muito jovem Rafaela Ribeiro de Oliveira (2004) é já detentora de um brilhantíssimo percurso ao piano, que inclui inúmeros prémios nacionais e internacionais, concertos em diversos palcos, a solo e com orquestra, entre outras atuações públicas.
Apresenta-se no âmbito deste variado ciclo com um repertório de obras de grande virtuosismo e lirismo intimista de Liszt e Chopin no ambiente de Romantismo, assim como a textura moderna do autor da banda sonora do premiado filme da realizadora Jane Campion “O piano”, o compositor Michael Nyman, e a sua belíssima obra “The Heart asks Pleasure First”.

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NOV

O SOM E A PALAVRA AOS JOVENS PIANISTAS #2

12

O jovem pianista Pedro Gomes (1991)  afirmou a sua qualidade de performance através de uma profusa carreira, muitos prémios internacionais e concertos. Na Casa da Música em dois concertos com a Orquestra Sinfónica do Porto, sob a direção de Michael Sanderling, na Fundação Gulbenkian, com a Orquestra Clássica do Sul, com o Maestro Rui Pinheiro e na Sala Suggia da Casa da Música com a Maestrina Joana Carneiro. O repertório com o qual vai brindar o público portuense inclui obras perenes como a Sonata ao Luar de Beethoven, Valsas de Chopin e a atmosfera única dos compositores Scriabin e Kapustin.

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NOV

O SOM E A PALAVRA AOS JOVENS PIANISTAS #1

05

Este ciclo inicia-se da melhor forma, com a atuação da pianista Joana Gama, uma pianista portuguesa que se desdobra em múltiplos projetos quer a solo, quer em colaborações nas áreas do cinema, da dança, do teatro, da fotografia e da música. A sua versatilidade é afirmada pela própria num curriculum bem preenchido com uma carreira de mérito, apresentando-nos neste concerto obras de Erik Satie, John Cage e Hans Otte, que nos reservam momentos de espanto e deslumbramento.

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OUT

Constelação Brahms #6 – Concerto de Orquestra

30

Orquestra Filarmónica Portuguesa

A Orquestra Filarmónica Portuguesa, dirigida pelo seu Maestro Titular e Diretor Artístico, Osvaldo Ferreira, apresenta-se na Igreja da Lapa para um concerto inteiramente dedicado a compositores do período romântico, com obras de Gulda e Brahms.

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OUT

Constelação Brahms #5

29

© João Pereira

No último sábado de outubro, o ciclo Constelação Brahms do MUSEU DA CIDADE | Extensão do Romantismo apresentará obras de Johannes Brahms e Francis Poulenc. Esta tarde será ainda assinalada pela interpretação de peças do jovem compositor português, Pedro Emanuel Pereira. Estas obras serão interpretadas por dois talentosos jovens portugueses: Carlos Ferreira (clarinete) e Pedro Emanuel Pereira (piano).

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OUT

Constelação Brahms #4

22

© João Pereira

Neste quarto recital do ciclo Constelação Brahms do MUSEU DA CIDADE | Extensão do Romantismo teremos a oportunidade de testemunhar algumas das mais marcantes obras de dois geniais compositores do romantismo Johannes Brahms e Sergei Rachmaninov. São intérpretes três notáveis músicos que, oriundos de países distintos, demonstram que a música é polo de união – Carolina Frederico, Jed Barahal e Vasco Dantas. 

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OUT

Constelação Brahms #3

15

© João Pereira

O terceiro recital integrado no ciclo Constelação Brahms do MUSEU DA CIDADE | Extensão do Romantismo é preenchido com obras de dois geniais compositores do romantismo (Johannes Brahms e Franz Liszt) e com três peças de José Vianna da Motta, com Marta Menezes no piano.

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OUT

Constelação Brahms #2

08

© João Pereira

No segundo recital integrado no ciclo Constelação Brahms do MUSEU DA CIDADE | Extensão do Romantismo teremos a oportunidade de escutar obras de três dos mais famosos e geniais compositores do período romântico – Chopin, Brahms e Liszt – pelos intérpretes Augusto Trindade (violino) e João Bettencourt da Câmara (piano), dois dos mais relevantes músicos e pedagogos portugueses.

