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O Reservatório reúne e apresenta artefactos, vestígios e fragmentos encontrados em escavações ou recolhidos de edifícios e monumentos da cidade, e que integram as coleções municipais. Numa viagem pelo espaço e pela história, são refletidas zonas do território onde campanhas de escavação, ocorridas ao longo dos séculos XX e XXI, revelaram formas de povoamento de várias épocas e todo o tipo de vestígios materiais, que permitem uma leitura da transformação do território que, hoje, acolhe a cidade. Este antigo reservatório de água é, simultaneamente, um museu e uma reserva onde se guardam/conservam vestígios arqueológicos.
Ver maisO Porto, cidade tantas vezes pioneira em múltiplos campos do conhecimento e do empreendedorismo, viu ser criado, em 1850, o primeiro museu público em Portugal, o Museu Municipal do Porto, que teve origem no Museu Allen, aberto em 1837. Colecionador portuense, João Allen reuniu e exibiu uma profusa coleção, bem exemplificativa do interesse emergente no século XIX em torno de esferas do conhecimento muito diversas.
Ver maisNuma atmosfera evocativa do ambiente que rodeou a vida desta família da burguesia portuense, a exposição permanente da Casa Marta Ortigão Sampaio apresenta coleções de pintura, joias, peças de mobiliário de influência francesa, inglesa e indo-portuguesa, outras peças de artes decorativas e uma biblioteca especializada em livros de arte.
Ver maisMonumento nacional desde 1924, a Casa do Infante é sede do Arquivo Histórico do município e integra o centro interpretativo que dá a conhecer o Infante D. Henrique, percorrendo a sua iconografia até à contemporaneidade e revisitando os principais marcos da Expansão portuguesa, da perspetiva da cidade do Porto.
Ver maisO Banco de Materiais é um projeto municipal pioneiro a nível nacional e premiado em 2009 e 2013. Aberto ao público desde 2010, promove a salvaguarda dos materiais caracterizadores da imagem da cidade, recolhendo-os de edifícios degradados, a demolir ou a alterar, com a finalidade de serem mais tarde devolvidos à cidade.
Ver maisA partir de memórias, epístolas, fotografias e outros documentos, mapeamos e contamos uma amizade da vida portuense, mais forte que a fraternidade: a amizade que uniu Manuel António Pina e Germano Silva, companheiros de armas feitas de palavras, numa ligação partilhada à cidade.
Ver maisA exposição Parque da Cidade: Composição da Paisagem da autoria de Sidónio Pardal versa sobre a estética da conceção e construção desta obra de arquitetura paisagista e sobre a experiência da sua fruição por todos os que a visitam. Neste exercício, o Museu do Porto desafiou o autor Álvaro Domingues a trazer as suas reflexões sobre o parque e sobre os documentos históricos que registam as ideias e o trabalho que decorre ao longo de mais de um século. Com paisagem sonora de Pedro André, a exposição também apresenta fotografias de Duarte Belo, ilustrações de James DeTuerk e a visão cinematográfica de André Tentúgal, realizador portuense, sobre o Parque da Cidade. Com este momento, o Museu do Porto assinala uma obra de arquitetura paisagista com 30 anos: um dos maiores parques urbanos da Europa, já indissociável da identidade da cidade.
Ver maisAbraçando as ideias de «viver» e «ficar», ViViFiCAR procura respostas criativas para o desafio da fixação populacional em quatro municípios de baixa densidade no Douro, baseadas na construção de diálogos com as comunidades e no aprofundamento de perspetivas sobre os contextos socioeconómicos, ecológicos e culturais dos territórios em questão. ViViFiCAR é um projeto imersivo e transdisciplinar que se articula entre a fotografia, os novos media e a arquitetura para promover encontros entre artistas durienses, nacionais e noruegueses com as comunidades locais, a partir de estratégias participativas de criação e exposição de obras de arte community-specific.
Ver maisA partir de setembro e até meados de março, o Bairro dos Livros vai criar um Coro intergeracional e multicultural da palavra dita, estabelecido a partir da Biblioteca Popular Pedro Ivo e dedicado a reescrever o Cancioneiro do Porto. A iniciativa, promovida pelos Museus e Bibliotecas do Porto, é dirigida aos vários públicos adultos nacionais e estrangeiros que se cruzam no território geográfico da Biblioteca Popular, proporcionando um espaço de diálogo que versará sobre os temas atuais que desafiam estas comunidades.
