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À redescoberta de Max Reger no Museu Romântico

Ciclo de recitais celebra a obra de Max Reger no 150.º aniversário do nascimento do compositor alemão. O Museu Romântico recebe três primeiros recitais do programa, que depois se alarga à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Marquês.

 

Em 1922, seis anos após o falecimento de Max Reger (1873–1916), Arnold Schoenberg escrevia a Alexander Zemlinsky estranhando que a vasta obra de Reger fosse tão pouco executada e deixando claro que o considerava um génio.

 

No ano em que é comemorado o 150.º aniversário do nascimento de Max Reger, o Museu do Porto desafia a redescobrir o ilustre compositor, maestro, pianista, organista e académico, dividido entre vários mundos – o de Bach, o de Brahms ou o de Wagner –, mas decisivo para a compreensão do processo de desagregação da harmonia funcional, na apoteose romântica.

 

Com programação de Pedro Monteiro, em colaboração com Sofia Lourenço, este ciclo propõe o contacto com a obra de Max Reger, partindo de um conjunto de três recitais a decorrer aos sábados às 16h, durante o mês de abril, no Museu Romântico.

 

Rafaela Ribeiro de Oliveira (piano solo) inaugura o ciclo, no dia 1 de abril, num concerto comentado por Pedro Monteiro.

 

A programação prosseguirá com Bernardo Soares (piano 1) e Sérgio de A. (piano 2), no dia 15 de abril. O recital de 22 de abril conta com Rui Silva (baixo barítono) e Cristóvão Luiz (piano).

 

Os bilhetes podem ser adquiridos online ou nos espaços do Museu do Porto. A lotação será de 50 lugares.

 

Aos recitais no Museu Romântico segue-se um programa mais alargado, com cadência mensal, de quatro concertos para órgão, que terá início ainda em abril, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Marquês. A entrada é gratuita.