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OUT

Constelação Brahms #1

01

© João Pereira

No primeiro recital do ciclo Constelação Brahms, com direção artística do Maestro Osvaldo Ferreira, iremos ouvir duas importantes obras de dois dos expoentes dos compositores da época romântica: Schumann e Brahms. A interpretação estará a cargo de um quarteto de cordas com clarinete constituído por Horácio Ferreira, Carolina Frederico, Oksana Kurtash, David Lloyd e Jed Barahal.

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SET

RECITAL – Evocação Aurélia de Souza

25

Aurélia de Souza, "Jarros na Borda de uma Taça", s.d. Museu da Cidade | Casa Marta Ortigão Sampaio, © António Alves

Por iniciativa da Associação Círculo de Amigos Marta Ortigão Sampaio, o Ensemble de Professores da EMGS associa-se ao Museu da Cidade | Casa Marta Ortigão Sampaio na evocação dos 100 anos da morte de Aurélia de Souza, apresentando um recital comentado pelos próprios intervenientes, com um conjunto de obras e compositores que convocam esta artista portuense.

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MAR

Empatia, Deslumbramento, Intensidade: o artista perante o mundo-abismo

31

© João Pereira

Num estilo de composição musical inconfundível do vienense Franz Schubert (1797-1828), é interpretada a sua famosa Fantasia em fá menor para a formação mais popular da época do Romantismo, o piano a 4 mãos por Sofia Lourenço e Pedro Monteiro. Nuno Faria junta-se a uma conversa para uma reflexão final com os dois curadores do ciclo.

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FEV

Criação Musical no Feminino

24

© João Pereira

Nesta sessão pretendemos fazer ouvir obras de autoras e compositoras quase desconhecidas do grande público, ao mesmo tempo que se sublinha a presença das mulheres solistas ao piano, reflexo de uma cultura de modernidade pela sociedade burguesa oitocentista. Neste duplo movimento de emancipação, Sofia Lourenço interpreta as compositoras alemãs Fanny Hensel-Mendelssohn (1805-1847), Clara Schumann (1819-1896), e as portuguesas Berta Alves de Souza (1906-1997) e Clotilde Rosa. A juíza conselheira Maria Clara Sottomayor junta-se à conversa.

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FEV

Festival de Música de Santa Cecília — Aleksandar Djermanović

06

Aleksander

No último dos três recitais que compõem o Festival, o pianista e doutorando na Academia das Artes de Novi Sad,  Aleksandar Djermanović, interpreta Bach, Schubert, Lizst, Rachmaninoff e as valsas de Brahms.

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FEV

Festival de Música de Santa Cecília — Ivan Bašić

05

No segundo dos três recitais que compõem o Festival, Ivan Bašić, premiado pianista emergente pianista, e grande promotor da música contemporânea sérvia, interpreta Scarlatti, Chopin, Ravel e Cláudio Carneiro.

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FEV

Festival de Música de Santa Cecília — Philipp Scheucher

04

© Christa Strobl

No primeiro de três recitais que compõem o Festival de Música de Santa Cecília, Philipp Scheucher, também vencedor do International Music Prize (Colónia), interpreta três sonatas de Bethooven.

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JAN

Revolução Silenciosa

29

Memória do Feliz Juramento da Constituição Portugueza nos faustosos dias 24 de agosto e 15 de setembro de 1820 [enigma]. Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa.

Luiz Costa (Fralães 1879 – Porto 1960) foi um músico e compositor verdadeiramente revolucionário no nosso país, especialmente na cidade do Porto. Nesta sessão os Lusitanae Ensemble e a cantora Sara Braga Simões, interpretam Luiz Costa, Giacomo Rossini e Vincenzo Bellini.

