Ciclo «Jazz no Reservatório» regressa para dois dias que vão da improvisação à música tradicional

Sábado e domingo, 17 e 18 de junho, o Reservatório do Museu do Porto acolhe mais dois concertos do ciclo inaugurado em maio. Os espetáculos começam as 18h e têm entrada gratuita.

Num dos espaços verdes menos conhecidos e mais descontraídos da cidade do Porto, o ciclo «Jazz no Reservatório», com programação de Hugo Carvalhais, a convite do Museu do Porto, convoca alguns dos mais aclamados músicos portugueses.

No sábado, 17 de junho, sobe ao palco o quarteto Mané Fernandes «nO_tHing:here», que junta Mané Fernandes (guitarra e composição), Miguel Meirinhos (piano e composição), Demian Cabaud (contrabaixo e composição) e Marcos Cavaleiro (bateria e composição).

Este quarteto, devoto à improvisação, e que tem o uso do tempo como premissa, autocaracteriza-se pela “música sem músicos”. “Swing em espiral, groove, matéria-prima para moldar coisa nenhuma”, promete Mané Fernandes.

O dia seguinte, domingo, 18 de junho, conduzirá o «Jazz no Reservatório» noutra direção. O trio Sul, composto por Luís Figueiredo no piano, Bernardo Moreira no contrabaixo e Bernardo Couto na guitarra portuguesa, interpreta uma seleção de música feita em Portugal, incluindo fados, composições de jazz e canções tradicionais.

O projeto dá destaque a alguns dos compositores mais proeminentes em Portugal, tais como Carlos Paredes, Zeca Afonso, Mário Laginha, João Paulo Esteves da Silva, havendo também lugar para temas da autoria dos músicos que compõem este trio.

A entrada nos concertos do ciclo «Jazz no Reservatório» é gratuita, embora sujeita à lotação do espaço.

Em ambiente descontraído, este festival de música com vista sobre a Foz do Douro constitui uma das novas apostas de programação musical do Museu do Porto, em 2023, e concretiza a vocação para a qual foi criado o anfiteatro projetado por Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez para toda a cobertura do Reservatório.