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Trincheiras, metagramas e fardos de palha: um percurso por guias turísticos do século XX

Gabinete Gráfico — Biblioteca Municipal Almeida Garrett

Se o Lonely Planet, o Guide Blue, e o Baedeker são hoje recompilatórios de informações práticas que estão a cair em desuso, o guia como género tem uma história heterotópica, muitos destinos e uma prática inconstante. O exercício de generalizar sobre o outro requer muita imaginação e, inevitavelmente, a criação de uma série de mal-entendidos. Através dos livros presentes na exposição pitorescos e naifs: do guia turístico ao view-master explorar-se-ão algumas das vicissitudes apensas ao aconselhamento turístico.

 

Rui Silva (Porto, 1981) trabalha como designer gráfico desde 2005 no projeto www.alfaiataria.org, um espaço de corte-e-cose gráfico situado entre o Porto e Lisboa. Desde 2007 que tem o prazer de desenhar livros, colaborando regularmente com editoras como a Antígona, a Orfeu Negro e a Dafne. Em 2016 aderiu ao paradigma das materialidades por um período de quatro anos — renovável por tempo indeterminado — e em 2018 inicia um pequeno laboratório de publicação, o Gabinete Paratextual, associado ao Doutoramento em Materialidades de Literatura que está em fase de conclusão com a tese: «A condição de ser livro. A publicação como prática artística e o livro como artefacto».

 

Inscrições

A participação na atividade é gratuita e requer inscrição prévia através do formulário. Limite de 40 participantes.

+ info mdc.educativo@cm-porto.pt. ou (+351) 226057000.