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JAN

Música e Literatura

27

© João Pereira

A poesia e a música são o mote para uma sessão que conta com a participação da soprano Dora Rodrigues, e a convidada Isabel Pires de Lima. A melodia vocal, as questões de prosódia e linguísticas colocados pela língua portuguesa e pela sua genuína expressão musical estarão patentes na audição das canções de Viana da Mota (1868-1948) e Francisco de Lacerda (1869-1934).

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DEZ

MAO MAO- Aquilo que nos esmaga é também o que nos liberta

17

Projeto musical de spoken word idealizado pelo escritor Valério Romão e pelo poeta e músico José Anjos, em torno de poemas chineses antigos e contemporâneos escritos por trabalhadores fabris. Com a participação especial de Adolfo Luxúria Canibal.

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DEZ

Etnografia e Música Portuguesa na obra de Fernando Lopes-Graça

16

© João Pereira

É no advento que escolhemos interpretar Natais Portugueses (1954) de Fernando Lopes-Graça (1906-1994), na qual a exemplo de muitas outras da sua profícua produção empreende harmonizações de melodias populares portuguesas. O escritor Pedro Eiras é o convidado da sessão, abordando as virtualidades de plasticidade lírica e musical da obra interpretada.

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NOV

Revolução e Continuidade

27

Memória do Feliz Juramento da Constituição Portugueza nos faustosos dias 24 de agosto e 15 de setembro de 1820 [enigma]. Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa.

Abordando desde C. W. Gluck, considerado o reformador a ópera séria, a W.A. Mozart e V. Bellini, este recital inclui obras de alguns dos compositores mais relevantes da ópera do final do século XVIII e início do século XIX. Contrastando com o repertório dos grandes palcos, serão interpretadas várias modinhas (canções luso-brasileiras tocadas maioritariamente em contextos privados) assim como obras para piano solo do compositor portuense Óscar da Silva.

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NOV

Romantismo Ibérico

25

© João Pereira

A terceira sessão centra-se no compositor, pianista e dramaturgo Isaac Albéniz (1860-1909) e Manuel de Falla (1876-1946), ambos explorando temas de folclorismo ibérico. Depois da interpretação de Sofia Lourenço ao piano, segue-se uma conversa, moderada por Pedro Monteiro, com  poeta e crítico literário António Carlos Cortez debruça-se sobre o Romantismo Ibérico, na respetiva atmosfera lírica e dramática.

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NOV

Desdesenhos Animados

13

Tomás Cunha Ferreira (detalhe)

Uma performance-concerto para todas as idades, que oferece ao público de todas as infâncias mais uma das facetas do universo poético e plástico de Tomás Cunha Ferreira, onde o som, a música, a palavra, as formas, as cores, os objetos, os recortes e os gestos se contaminam para criar uma particular paisagem-floresta imaginária, um nenhures concreto e flutuante, pleno de espaço para que caminhemos por ele adentro.

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NOV

A Revolução e a Criação Artística

13

Memória do Feliz Juramento da Constituição Portugueza nos faustosos dias 24 de agosto e 15 de setembro de 1820 [enigma]. Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa.

O ímpeto para a criação artística é, também ele, um ímpeto revolucionário que se reflete em obras que marcaram a história da música e da cultura de vários países. Estas obras representam tochas acesas em defesa de determinados princípios e são demonstrações acérrimas de posições ou oposições. O Lusitanae Ensemble (Eliseu Silva, Emanuel Vieira, Filipe Roriz) e Andreia Pereira interpretam Bach, Gliére, Medina Ribas e Mozart.

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NOV

Uma Revolução pela Independência Artística

06

Memória do Feliz Juramento da Constituição Portugueza nos faustosos dias 24 de agosto e 15 de setembro de 1820 [enigma]. Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa.

O encontro de contrastes e um sentimento de insatisfação antecipam qualquer revolução. Nesta primeira sessão, o contraste manifesta-se através da escolha dos compositores e a sua estética musical tão distinta, unindo-os o desagrado, a vontade de mudança, a música como instrumento de mudança e intervenção social: Mozart e Schostakovich são interpretados Lusitanae Ensemble (Eliseu Silva, Ana Patrícia Lopes, Emanuel Vieira, Filipe Roriz) e Helder Barbosa.

