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A Feira do Livro convida a Feira da Alegria

Terreiro da Biblioteca Almeida Garrett

© António Alves

A Feira do Livro convida a Feira da Alegria — mercado de edição, transumância gráfica e escatologia comercial — reúne, desde 2015, estruturas e formas de sobrevivência criativas, genericamente categorizadas como alternativas ou independentes, que persistem como movimentos individualizados, difusos e dispersos.

Esta agremiação contempla colectivos de serigrafia, gravura, tipografia, ilustradores, editores, artistas, e distingue-se por privilegiar fenómenos de comunicação lenta, opaca e texturada numa combinação heurística entre artes visuais, som e literatura. Se no frontispício alegórico da História da Impressão de Prosper Marchand (1740) a impressão descendia dos céus para os grandes mestres, na suspensão pandémica ela emerge de esforços improváveis de subsistência artística envoltos num pequeno inferno de invisibilidade. A oportunidade de expore integrar numa Feira do Livro estes micro universos onde o tempo da publicação se define pelo acidente e pela ocasião é um desafio criativo tanto para quem publica, como para quem lê e vê. A amálgama gráfica promete ser expressiva e — à imagem de Francis Bacon — para todos os palatos, onde “alguns livros são para ser saboreados, outros para ser engolidos e alguns para ser mastigados e digeridos”.

Atelier Caldeiras; Atelier Guilhotina/Ana Torrie; Bárbara R.; Bazar Esquisito; Bazar Galiza; Carolina Celas; Carolina Garfo; Ceci de F; Cynthia Alfonso; Edições Amateur; Favela Discos; Filipe Felizardo; FOJO + Mariana Caló eFrancisco Queimadela; Gabinete Paratextual; Gonçalo Duarte; Homem do Saco; Imprensa Canalha; Joana Estrela; Joana Lourencinho Carneiro; Joaquim Pires; Lavandaria; Lovers & Lollypops; Mariana Malhão; Mariana, a Miserável; Marvellous Tone; Nada Pouco Quase Muito; O Gorila; ÓcioOficina Arara; Oficina Atalaia; Oficina do Cego; Oscar Ranha; Paperplanes; Revista Prego; Rubber Mirror; S.I.R.O.C.O; Sismógrafo, Stolen Books; Uma Joana.

 

O núcleo de programação do Museu da Cidade convida a artista Mariana Malhão, (1994, Coimbra) a criar um elenco de personagens efémeras que dá corpo à diversidade de experiências no palco da Concha Acústica.

Mariana Malhão, publicou o seu primeiro álbum ilustrado em 2018, intitulado Uma Rosa na Tromba de um Elefante com a editora Orfeu Negro. Cofundadora da galeria Senhora Presidenta, trabalhou com o coletivo Oficina Arara,após completar a sua formação em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes do Porto.