BICENTENÁRIO DE CAMILO CASTELO BRANCO

Celebrar Camilo Castelo Branco é celebrar a contradição e a combinação entre o romantismo e o realismo, num claro percurso de superação. É recordar a audácia do tom coloquial que continua a invocar um diálogo com as leitoras e o domínio perfeito das palavras que tantas vezes serviram como crítica social. Camilo carrega em si e na sua escrita única e poderosa pedaços de histórias, memórias de muitas e muitas pessoas, paixões e lugares. Carrega em si um passado, um presente e, certamente, um futuro. De uma riqueza literária ímpar, o autor conduz-nos na apologia do poder transformador do amor, que acreditava ser suficiente para salvar cada um de nós. E mais do que amor, Camilo representa eternidade e intemporalidade e a cidade do Porto respira este legado na sua plenitude.

#CURSOS BREVES

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CURSO BREVE #33 — LEITORAS DE CAMILO

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Fotografia de Rui Oliveira

A popularidade da obra de Camilo Castelo Branco deve muito a sucessivas gerações de leitoras. No âmbito da celebração do bicentenário do nascimento do escritor, convocam-se quatro vozes de mulheres leitoras e estudiosas da obra camiliana, para nos darem outras tantas leituras da vida e obra do genial romancista.

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#CONVERSAS COM CAMILO

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CONVERSAS COM CAMILO — CAMILO, UM ROMÂNTICO REALISTA OU UM REALISTA ROMÂNTICO?

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E, se a sua face direita dá a conhecer o romântico que escreverá um ultrarromântico «Amor de Perdição», caberá à outra face dar o corpo e o concreto, como em «Coração, Cabeça e  estômago», numa aparente contradição, que só no autor que é ele e o seu oposto, poderia ocorrer.

Atividade no âmbito dos 200 anos de Camilo Castelo Branco.

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#TEATRO

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TEATRO — ANA PLÁCIDO #1

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No bicentenário de Camilo Castelo Branco, a Jangada Teatro apresenta Ana Plácido, um espetáculo que explora as emoções, dilemas e paixões de uma figura central na vida e obra do escritor.

Num equilíbrio entre narrativa histórica e criação artística, o espetáculo convida o público a refletir sobre os limites entre a literatura e a vida, numa celebração da intemporalidade dos grandes temas camilianos.

 

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TEATRO — ANA PLÁCIDO #2

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No bicentenário de Camilo Castelo Branco, a Jangada Teatro apresenta Ana Plácido, um espetáculo que explora as emoções, dilemas e paixões de uma figura central na vida e obra do escritor.

 

Num equilíbrio entre narrativa histórica e criação artística, o espetáculo convida o público a refletir sobre os limites entre a literatura e a vida, numa celebração da intemporalidade dos grandes temas camilianos.

 

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#MÚSICA

ABR

CAMILO E A MÚSICA DO SEU TEMPO

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Fachada da Quinta da Macieirinha, década de 50 do séc. XX. Arquivo do Museu do Porto.

Ao longo do século XIX, «a vida musical urbana em Portugal foi em grande parte dominada pela ópera italiana – e em menor grau pela francesa – nos teatros S. Carlos e S. João, em Lisboa e no Porto (…) pelo amplo desenvolvimento de vários géneros de teatro musical ligeiro, desde a opereta ao vaudeville e à revista; e por uma intensa prática doméstica de música de salão por parte das classes média e alta, que consistia sobretudo em canções sentimentais, arranjos instrumentais de trechos operáticos e uma grande variedade de danças cosmopolitas como a valsa ou a polca», como afirma Rui Vieira Nery.

É neste contexto que Camilo Castelo Branco (1825—1890) toma contacto com a vida musical e boémia da cidade do Porto, uma vez que a partir de 1848 se fixa nesta cidade, decidido a dedicar-se ao jornalismo. Logo retoma a vida aventurosa de escritor romântico, dividida entre os cafés, os teatros, os salões da burguesia portuense e as redações dos jornais.

Partindo dos seus textos de crítica musical, pretende-se fazer ouvir obras de autores contemporâneos de Camilo, como é o caso de Nicolau Ribas e João Guilherme Daddi, e em alguns casos, amigos pessoais do mesmo, tais como Francisco Sá de Noronha. À moda dos saraus musicais novecentistas, as performances destes autores serão alternadas com leituras de pequenos textos de autoria de Camilo Castelo Branco e seguidas de uma breve conversa sobre o escritor celebrado e a vida musical no Porto do seu tempo.

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ABR

CAMILO E A MÚSICA DO SEU TEMPO

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Fachada da Quinta da Macieirinha, década de 50 do séc. XX. Arquivo do Museu do Porto.