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OUT

Romantismo Alemão: entre Folclorismo, Cosmopolitismo e Nacionalismo

28

© João Pereira

A segunda sessão do programa Música e Romantismo incide sobre  José Viana da Mota (1868-1948), pianista e compositor de peças que marcaram o nacionalismo musical tardo-romântico em Portugal, interpretadas por Sofia Lourenço ao piano e debatidas com John Greenfield e moderação de Pedro Monteiro.

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SET

Romantismo Portuense

30

Extensão do Romantismo

A primeira sessão do programa Música e Romantismo decorre com o protagonismo do piano, o verdadeiro instrumento musical da Era Romântica. Temas musicais dos autores portugueses João Guilherme Daddi e Óscar da Silva, portuenses nascidos em Miragaia e Paranhos. Interpretação ao vivo, em recital a solo, numa ocasião única de fruição estética. Segue-se uma intervenção e conversa com o convidado Rui Vieira Nery.

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Performance

JUN

DANÇA NO MUSEU — CRIAÇÃO #1: AURÉLIA DE SOUSA / SANTO ANTÓNIO (AUTORRETRATO)

16

«Dança no Museu» é um projeto artístico multidisciplinar, com conceção geral de Joana Providência, que configura a articulação entre as artes visuais, a dança e o vídeo. O ciclo estreia-se com criações a partir da pintura icónica de Aurélia de Sousa, o seu autorretrato enquanto Santo António.

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FEV

"Quinta da China” (momento III) | De Corpo Presente

11

O terceiro momento da performance de Luísa Mota tem como título Quinta da China, lugar de vivências de Aurélia e Sofia de Souza. Tendo o primeiro ato iniciado com os Crystal Beings, para uma limpeza energética do espaço do Museu, este segundo ato desenvolve-se de forma íntima, porque a Quinta da China foi o lugar onde Luísa Mota também viveu e onde ainda produz o seu trabalho artístico. Este ato performativo é um retrato da célebre Quinta através dos seus atuais residentes, a sua própria família. A sua mãe, irmãs, filhas e sobrinhas apresentam-se aqui como um plateau de linhas cruzadas entre espaço, personalidades, heranças cármicas, energia do Feminino, criando ligações e espelhamentos entre o agora, o antes e o depois.
Os alunos da Escola Secundária Aurélia de Sousa integrarão novamente a performance interpretando os Crystal Beings, que também surgirão neste ato.

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FEV

"O Teatro das Plantas" | De Corpo Presente

04

Em O Teatro das Plantas é invocado o jardim representado na pintura À Sombra (s.d.), de Aurélia de Souza, através da audição de uma teia de brevíssimas narrativas construídas e recitadas por Isabel Carvalho. Estas narrativas partem de dados biográficos da pintora e de observações e recomendações ficcionalmente trocadas, ao longo de extensas gerações, entre mães e filhas, entre irmãs, e entre filhas que passam a ser “mães”, num teatro familiar de cuidados mútuos, recriado além do parentesco linear. Para esta composição, Kali/João Leonardo criou um ambiente sonoro, estruturado a partir dos elementos naturais implícitos nas narrativas.

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FEV

"O Teatro das Plantas" | De Corpo Presente

02

Em O Teatro das Plantas é invocado o jardim representado na pintura À Sombra (s.d.), de Aurélia de Souza, através da audição de uma teia de brevíssimas narrativas construídas e recitadas por Isabel Carvalho. Estas narrativas partem de dados biográficos da pintora e de observações e recomendações ficcionalmente trocadas, ao longo de extensas gerações, entre mães e filhas, entre irmãs, e entre filhas que passam a ser “mães”, num teatro familiar de cuidados mútuos, recriado além do parentesco linear. Para esta composição, Kali/João Leonardo criou um ambiente sonoro, estruturado a partir dos elementos naturais implícitos nas narrativas.

