Comissão Científica: Alfonso Bullón de Mendoza Gómez de Valugera (Universidade CEU San Pablo Madrid), Armando Malheiro da Silva (UPorto), Daniel Estudante Protásio (CH-ULisboa), Fernanda Antunes Ribeiro (UPorto), Gonçalo Sampaio e Mello (FDUL), Jorge Manuel Martins Ribeiro (CITCEM- Porto), José Manuel Subtil (UAL), Juan Pan-Montojo (Universidade Autónoma de Madrid), Maria Manuela Tavares Ribeiro (UCoimbra) e Pedro Vilas Boas Tavares (UPorto)
Comissão organizadora: Armando Malheiro da Silva (UPorto), Arquivo Histórico Municipal do Porto, Daniel Estudante Protásio (CH-ULisboa), Jorge Manuel Martins Ribeiro (CITCEM-UP), Museu do Porto e Pedro Vilas Boas Tavares (UPorto)
22 FEV 2024 15:00–23 FEV 2024 17:00
CASA DO INFANTE
O presente colóquio nasce da consciência de que há necessidade de revisitar e debater, com plena liberdade científica, o que foram os fenómenos políticos, ideológicos, militares e conceptuais da Vilafrancada e da Abrilada. Volvidos duzentos anos sobre tão marcantes acontecimentos, impõe-se reconhecer que o respetivo estado da arte historiográfica e arquivística está por completar, nomeadamente face ao publicado nas últimas décadas e à documentação conhecida e por inventariar.
Os anos de 1823 a 1824 constituem, em Portugal, a encruzilhada imperfeita entre um Antigo Regime de longa duração e uma contrarrevolução emergente e conjuntural, esboçando os primeiros movimentos de insurreição, face ao Vintismo nascido a 24 de agosto de 1820. Nesse sentido, a Vilafrancada e a Abrilada são dois momentos históricos específicos que marcam quer o final do triénio vintista (a 27 de maio de 1823), quer uma primeira tentativa, falhada, de consolidar o Antigo Regime (a 30 de abril de 1824).
PROGRAMA
QUI 22 FEV
15H Abertura
15H10 Conferência I – Juan Pan-Montojo (Universidade Autónoma de Madrid): A Peninsula Ibérica: periferia semi-colonial no primeiro século XIX
15H55 Conferência II – José Manuel Subtil (UAL): As lutas políticas e militares entre absolutistas, constitucionalistas e cartistas e o prenúncio da guerra civil: a Vila-Francada e Abrilada
17H Conferência III – Daniel Estudante Protásio
(CH-ULisboa): Memória ideológica e cancelamento historiográfico da Vila-Francada e da Abrilada
17H45 Debate
18H Mesa Redonda 1 – Arquivos e património arquivístico. Armando Malheiro da Silva (UP), Maria Teresa Mónica (Biblioteca Nacional de Portugal, em videoconferência) e Miguel Esperança Pina (Arquivo Esperança Pina Rebocho, Almeida)
19H Encerramento
SEX 23 FEV
10H Palestra I – Pedro Vilas Boas Tavares (UP): Vencedores e vencidos na crítica historiográfica: reconsiderando, do direito e do avesso, as roupagens
oficiais vestidas à liderança miguelista
10H30 Palestra II – Jorge Manuel Martins Ribeiro (CITCEM-UP): Reflexos da Abrilada e da Vilafrancada no norte de Portugal
11H15 Palestra III – José Carlos Vilhena Mesquita (Universidade do Algarve): O Algarve na afirmação do liberalismo em Portugal (1826-1834)
11H45 Palestra IV – Rui Moura (Comissão Portuguesa de História Militar): Conde de Subserra (1760-1832): de ministro de D. João VI ao cárcere miguelista (1760-1832)
12H15 Debate
14H Palestra V – Francisca Veiga (CH-ULisboa): Companhia de Jesus: o breve regresso no reinado de D. Miguel (1828-1834)
14H30 Palestra VI – Carlos Lourenço Bobone (Livraria Bizantina, Lisboa): D. Francisco do Santíssimo Coração de Maria, conselheiro do rei D. Miguel no exílio
15H15 Debate
15H30 Mesa Redonda 2 – Projecto Arquivos e Estudos do Miguelismo, 1802-1866. José Subtil (UAL), Daniel Estudante Protásio (CH-ULisboa) e Paulo
Falcão Tavares (Academia Tubuciana, Abrantes)
16H15 Debate
17H Encerramento
A participação na atividade é gratuita e requer inscrição prévia através de preenchimento de formulário. Limite de 70 participantes.
Rua da Alfândega, 10
4050-029 Porto
Direções
500, 900, 901, 906, ZM, ZR, 1
S. Bento
Praça do Infante D. Henrique