Ao longo do século XIX, «a vida musical urbana em Portugal foi em grande parte dominada pela ópera italiana – e em menor grau pela francesa – nos teatros S. Carlos e S. João, em Lisboa e no Porto (…) pelo amplo desenvolvimento de vários géneros de teatro musical ligeiro, desde a opereta ao vaudeville e à revista; e por uma intensa prática doméstica de música de salão por parte das classes média e alta, que consistia sobretudo em canções sentimentais, arranjos instrumentais de trechos operáticos e uma grande variedade de danças cosmopolitas como a valsa ou a polca», como afirma Rui Vieira Nery.

É neste contexto que Camilo Castelo Branco (1825—1890) toma contacto com a vida musical e boémia da cidade do Porto, uma vez que a partir de 1848 se fixa nesta cidade, decidido a dedicar-se ao jornalismo. Logo retoma a vida aventurosa de escritor romântico, dividida entre os cafés, os teatros, os salões da burguesia portuense e as redações dos jornais.

Partindo dos seus textos de crítica musical, pretende-se fazer ouvir obras de autores contemporâneos de Camilo, como é o caso de Nicolau Ribas e João Guilherme Daddi, e em alguns casos, amigos pessoais do mesmo, tais como Francisco Sá de Noronha. À moda dos saraus musicais novecentistas, as performances destes autores serão alternadas com leituras de pequenos textos de autoria de Camilo Castelo Branco e seguidas de uma breve conversa sobre o escritor celebrado e a vida musical no Porto do seu tempo.

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#VISITAS

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VISITA ORIENTADA — AMOR DE PERDIÇÃO NO MUSEU ROMÂNTICO

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Como se relacionam os espaços da obra «Amor de Perdição» com os ambientes do Museu Romântico?

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MAR

VISITA ORIENTADA — CENÁRIOS PORTUENSES DE CAMILO

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Joaquim Vitória Vilanova, 1833. Reprodução de uma gravura, mostrando a feira de São Bento, em frente ao extinto Mosteiro de São Bento de Avé-Maria, no Porto. Do álbum, «Edifícios do Porto em 1833».

A partir das obras «A Filha do Arcediago» e «A Doida do Candal», percorrer-se-ão os espaços que lhes fizeram cenário, desde o Recolhimento das Meninas Órfãs de Nossa Senhora da Esperança, até à Rua das Flores, passando pela Rua de Trás da Sé, hoje de Dom Hugo, e pelo local onde outrora se ergueu o importantíssimo Mosteiro de São Bento de Avé Maria.

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MAI

VISITA ORIENTADA — MEMÓRIAS DE GUILHERME AMARAL: GERTRUDES COSTA LOBO

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Com ponto de encontro na Praça dos Poveiros onde, na antiga Rua de Santo André, viveu a família Costa Lobo, a visita seguirá para o Jardim Marques de Oliveira onde, se contará como terá ocorrido o encontro epistolar entre Gertrudes e Camilo. Seguir-se-ão as leituras de algumas das cartas e das páginas do diário de Gertrudes para Camilo. Por fim, a visita prosseguirá até o Cemitério do Prado do Repouso, onde se deu o encontro em pessoa, e onde, ainda hoje, jaz Gertrudes Costa Lobo ou, como quis Camilo eternizá-la: a Virgínia de «Memórias de Guilherme Amaral».

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#INFANTOJUVENIL

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OFICINAS PARA FAMÍLIAS — CARTAS DE AMOR E DE PERDIÇÃO #1

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Uma carta cuidadosamente escrita, bem-intencionada pode ser o ponto de encontro entre pessoas, gerações, línguas e ideias.

Atividade no âmbito dos 200 anos de Camilo Castelo Branco.

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MAR

OFICINAS PARA FAMÍLIAS — CARTAS DE AMOR E DE PERDIÇÃO #2

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Uma carta cuidadosamente escrita, bem-intencionada pode ser o ponto de encontro entre pessoas, gerações, línguas e ideias.

Atividade no âmbito dos 200 anos de Camilo Castelo Branco.

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MAR

OFICINAS PARA FAMÍLIAS — CAMILO EM POSTAIS POP-UP #1

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Esta oficina pretende dar a conhecer técnicas simples de construção de postais pop-up, a partir de imagens referentes à vida, obra e época de Camilo Castelo Branco.

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MAR

OFICINAS PARA FAMÍLIAS — CAMILO EM POSTAIS POP-UP #2

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Esta oficina pretende dar a conhecer técnicas simples de construção de postais pop-up, a partir de imagens referentes à vida, obra e época de Camilo Castelo Branco.

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#EM PONTO COM CAMILO

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EM PONTO COM CAMILO

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O autocarro ainda não chegou, mas estamos “Em ponto com Camilo”. Através da inserção de QR codes em paragens de autocarro, a iniciativa pretende levar a toda cidade trechos da obra de Camilo Castelo Branco, cuidadosamente selecionados por leitores voluntários da Biblioteca Sonora, num projeto inclusivo e acessível.

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