Ver maisO Museu do Porto desafia duas artistas da cidade – Ana Allen e Jiôn Kiim – a abrir, de modo inédito, os dois cadernos de Aurélia de Sousa, ligando memória e futuro, criando a partir desse material outros possíveis, de inspiração telúrica e exótica.
Ver maisA acessibilidade contribui de forma determinante para o bem-estar e a qualidade de vida e refere-se ao acesso, de todas as pessoas, ao meio edificado, à via pública, aos transportes, à comunicação e à informação. A propósito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, serão exploradas estratégias para colmatar dificuldades e barreiras à autonomia e a uma vida independente.
Ver maisNesta noite convocamos a maior diva do canto lírico, que completaria 100 anos em dezembro de 2023, Maria Callas (Nova Iorque, 1923—Paris 1977), lendária soprano greco-americana, cuja belíssima voz e interpretações de profunda análise psicológica das personagens lhe conferiram o título de La Divina.
Ver maisComo limpar e conservar pintura sobre tela? O que posso fazer? O que não devo fazer? Numa oficina em que começamos por conhecer algumas das mais interessantes pinturas a óleo sobre tela da coleção de Marta Ortigão Sampaio, vamos aprender a cuidar, limpar e acondicionar as pinturas que temos em casa, clarificando o que podemos fazer e também o que não podemos nem devemos fazer. Cada participante poderá trazer para a sessão uma pequena obra para aprender e experimentar algumas dicas muito úteis!
Ver mais«Lá fora, na floresta, encontrava-se um belo e pequeno Pinheirinho». «Quando tinham passado três invernos, a pequena árvore tinha crescido tanto…» Até que no outono algo aconteceu ao Pinheirinho. Vem descobrir tudo neste conto escandinavo, uma versão de Jenny Koralek do conto de Hans Christian Andersen.
Ver maisParaurélias são paisagens de mil folhas, habitadas por linhas e formas desencontradas. Ocupados por máscaras, recortes e outras imagens, estes lugares serão construídos a partir dos diálogos criados com o universo da artista. Para Aurélia.
Ver maisEm dezembro, através de uma seleção criteriosa de contos, na BPPI partimos à descoberta da origem dos símbolos e tradições de Natal na Ucrânia, em Nova Iorque, no México e nos países nórdicos. Um roteiro pelo mundo que inclui a recriação plástica onde, através das mãos, vamos fotografar e criar o que os olhos do coração sentirem.
Ver maisA casa é o ponto de encontro. O doméstico, o público, o íntimo e o partilhado misturam-se no mesmo espaço e somos convidados a olhar, escutar, estar sem pressa. Dos objetos da casa brotam sons, dos sons nascem ambientes. As conversas cruzadas misturam-se com a história do espaço, quem agora o habita, o património que partilhamos. Seguimos numa viagem pela descoberta do que há - o jardim, os livros, os quadros - , para a construção do que pode vir a ser - casas cheias, comunidades em ebulição -, numa abordagem transversal, onde a voz acústica, se mistura com os objetos, as memórias, as palavras escritas e faladas, o espaço comum e o individual.
Ver maisUm humano constrói uma grande cápsula do tempo e decide fechar-se dentro dela para fazer parte do espólio. Fica anos isolado dentro, sem nenhum contacto com o exterior. Quando finalmente a cápsula é aberta, apercebe-se de como a solidão e o isolamento fizeram as suas memórias diluir-se e são mais as perguntas que precisa de ver respondidas do que aquelas a que se sente capaz de responder.
Ver maisLer, explorar e desconstruir estórias são o mote desta oficina de continuidade, para crianças dos 7 aos 10 anos, que acontece aos sábados. Os participantes são chamados a explorar as diferentes facetas da leitura e a participar num processo de reinterpretação.