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JAN

"Quinta da China” (momento II) | De Corpo Presente

28

Ⓒ António Alves

O segundo momento da performance de Luísa Mota tem como título Quinta da China, lugar de vivências de Aurélia e Sofia de Sousa. Tendo o primeiro ato iniciado com os Crystal Beings, para uma limpeza energética do espaço do Museu, este segundo ato desenvolve-se de forma íntima, porque a Quinta da China foi o lugar onde Luísa Mota também viveu e onde ainda produz o seu trabalho artístico. Este ato performativo é um retrato da célebre Quinta através dos seus atuais residentes, a sua própria família. A sua mãe, irmãs, filhas e sobrinhas apresentam-se aqui como um plateau de linhas cruzadas entre espaço, personalidades, heranças cármicas, energia do Feminino, criando ligações e espelhamentos entre o agora, o antes e o depois.
Os alunos da Escola Secundária Aurélia de Sousa integrarão novamente a performance interpretando os Crystal Beings, que também surgirão neste ato.

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JAN

“Desfazer – monólogo para um museu” | De Corpo Presente

21

Desfazer – monólogo para um museu é uma experiência sonora que se situa entre a performance-lecture e a instalação participativa. Partindo das palavras do poeta André Tecedeiro e através de uma prática de ordem e caos, ritmo e transformação cria-se uma paisagem ficcional que põe em evidência conceitos como a autobiografia, a memória, o coletivo. Com acento no som e no espaço, o monólogo transforma-se em diálogo, a voz em corpo, a palavra em gesto.

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JAN

“Desfazer – monólogo para um museu” | De Corpo Presente

19

Desfazer – monólogo para um museu é uma experiência sonora que se situa entre a performance-lecture e a instalação participativa. Partindo das palavras do poeta André Tecedeiro e através de uma prática de ordem e caos, ritmo e transformação cria-se uma paisagem ficcional que põe em evidência conceitos como a autobiografia, a memória, o coletivo. Com acento no som e no espaço, o monólogo transforma-se em diálogo, a voz em corpo, a palavra em gesto.

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JAN

"Aurélia — distinta matéria" | De Corpo Presente

12

Aurélia de Souza, “Estudo (Mãos da Artista)” / Rui Pinheiro © MNSR

“Aurélia — distinta matéria” parte da observação da obra da artista, em particular dos seus retratos e autorretratos, para pensar o lugar do rosto e cabeça na relação com o resto do corpo. Entre todas as partes do corpo, o rosto parece ser feito de distinta matéria. Como parte da cabeça, usufrui de semelhante privilégio nas hierarquias do corpo. Uma espécie de escudo para a relação com a realidade, permanentemente exposto e aberto a estímulos exteriores, tornou-se alvo recorrente de representações. Se se trata do nosso rosto, é uma das partes do corpo que podemos ver apenas quando refletida numa superfície espelhada ou quando reproduzida numa imagem, seja qual for a sua natureza. Vemo-lo sempre indiretamente. E nessas condições sempre de modo diferente do que é dado a ver ao outro, que o pode olhar diretamente.

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NOV

Desfazer — monólogo para um Museu

18

Com texto dramatúrgico de André Tecedeiro e performance participada de Carminda Soares, Desfazer – monólogo para um museu convida a leitura por uma ou mais vozes, entre conhecidos ou completos desconhecidos, para um museu vazio ou não, para garantir, de alguma forma, que esta história seja contada. Este é o primeiro momento performativo do pla.tô, projeto projeto de desterritorialização e desmaterialização de formas dramáticas tradicionais concebido pelo Ao Cabo Teatro para o Museu da Cidade. Acontece dias 18, 19 e 20 NOV 2022.

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MAR

Performance ASCETICA

25

ASCETICA em residência no Reservatório

O projeto ASCETICA desenvolve-se no Museu da Cidade através de duas ações: uma residência artística aberta aos visitantes do Reservatório – entre 22 e 24 de março – e uma performance no dia 25 às 21:30h.

