Com Bernardo Pinto de Almeida. Apresentação: Luís Quintais
15 JUN 2023 18:00–19:00
BIBLIOTECA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT
Apresentação da mais recente obra de poesia de Bernardo Pinto de Almeida, «Sicília» (Relógio D’Água, 2023), na presença do autor.
Os poemas deste livro falam de coisas, casas, acidentes, encontros e desencontros, gestos, muros, paisagens, rostos, tempos, palavras e memórias que, quais ecos, reverberam. Duas viagens à Sicília permitiram ao autor compreender que existem lugares em que o mito permanece vivo, ativo. Ali, o trabalho do tempo ajudado pelo vento foi moldando não só a configuração dos lugares e gentes, como a própria geografia. Com ele, os homens aprenderam a fazer da ilha o lugar mágico onde o seu trabalho encontra o do tempo, produzindo admiráveis sínteses.
Bernardo Pinto de Almeida é poeta e ensaísta, professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e investigador em História e Teoria da Arte. Prémio AICA/Fundação Gulbenkian de Crítica de Arte (1983), Prémio de Poesia do Centro Nacional de Cultura, 2004. Prefaciou mais de cinco centenas de catálogos em Portugal e no estrangeiro. Dirigiu a coleção Caminhos da Arte Portuguesa no Século XX (40 volumes publicados) na Editorial Caminho. Colaborou em diversas revistas, entre as quais Os Meus Livros, Colóquio-Artes/Letras, Sur, Lapiz, Arte y Parte (Espanha), London Magazine (Inglaterra), Artforum e Contemporanea (EUA). Proferiu mais de três centenas de conferências em instituições culturais em Portugal e no estrangeiro. Publicou diversas recolhas de poesia e vários livros de ensaio e tem poemas traduzidos em várias línguas, nomeadamente espanhol, italiano, francês, inglês, alemão e russo.
Luís Quintais é poeta, ensaísta e antropólogo. Leciona no Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra. Como antropólogo tem publicado ensaios em diversas revistas da especialidade sobre as implicações sociais e culturais do conhecimento biomédico, em particular sobre a psiquiatria e seus contextos. Desenvolve atualmente investigação sobre as interações entre biotecnologias, arte e cognição. Como poeta, publicou A Imprecisa Melancolia (1995), Lamento (1999), Umbria (1999), Verso Antigo (2001), Angst (2002), e Duelo (2004), obra a que foram atribuídos o Prémio Pen Clube de Poesia e o Prémio Luís Miguel Nava – Poesia 2005. A coletânea de poesia completa Arrancar Penas a Um Canto de Cisne venceu o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE/C.M. de Amarante 2015-2016.
Entrada gratuita limitada à lotação do auditório.
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