Ver maisÉ impossível escrever a história do teatro em Portugal sem olhar atentamente o TEP – Teatro Experimental do Porto, a mais antiga companhia de teatro profissional de Portugal. Nascido em 1951 de um desejo de renovação da cena portuguesa, o TEP fez subir ao palco grandes dramaturgos nacionais e estrangeiros, clássicos e de vanguarda. Foi, desde o início, um espaço de afirmação da encenação moderna em Portugal e também de experimentação de novas linguagens ao nível da cenografia e da iluminação. O TEP foi igualmente uma escola de representação – daqui saíram atores como Dalila Rocha, João Guedes ou Mário Jacques – e um lugar onde artistas/intelectuais multifacetados e carismáticos como António Pedro – diretor da companhia entre 1953 e 1962 – ou Ernesto de Sousa tiveram oportunidade de criar e pôr em prática as suas ideias. Os motivos para a comemoração do 70.º aniversário do Teatro Experimental do Porto são, por isso, múltiplos, estendendo-se ao longo de um período temporal relativamente alargado. O nascimento desta estrutura de criação teatral vê-se alicerçado numa vontade de mudança, preconizada pela candidatura à Presidência da República de José Norton de Matos, em 1949, e que motivou o surgimento de vários movimentos de resistência política (e cultural), na cidade do Porto (e não só). Em termos formais, o percurso do CCT-TEP inicia-se com a assinatura da Ata de Fundação, a 21/2/1951. Porém, em termos práticos, a estreia dos primeiros espetáculos da companhia, terá apenas lugar a 18/6/1953, no Teatro Sá da Bandeira; data cujo 70.º aniversário se assinalou no ano de 2023.
Ver maisEm dezembro, através de uma seleção criteriosa de contos, na BPPI partimos à descoberta da origem dos símbolos e tradições de Natal na Ucrânia, em Nova Iorque, no México e nos países nórdicos. Um roteiro pelo mundo que inclui a recriação plástica onde, através das mãos, vamos fotografar e criar o que os olhos do coração sentirem.
Ver maisUm humano constrói uma grande cápsula do tempo e decide fechar-se dentro dela para fazer parte do espólio. Fica anos isolado dentro, sem nenhum contacto com o exterior. Quando finalmente a cápsula é aberta, apercebe-se de como a solidão e o isolamento fizeram as suas memórias diluir-se e são mais as perguntas que precisa de ver respondidas do que aquelas a que se sente capaz de responder.
Ver maisUma semana de propostas e sugestões, cada dia uma experiência e uma aventura diferente nos nossos museus e bibliotecas, bem como nos lugares de encontro da nossa cidade, celebrando a amizade, a poesia, a história bem como a capacidade inventiva, poética e criadora que em cada um de nós vive. No início de cada dia ouviremos sempre um texto de um dos nossos autores celebrados, dando o tom para a jornada natalícia: Eugénio de Andrade, Manuel António Pina, e sempre a mesa no centro: preparar a mesa, fazê-la linda, sentar à mesa para comer, mas também conversar, discutir, trabalhar, desenhar, escrever, esperar, cantar, estudar, cozinhar, ouvir. A mesa - esse centro de civilização transversal que o nosso Porto tanto adora e cuida. Que os nossos museus e bibliotecas sejam estes espaços onde a alegria, a beleza, o dom e a dádiva, o espanto e a descoberta propiciem o saber e o saber fazer, para que possamos criar pontes, e conseguir sempre chegar à outra margem - de nós e dos outros - de coração e Mãos Cheias.
Ver mais«Ecos de dezembro» é uma celebração. Celebramos naturalmente a época de frenesim, compras, cantigas. Pegamos nos papéis de embrulho e fazemos deles papéis de palavras. Celebramos. Desembrulhamos uma palavra a seguir à outra e damos-lhe forma, cor, cheiro. Celebramos, pela voz dos voluntários da Biblioteca Sonora, o encontro com as palavras num diálogo natalício antes das rabanadas. Dizemos palavras para criar ecos. A montanha que escolhemos para celebrar é o Gabinete Gráfico, na companhia de «Pina Germano». Faremos das palavras presentes, papel, música e silêncios.
Ver maisFernando Távora acreditou profundamente que «cada casa é uma entidade própria, um pequeno mundo que corresponde a um determinado homem vivendo em determinado lugar e em determinado momento». Daí que o espaço construído modele tanto o seu habitante quanto o espelhe. É neste jogo de sedução que arriscamos fazer caminho e, partindo de sua casa, a Casa da Luz, descobrir o Homem, muito para lá (ou para dentro) do arquiteto.
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