Nova 110
“Porque a experiência da aprendizagem da cidade ou do mundo não exclui o encantamento do mistério ou o sobressalto da descoberta”, acredita o seu diretor, Jorge Sobrado, o Museu e Bibliotecas do Porto aposta na pedagogia e no espanto para a sua programação dedicada a escolas e grupos. A oferta de mediação e educação para o ano letivo que há pouco começou faz-se de visitas, oficinas, derivas, jogos, pedipapers, caminhos e demais projetos e abordagens que as necessidades e vontades despertem.
Dentro da oferta de visitas-oficinas, as viagens acontecem nos vários núcleos museológicos e procuram incentivar à exploração e à experimentação dos universos dos navegadores e dos romanos, dos mistérios, dos animais (mesmo dos exóticos), dos retratos e até dos cheiros e do Rio Douro.
As atividades têm lugar nos vários núcleos do Museu do Porto, desde a Casa do Infante à Casa Marta Ortigão Sampaio, do Museu Guerra Junqueiro ao Reservatório ou ao Museu do Vinho do Porto, mas também ao Bibliocarro e às bibliotecas municipais. Sempre a criar momentos para pôr as mãos em ação.
As bibliotecas serão, claro, lugares de leitura com momentos de “Contos Criativos”, mas também de escuta dos autores essenciais – Sophia de Mello B. Andresen, Alice Vieira, António Torrado, Ilse Losa, José Jorge Letria e Luísa Ducla Soares – e de criação de personagens e histórias, de expressão da imaginação já que “Os Círculos Quadrados Existem” e várias sessões de contos para as várias idades.
A partir de abril, o Museu e Bibliotecas do Porto dedicarão, ainda, um extenso programa comemorativo dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril, com propostas também para escolas e famílias.
Para alunos dos três ciclos do ensino básico, haverá jogos e pedipapers em todos os espaços do Museu do Porto para, de forma divertida e exploratória, descobrir recantos, histórias e segredos da cidade.
Do museu para fora, os mais novos poderão também deambular pelas “Derivas”, a partir de um tema: seja a história do Morro da Penaventosa, as fachadas de azulejos, o Porto Medieval que vive entre a Ribeira e a Sé ou os elementos naturais do Parque da Pasteleira.
A exploração prossegue pelos “Caminhos do Romântico” e pelos percursos da Natureza, da Água, da Indústria, ou pela personalidade que foi Carlos Alberto.
A programação completa está disponível aqui.