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Um Objeto e seus Discursos — POSTAL DE SILVA E SOUSA: GUERRA JUNQUEIRO – A DERROTADA BANDEIRA NACIONAL AZUL E BRANCA

MUSEU GUERRA JUNQUEIRO

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Após a implantação da República, o Governo Provisório cria uma comissão com a incumbência de criar uma nova bandeira nacional. Logo a 29 de novembro de 1910, era aprovado o novo símbolo nacional: o azul e branco da Monarquia são substituídos pelo verde e vermelho da República, enfatizando assim o projeto de renascimento da Pátria do regime republicano.

 

Apesar de célere, este processo estava longe de ser pacífico ou imediato.

 

O poeta Guerra Junqueiro foi, sem dúvida, o grande paladino da bandeira azul e branca. Apresentando ele mesmo um projeto alternativo para a bandeira, defendeu estas cores não por serem as da Monarquia, mas por serem «as cores da alma nacional». De pouco adiantou, porém, a polémica e as várias tentativas de defender este e outros projetos. A bandeira verde e rubra haveria mesmo de vingar, ratificada que foi em 1911.

 

Bernardo Pinto de Almeida é professor, crítico de arte e ensaísta, realizou conferências e escreveu ensaios sobre arte e sobre literatura em Portugal e no estrangeiro. Dirigiu a colecção Caminhos da Arte Portuguesa no Século XX (40 volumes publicados) na Editorial Caminho. Colaborou em diversas revistas entre as quais “Colóquio/Artes”, “Lapiz”, “Arte y Parte” (Espanha), “Sur”, “London Magazine”, “Artforum” e “Contemporanea” (EUA). Prémio AICA/Fundação Gulbenkian de Crítica de Arte (1983). Prémio de Poesia Centro Nacional de Cultura, 2003. Publicou diversas recolhas de poesia e vários livros de ensaio. Henrique Manuel Pereira é professor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa (Porto). Doutor em Cultura pela Universidade de Aveiro, é membro do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro. É membro da direção do Instituto de Estudos de Religião, membro da direção e do Conselho Científico da Cátedra Poesia e Transcendência e de revistas académicas. Coordena o Projeto Revisitar/Descobrir Guerra Junqueiro e o Gabinete de Estudos Cinema, Património e Memória. É autor de vasta bibliografia, de que se destacam os trabalhos sobre Guerra Junqueiro e Cultura Portuguesa, e tem sido distinguido com vários prémios e menções honrosas. É jornalista, argumentista, produtor/realizador (pela New York Film Academy) de curtas e longas-metragens e realizou e apresentou programas radiofónicos (RR, RFM e Antena 2). Fátima Vieira é Vice-Reitora para a Cultura e Museus da Universidade do Porto e Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), onde leciona desde 1986. Na Universidade do Porto tem tido, ao longo dos últimos quatro anos, a responsabilidade da dinamização cultural dos projetos CASA COMUM e CORREDOR CULTURAL, que criou, bem como do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto, da Galeria da Biodiversidade, do Planetário do Porto, da Fundação Marques da Silva e da U.Porto Press / Editora da Universidade do Porto.

 

Doravante quinzenalmente, e em 2023 centrado nos patrimónios do Museu e das Bibliotecas do Porto, regressa à agenda da cidade um ciclo de encontros de boas memórias. Criado em 2014, Um Objeto e seus Discursos propõe ao público o contacto com lugares, obras de arte, documentos históricos ou arquiteturas do Porto, mais ou menos conhecidas, contando com a mediação de especialistas, responsáveis do município ou personalidades de diferentes quadrantes e sensibilidades. É uma das novidades da programação de 2023.

 

BILHETES

Participação gratuita limitada à lotação do espaço e mediante inscrição prévia através de preenchimento de formulário disponível a partir de dia 16 de junho.

Mais informações: objeto.discursos@cm-porto.pt ou 223 393 480

ENDEREÇO

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