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NOV

Desdesenhos Animados

13

Tomás Cunha Ferreira (detalhe)

Uma performance-concerto para todas as idades, que oferece ao público de todas as infâncias mais uma das facetas do universo poético e plástico de Tomás Cunha Ferreira, onde o som, a música, a palavra, as formas, as cores, os objetos, os recortes e os gestos se contaminam para criar uma particular paisagem-floresta imaginária, um nenhures concreto e flutuante, pleno de espaço para que caminhemos por ele adentro.

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JUL

Matérias Sensíveis: Oficinas da terra e do ar

25

© BOA – Bombarda Oficinas de Artes

Convidamos a pensar com as mãos os movimentos de diferentes matérias, agora familiares ao espaço do Reservatório do Museu da Cidade. Os gestos convocados pelos participantes manifestam a vontade de trazer para a luz, de registar a passagem do tempo pelas matérias sensíveis, de projetar e desenhar outras existências para fragmentos reservados.

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JUL

Matérias Sensíveis: Oficinas da terra e do ar

18

© BOA – Bombarda Oficinas de Artes

Convidamos a pensar com as mãos os movimentos de diferentes matérias, agora familiares ao espaço do Reservatório do Museu da Cidade. Os gestos convocados pelos participantes manifestam a vontade de trazer para a luz, de registar a passagem do tempo pelas matérias sensíveis, de projetar e desenhar outras existências para fragmentos reservados.

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Dia do Vizinho

Programas operativos, oficinas, visitas e outras atividades, ao longo de um dia, envolvendo a vizinhança de cada espaço do museu. Acontece no primeiro domingo de fevereiro, junho e outubro, às 10H.

JUN

Dia do Vizinho #5 Museu Guerra Junqueiro

04

© Rui Oliveira / Museu do Porto

Para se dar a conhecer a programação do Museu do Porto junto das comunidades locais, realizamos o DIA DO VIZINHO onde em torno de alguns dos espaços do museu acontece quadrimestralmente um domingo de atividades abertas a todos e gratuitas. Convidamos todos a estarem presentes no próximo DIA DO VIZINHO, a realizar no dia 4 de junho, das 10h às 18h, no Museu Guerra Junqueiro.

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FEV

Dia do Vizinho #4 Casa Marta Ortigão Sampaio | INSCRIÇÕES ESGOTADAS

05

© Sérgio Rolando

Programa de ativação das estações do Museu da Cidade do Porto com programas operativos, oficinas, visitas e outras atividades, ao longo do dia, envolvendo toda a vizinhança de cada estação. O Dia do Vizinho é um programa de domingo gratuito, para vos dar a conhecer as atividades que desenvolvemos nos vários espaços que compõem o Museu da Cidade do Porto.

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SET

Dia do Vizinho #3 Extensão do Douro / Casa do Infante

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© Sérgio Rolando

Programa de ativação das estações do MdC com programas operativos, oficinas, visitas e outras atividades, ao longo do dia, envolvendo toda a vizinhança de cada estação. O Dia do Vizinho é um programa de domingo gratuito, para vos dar a conhecer as atividades que desenvolvemos nos vários espaços que compõem o Museu da Cidade.

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JUN

Dia do Vizinho #2 Extensão do Romantismo

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© Sérgio Rolando

Programa de ativação das estações do MdC com programas operativos, oficinas, visitas e outras atividades, ao longo do dia, envolvendo toda a vizinhança de cada estação. O Dia do Vizinho é um programa de domingo gratuito, para vos dar a conhecer as atividades que desenvolvemos nos vários espaços que compõem o Museu da Cidade.

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MAR

Dia do Vizinho #1 Reservatório

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© Sérgio Rolando

Programa de ativação das estações do MdC com programas operativos, oficinas, visitas e outras atividades, ao longo do dia, envolvendo toda a vizinhança de cada estação. O Dia do Vizinho é um programa de domingo gratuito, para vos dar a conhecer as atividades que desenvolvemos nos vários espaços que compõem o Museu da Cidade.

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